domingo, 8 de novembro de 2015

Rejeição ao partido governista


Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, o PT, que ocupa a Presidência da República desde o início de 2003, é agora o partido com maior rejeição no Brasil, em consonância com entrevista evidenciando que 38% dos brasileiros ouvidos apontam a legenda petista com menor preferência, tende a simpatia de apenas 12%, ou seja, para cada petista, há cerca de três antipetistas no país.
No ranking da rejeição, o PT é disparado o líder bem distante do segundo lugar, com extraordinária diferença de 30 pontos porcentuais a menos, em relação ao PSDB, que tem a rejeição de 8%, vindo em seguida o PMDB, com 6%, que aparece em empate técnico, também na segunda colocação.
O Ibope mede, pela primeira vez, a rejeição às legendas com pergunta específica, ou seja: “de qual desses partidos você gosta menos?”. A pesquisa não assegura que a onda antipetista está em seu ápice, mas tudo indica que a tendência do eleitorado se fortaleceu desde o ano passado, principalmente com as investigações objeto da Operação Lava-Jato, que revelou os podres no âmbito da Petrobras, envolvendo o PT e partidos de sua base de sustentação, como PMDB e PP.
Pouco antes da última eleição presidencial, em outubro de 2014, vencida pela presidente petista, o PT tinha imagem bastante “favorável” ou “muito favorável” para 41% dos eleitores, segundo atestava o Ibope, enquanto outros 46% dos entrevistados viam o partido de forma “desfavorável” ou “muito desfavorável”. De lá para cá, a parcela com opinião contrária ao PT cresceu para 70% e a favorável se reduziu para apenas 23%, demonstrando a decadência do partido, em tão pouco tempo.
Outro indicador do desgaste dos petistas é a evolução da taxa de preferência pela sigla, quando, em abril de 2013, pouco antes da onda de manifestações de protesto pelo país, o PT era o partido preferido por 36% da população, que foi o melhor resultado para a legenda em uma década.
A verdade é que os partidos políticos tupiniquins não têm o menor comprometimento com os interesses nacionais e com o povo, porque todos estão preocupados com a defesa de suas ideologias programáticas, no sentido de ampliar as articulações com vistas à dominação política e ao usufruto das benesses propiciadas pelo poder, em evidente degradação dos interesses da sociedade.
          Apesar de não ser da autoria de um grande general francês, a célebre frase de que o Brasil não é um país sério se materializou nacionalmente como marca registrada de nação ligada à depravação dos princípios republicano e democrático, dando azo aos partidos políticos sentirem-se muito à vontade para implementarem seus projetos com ideologias populistas e caudilhistas afeitos à ingenuidade e à simplicidade dos brasileiros, que não perceberam a exata contundência dos objetivos de dominação pretendidos pelo PT, que agora não consegue mais se firmar, diante das enxurradas de atos de incompetência administrativa e de corrupção, que redundaram na completa desmoralização dos princípios da administração pública, levando os brasileiros a deixar de acreditar nas falsas bonanças prometidas pelo PT.   
                                                                    
Por força de seus métodos reconhecidamente negativos e prejudiciais ao interesse da sociedade, o PT conseguiu ser a agremiação mais odiada da face terrestre, pela comprovada demonstração de desonestidade, incompetência, oportunismo, arrogância e prepotência de parte se seus integrantes, que contribuíram para a altíssima rejeição popular, conforme evidencia a pesquisa em apreço, graças à sua reafirmação de incompetência administrativa, que privilegia, sobretudo, a classe política dominante, tendo por objetivo a consecução da absoluta dominação e a perenidade no poder, não importando os fins empregados para se atingir os meios, que têm sido a predominância de seu lema ideológico.
          A oposição precisa, com urgência, levar a verdadeira mensagem à população sobre as maldades e os malfeitos protagonizados pelo partido que privilegio o populismo e o caudilhismo como razão ideológica, para se beneficiar da ingenuidade e da falta de informações das classes populacionais menos esclarecidas e culturalmente menos evoluídas.
Caso a oposição tivesse competência para mostrar, de forma didática e pedagógica, que o programa Bolsa Família tem finalidade assistencial do Estado, por ser financiado pelos bestas dos contribuintes, e não pelo governo de plantão, com certeza a situação sobre o entendimento a respeito do PT seria bem diferente e bem mais realista, uma vez que seria desmistificada para sempre essa absurda ideia de que somente o PT seria capaz de manter o aludido programa, quando ele já se integrou em definitivo às ações e políticas públicas do Estado e não pertence a nenhum governo, porque qualquer estadista, por mais mediano que seja, tem a consciência de que se trata de programa importante para a população e deve merecer tratamento prioritário, porém com a execução de maneira eficiente e efetiva.
É importante não se permitir que a finalidade primacial do Bolsa Família não se transforme em fins eleitoreiros e populistas, em benefício de determinado candidato, porque isso demonstra tão somente atraso de mentalidade dos homens públicos que tudo fazem para se perpetuar no poder, a exemplo do que ocorre com o atual governo, conforme o resultado do último pleito eleitoral, quando o eleitorado das regiões beneficiadas com o programa em causa deu expressiva votação à candidata oficial, demonstrando o uso indevido e injusto dos recursos públicos, em benefício pessoal ou partidário, quando, em termos democráticos, o que deveria existir era a utilização das políticas públicas em benefício do bem comum e do interesse dos brasileiros.
A verdade é que a pesquisa revela a exata realidade sobre a situação de precariedade representada pelo PT, na atualidade, cujo partido foi tragado, por suas arrogância e prepotência, tendo menosprezado, com abundância, os saudáveis princípios da competência e da moralidade, em nome da dominação política e da perpetuidade no poder, na tentativa da demonstração de superioridade sobre todos e tudo à sua frente.
É de suma importância que os brasileiros se conscientizem sobre a premência de se despertar quanto à real finalidade das políticas públicas e das atividades político-partidárias, que não pode se distanciar da verdadeira função de atendimento ao bem comum e ao interesse público, com embargo de objetivos relacionados à dominação política e à eternidade no poder. Acorda, Brasil!
          ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de novembro de 2015

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