terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Melhor presidente?

Vem circulando vídeo nas redes sociais mostrando que o último presidente da República foi o melhor do Brasil, por ter realizado maravilhas para os brasileiros.

Quem nunca ouviu falar do famoso provérbio popular, ah, mas ele fez 99% e tudo do bom e do melhor, mas…

Pois bem, mesmo que o ex-presidente do Brasil tenha implementado medidas e obras maravilhosas, brasis agora, em benefício dos brasileiros, a principal delas, talvez a mais importante da sua gestão, que representasse menos de 1% do seu governo, ele negou aos brasileiros, porque ela teria significado a real salvação da pátria contra a tomada do poder pelo deplorável sistema que se apoderou do país com o emprego de ações visivelmente espúrias, abominavelmente inconstitucionais, conforme mostram os fatos.

Certamente que o Brasil não estaria mergulhado nas trevas do governo esquerdista com a simples decretação da salvadora intervenção militar, que somente o ex-presidente, nas circunstâncias, teria poder para isso, com base na Constituição Federal, ex-vi do disposto nos artigos 37 e 142, tudo em estrita observância à prescrição das regras da legalidade administrativa predominante em nações sérias, evoluídas e civilizadas, em termos políticos, republicanos e democráticos.

Acontece que, sem motivação de relevância, capaz o suficiente para travar a adoção da mais importante medida de salvação nacional, afora a presumível covardia causada por medo de ser preso por oficiais generais subordinados  a ele, que deveriam ter sido imediatamente afastados dos cargos, porque ele tinha poder para tanto, o ex-presidente preferiu se omitir e negar a consagradora intervenção militar aos brasileiros.

Essa inaceitável e imperdoável omissão presidencial teve o condão de validar o sepultamento de quatro anos de governo o mais exitoso que ele tivesse sido, uma vez que as medidas implementadas pela intervenção militar, diga-se de passagem, em absoluta consonância com os ditames constitucionais, poderiam ter contribuído para as necessárias correções de todas as deformidades que predominavam e ainda imperam soberanamente no país, sob as forças malignas do nefasto sistema contrário ao bem dos brasileiros.

Pois bem, mesmo que se considere que o ex-presidente do país tivesse realizado excelente gestão, isso apenas estaria na compreensão de que todos os governantes têm, necessariamente, a obrigação de somente fazer as melhores obras em benefício da sociedade.

Isso de se realizar algo em benefício dos brasileiros faz parte das promessas e dos planos de campanha eleitoral, o que vale dizer que não se pode criticar o ex-presidente por ele ter deixado de realizar o que teria sido a sua principal medida de gestão, porque ela realmente teria sido a salvação do Brasil, só porque ele fez grande governo, que não teria valido coisa alguma em relação à importância da intervenção militar, que teria o poder de verificar, em especial, a regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas.

Na verdade, isso só conspira contra o governo dele e especialmente contra ele próprio, diante da certeza de que ele teria realizado governo consagrador, mas, exatamente no final da sua gestão, que tinha tudo para o toque final de heroísmo, ele simplesmente demonstra a degradante  marca de incompetência e antipatriotismo, ao deixar de decretar a intervenção militar, que certamente poderia ter evitado a retomada do poder pela nefasta esquerda, evidentemente caso se confirmassem as gravíssimas suspeitas de irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas, sob muitas dúvidas de manipulação no sistema eleitoral, que podem ter contribuído para a proclamação de resultados indevidos e irregulares, diante das dúvidas e suspeitas de fraudes, que ainda persistem, uma vez que não houve a devida transparência das últimas eleições.

Enfim, conclui-se o entendimento segundo o qual de nada ter valido o enorme sacrifício de se explorar a montanha, em caminhos cheios de percalços e dificuldades, se o último e decisivo passo tenha sido definitivamente em falso?

Essa metáfora pode-se perfeitamente se aplicar ao último presidente da República, que queira ou não, porque ele certamente irá passar para a história do Brasil como o mandatário fracassado, por ter permitido que a esquerda voltasse livre e soberanamente ao poder, quando ele tinha nas mãos os mecanismos constitucionais capazes de, ao menos, possibilitar a verificação da legitimidade sobre as últimas eleições presidenciais.

A conclusão que fica é a de que o Brasil e os brasileiros vão pagar, infelizmente, muito caro o preço pelas incompetência e mediocridade quanto à omissão na administração do Brasil, conforme mostram os fatos, quando havia motivos suficientes para a limpeza de irregularidades, mas nada foi providenciado, como era necessário, evidentemente em benefício da moralidade do país.

             Brasília, em 31 de janeiro de 2023 

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