O país volta a acompanhar, estarrecido, muito
preocupado e sem acreditar no que está acontecendo por trás das gigantescas
ondas de violência e barbaridade protagonizadas pelos integrantes dos grupos Black Block, os caras de rostos tampados
com máscaras, que, de forma impressionante e descontrolada, arrebentam tudo que
encontram à sua frente. Em sã consciência, não dá para entender como eles
conseguem infernizar e barbarizar, principalmente a tranquilidade da Cidade
Maravilhosa, quebrando vidraças de agências bancárias e revendedoras de
automóveis, considerados símbolos do capitalismo; pichando os prédios públicos
e privados e incendiando tudo ao seu redor, como ônibus, veículos, lixeiras e
tudo que possa servir de fácil combustão, com a finalidade de mostrar a
completa fragilidade da repressão, representada pela ridícula, despreparada e
incompetente das polícias militares, que não se cansam de correr atrás dos
vândalos e não conseguem prender ninguém nem evitar a destruição do patrimônio
público e privado. A situação
está tão fora de controle que grupo de manifestantes invade prédios públicos, joga
combustíveis pelas janelas, incendia dependências, pecha as partes externos dos
edifícios e arrasam instalações comerciais e bancárias e não acontece
absolutamente nada, porquanto os baderneiros ficam impunes e imunes a revides e
muito menos a repressão. A segurança, notoriamente deficiente e precária,
praticamente assiste ao descalabro e à degeneração da ordem pública, ante a
falta de atuação dos policiais que não passa de mero cerco, mediante cinturão
humano, em determinado local, na vã tentativa de reforçar a segurança de alguns
prédios públicos, que são sim mesmo impiedosamente arrebentados, pichados,
incendiados e dilapidados, sem que seja possível qualquer proteção para eles e
muito menos para os edifícios da sua proximidade, que são depredados da pior
maneira possível, em verdadeiro massacre ao patrimônio do Estado e dos
particulares. Com certeza, nos países desenvolvidos e evoluídos, o aparato
policial jamais compactuaria com as reiteradas ações deletérias de mascarados como
as que acontecem com frequência no país tupiniquim, em total tranquilidade e
livre de repressão e de punição. O certo é que a situação, há bastante tempo,
já fugiu do controle das autoridades policiais, que não esboçam reação capaz de
ao menos intimidar a sanha dos impolutos mascarados. Somente no país tupiniquim
e nas republiquetas assemelhadas há facilitação e benevolência com os
mascarados, que, em atuação em bando de enlouquecidos, ficam muito à vontade
para praticar vandalismo e quebra-quebra, enquanto a Polícia Militar se mostra
completamente impotente e incapaz de impedir a destruição e a baderna. Os
órgãos de segurança pública têm competência constitucional e legal para
proteger a sociedade e, para tanto, eles devem utilizar os mecanismos para
precaver que a violência seja capaz de aterrorizar a paz social e dilapidar os
patrimônios público e privado. Quando o Estado se torna incapaz de evitar que
os vândalos extrapolem o limite da racionalidade e da segurança, ele deve ser
responsabilizado pelos danos causados à sociedade, com vistas à reparação dos
prejuízos, por não ter disso capaz de evitá-los. Não há nada que justifique a
omissão da segurança pública, que é constituída e mantida justamente para
evitar que a paz social seja ignorada, maltratada e violada no que diz respeito
aos princípios fundamentais de proteção e de integridade pessoal e material.
Diante da
cristalina incapacidade das forças polícias militares de manter a ordem
pública, urge que as Forças Armadas sejam convocadas, na forma prevista na Carta
Magda, com vistas a prestar a sua importante colaboração nesse momento crucial
da sociedade, para protegê-la, implantar a tranquilidade e assegurar a paz
social, sem embargo de que os mascarados sejam devidamente punidos com penas
cabíveis, como forma pedagógica e disciplinar de se evitar a repetição desses
fatos lamentáveis. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de outubro de 2013
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