O novo comandante da Força Aérea Brasileira
afirmou que assume a função mesmo com a "incompreensão" de pessoas
próximas, tendo afirmado que, "Como filho desta pátria tão idolatrada,
eu não fugiria à luta nem me furtaria à nobre missão. E que a incompreensão de
alguns mais próximos revertam-se em futuro entendimento".
O comandante da FAB declarou que "Estou absolutamente
convicto de que as Forças Armadas continuaram a usufruir dos projetos
estratégicos por parte da Presidência da República e do Ministério da Defesa,
assim como do tratamento gentil e harmonioso aos assuntos de defesa".
Ao passar o cargo, o ex-comandante disse, em discurso, que
presta continência a autoridades, não a pessoas, tendo afirmado que "Este
importante gesto de saudação militar, impessoal e que visa às autoridades, não
às pessoas. Hoje, em meu último gesto como comandante da Aeronáutica, a minha
continência selará a passagem da autoridade e responsabilidades que recebi do
meu antecessor ao nosso comandante líder.".
Em que pese o novo comandante da Aeronáutica
ter tido a sinceridade de mencionar a incompreensão por parte de seus
comandados, isso não afasta da sua índole a submissão ao comando de presidente do
país que é símbolo da insignificância ético-moral, que é fato completamente
inaceitável para os padrões de dignidade própria da entranha disciplinar que
permeia a integridade das casernas, onde o seu respeito foi consolidado no seio
dos brasileiros exatamente tendo por alicerce os inarredáveis princípios da
moralidade, da legalidade, da dignidade, da honestidade e principalmente a
intransigência com a esculhambação e a degeneração dos princípios cívicos e
patrióticos.
É positivo que o novo comandante da FAB
reconheça que tenha havido, por parte de outros militares, a incompreensão pelo
establishment vigente no país, em que cidadão visivelmente sem a mínima
condição de cidadania, em termos de representatividade quanto aos mínimos princípios
republicanos, em especial no que diz respeito à moralidade e à imaculabilidade,
na vida pública, ante a imperiosa necessidade da pureza referente à padronização
exemplar da dignidade para o exercício de cargo público eletivo, mas isso não
justifica que ele possa servir em submissão às ordens de socialista que já foi
condenado à prisão, em face de não comprovar, perante a Justiça, a sua
inocência com relação à prática dos crimes de improbidade administrativa, mais
precisamente sob a acusação do recebimento de propinas com recursos públicos.
É muito importante que seja ressaltada a
incompreensão de outros militares acerca do status quo de os militares
serem obrigados a bater continência para ex-presidiário com a vil condição moral,
por ultrajar de morte o sentimento maior do que representa a corporação militar,
que agora passa a ser vista com o fardamento manchado pela insensibilidade, nas
pessoas dos comandantes militares.
Esses comandantes se curvaram à sedutora
força do poder, em fácil aderência à índole da desonestidade, da criminalidade
e da impunidade, porque são esses e outros maléficos atributos que representam
a mentalidade do chefe do comandante das Forças Armadas, cujos titulares
mostraram a sua inexpressividade moral, ao se submeterem ao comando de político
igualmente insignificante, conforme mostram o seu histórico de ex-condenado à
prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A aceitação para os comandos dos principais órgãos
das Forças Armadas, sob a chefia de governo indiscutivelmente de índole corrupta,
conforme mostram os fatos históricos, em desabono aos princípios republicanos,
tem o condão de abonar o normal direito de se intuir que esses militares
concordam plenamente com a esculhambação e a desmoralização implantadas no
Brasil, cujos atos deprimentes e depravados nada representaram perante os elevados
princípios militares de moralidade e dignidade que existiam até então, que eram
salutares condutas e princípios antes exigidos não somente nas casernas, mas
também na administração pública.
Os militares que apenas tiveram a dignidade
de dizer que não aceitavam ser comandados por pessoa indigna para o exercício de
qualquer cargo público, quanto mais o de presidente da República, são
igualmente considerados indignos, porque somente a incompreensão, sem a efetiva
insurgência contrária à vergonhosa submissão à chefia de ex-condenado, diz,
enfim, que estão seguindo todos no mesmo barco da podridão da desonestidade,
concordando com a maléfica cartilha socialista da criminalidade e da impunidade,
dando o necessário respaldo das Forças Armadas ao regime criminoso mais deprimente
já impingido aos brasileiros.
À toda evidência, os militares brasileiros perderam
excelente oportunidade para a reafirmação dos consagrados pilares da dignidade e
do respeito, conquistados ao longo da sua heroica história, quando deixam de
compreender a delicadeza do gravíssimo momento político, para permitir que o
Brasil, a quem eles juraram defender, em especial, quanto aos princípios da
legalidade e da moralidade, que foram brutal e cruelmente agredidos com a passiva
aceitação de convivência, em harmonia, com ex-presidiário, sem expressividade
cívica, logo como chefe da nação, mesmo sendo ele o símbolo maior da
criminalidade contra a administração pública, conforme o envolvimento dele nos
esquemas delituosos do mensalão e do petrolão, com o agravante da falta de justificativas
contra as denúncias feitas à Justiça contra ele, que ainda responde a várias ações
penais.
É importante sublinhar também e em especial a
menção feita pelo ex-comandante da Aeronáutica, que apresentou vexatória
justificativa, por que ela era absolutamente desnecessária, diante da degradante
submissão dos militares ao regime socialista, de nítida índole da
desonestidade, à vista do seu histórico político-administrativo, quando ele
afirmou que prestava continência a autoridades, não a pessoas, como gesto de saudação
impessoal, em respeito à autoridade.
Não há a menor dúvida de que a continência
simboliza o respeito sim à autoridade, assim compreendida no estado da
normalidade da verdadeira, legítima e reconhecida autoridade revestida dos
atributos considerados normais e incontestáveis da grandeza e dos valores do
Estado, não tendo o menor cabimento, no caso, com relação à pessoa do atual
presidente dos brasileiros, que precisa, urgentemente, justificar, perante a
Justiça e a sociedade, o seu envolvimento em casos delituosos, cuja autoridade
não se confirma ante aqueles atributos de imaculabilidade.
O importante gesto de saudação militar, que é
impessoal, precisa sim ser dignificado, à vista do seu simbolismo de reverência
em recíproco respeito entre os interlocutores, tendo em vista a sutileza da compreensão
representada em mero gesto de cumprimento à dignidade humana.
Enfim, nas circunstâncias atuais, fica muito
claro que o militar substituído tentou, em vão, justificar o motivo da sua continência
à pessoa que não tem autoridade moral para merecê-la, ficando evidente que a
sua última continência é sim a confirmação, em nome de todos os militares, da
decadência e da indignidade de quem já mereceu altíssimos respeito e reverência
dos verdadeiros brasileiros.
Brasília, em 4 de janeiro de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário