Conforme notícia
divulgada no site da Cofemac, oito criminosos fortemente armados foram
surpreendidos por policiais civis de Minas Gerais, quando se preparavam para
explodir caixas eletrônicos do Banco do Brasil de uma cidade do interior do
estado.
No confronto com a polícia, sete bandidos, que
portavam forte armamento, foram mortos, sendo que o oitavo indivíduo do bando
foi atingido por vários tiros e se encontra internado em hospital.
De acordo com delegado chefe do departamento da Polícia
Civil de Montes Claros, que comandou a operação, a quadrilha era de São Paulo e
costumava realizar constantes ataques às agências bancárias em outras cidades daquele
estado.
Ele esclareceu que, por meio de monitoramento das
atividades do bando, a Polícia Civil percebeu que os criminosos tinham
planejado realizar ataque ao Banco do Brasil de Mato Verde e isso contribuiu
para que fosse preparado esquema eficiente da força militar, necessária a se
evitar a efetivação de mais um crime contra o patrimônio da sociedade.
A estratégia dos policiais começou com a ocupação
de áreas próximas da agência bancária, com o posicionamento de atiradores
especiais, tendo sido mobilizados quarenta policiais da elite da Polícia Civil,
sob proteção especial, para que os bandidos não os atingissem facilmente e o
resultado é que ninguém ficou ferido.
Segundo o comandante do aparato policial, os criminosos
chegaram em frente à agência bancária agrupados em uma caminhonete, altamente armados
e municiados com fuzis, metralhadoras, carabinas e pistolas, mostrando sua
quase imbatível força de ataque, em situação que já se tornou costumeira na
região.
O delegado informou que, diante da voz de prisão dada
aos bandidos, houve imediata reação, com disparos em direção aos policiais, que
revidaram em seguida e assim foi iniciada a troca de tiros, sendo que o
resultado, desta vez, pendeu para o lado da polícia. Ele disse que “(...) como éramos em vantagem numérica e adotamos
o fator surpresa, alcançamos um bom resultado na ação.”.
O delegado esclareceu que o bando exterminado, além
de realizar a explosão de caixas eletrônicos, também entravava nos prédios dos
bancos e explodia os caixas-fortes das agências.
O comandante da bem-sucedida ação policial acredita
que, com a quase completa eliminação do bando, por ter ficado apenas um
bandido, ainda em estado grave, essa forma de ataque não se repita por algum
tempo na região.
É
evidente que o objetivo da polícia é tão somente se evitar a ocorrência de
crimes e prender os meliantes, mas, nas circunstâncias, diante da violenta
reação dos bandidos fortemente armados, a única alternativa era mesmo
exterminar a erva daninha que vem aterrorizando e intranquilizando a sociedade
com explosão de agências bancárias pelo país afora, numa escalada sem
precedentes.
A
atitude eficiente e eficaz da polícia mineira precisa ser seguida urgentemente
pelas demais polícias do país, de modo que a criminalidade, notadamente no que
se refere à traquinagem de explosão de caixas eletrônicas, seja eliminada ou,
pelo menos, minimizada, porque a sua reincidência já ultrapassou os limites da
tolerância e ainda vem causando enormes prejuízos à sociedade, cabendo a
reafirmação da força de segurança para manter a ordem pública e a proteção e a
integridade do patrimônio dos brasileiros.
É
inadmissível que os bandidos tomem conta das cidades e promovam dilapidação do
patrimônio das pessoas e continuem impunes, desafiando as leis e as autoridades
constituídas, como se o país fosse terra de ninguém.
Urge
que os policiais civis mineiros disseminem as suas eficientes e eficazes técnicas
de combate à criminalidade, mostrando às demais polícias brasileiras que o
planejamento e a investigação precisam se antecipar às ações dos bandidos, para
que o crime não se perpetue com tanta desenvoltura como vem acontecendo no país
da criminalidade galopante. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 5 de fevereiro de 2017
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