Em
postagem no Facebook, uma pessoa vestida de colete estampado, no peito, o
verbete “F.....”, com naturalidade.
Na
minha ingenuidade, por desconhecer a enorme importância que essa palavra
significa para ela, mandei mensagem para essa pessoa dizendo que era evidente
que eu não tenho nada a ver com a vida dela nem com a de ninguém, mas ela é tão
linda, bastante inteligente, mais do que avançada, que merece a nossa cativante
admiração, no entanto, a palavra que consta do seu colete não combina com seus
atributos e certamente poderia muito bem ser substituída por outra similar, que
não agredisse a sua beleza natural.
Ao
contrário, poderia ser verbete que demonstrasse amor ao seu semelhante e não
ódio, desprezo como sugere a palavra que consta aí, como demonstração de
indiferença para com o seu semelhante.
Na
verdade, eu disse que sentia que ela, por seu encanto pessoal, tem muitos
admiradores e poderá ter muito mais se tivesse escrito, por exemplo: ame-se ou
outra palavra com conteúdo de solidariedade, respeito e amor ao próximo, porque
sei que o seu sentimento é de amor no coração e não de ódio às pessoas, mas o
que consta do seu colete acena para outra realidade.
Desculpe-me
pelo conselho, que se fosse bom não era dado, mas a ocasião me permitiu fazer
esta sugestão, para que a sua lindíssima pessoa seja cada vez mais valorizada
do que já é.
Eu
disse que seja absolutamente compreensível que ela possa viver da forma como
bem entender, em especial, na sua privacidade, mas, quando a nossa vida
interage com a sociedade, como no caso das redes sociais, há o sentimento natural
da necessidade da valorização do ser humano, em forma de aceitação do mútuo
comportamento de respeitabilidade social.
Eu
esclareci que acreditava que ela poderá amar ainda mais o seu colete, ao
colocar nele, inscrição de palavra que inspire somente o amor, na forma como
você defende acima, na subscrição do texto intitulado "Meu Colete",
onde fala, basicamente, do sentimento de amor ao próximo.
Com
todo respeito, a mencionada pessoa me respondeu, dizendo que a questionada
palavra não fere ninguém, salvo as pessoas que possam querer
emanar energias negativas contra ela e que o seu apelo à palavra questionada significa
que ela não se abate com a opinião das pessoas. Como desabafo natural, ela disse
que trabalha e paga as suas contas, sendo dona da vida dela e responsável por seus
atos. Ela disse que deu vontade de colocar a frase e não está nem aí se isso
possa contrariar a sociedade, por não viver sob a opinião de ninguém. Ela
afirmou que se ama, porque é completamente feita de amor. E disse que é triste ver
que as pessoas ainda julgam as outras por vestes; cor de cabelo; conta bancária;
partido político; religião; etc. e que as pessoas precisam saber que nada disso
define caráter e bons princípios. Ela disse que preza pelos bons e velhos
ensinamentos de boa conduta ministrados por seus pais.
Diante
dessas palavras respeitosas, eu disse a ela que eu tinha certeza absoluta de que
ela iria reagir exatamente na forma como se expressou, até mesmo de dizer que
as suas contas são pagas por ela e que ninguém tem que se meter na sua vida
etc. e isso eu já havia adiantado no início do meu texto, para deixar claro que
não quis fazer nenhuma crítica sobre comportamento, mas apenas sobre o uso de
uma palavra, o que não significa puder se ampliar e dá maior alcance, em
absoluto, ao sentido estrito da minha sugestão, porque isso ficou muito
evidente.
Eu
disse, em reconhecimento, que ela está coberta de razão, porque demonstra a coerência
dela de viver e cada qual viva à sua maneira, como melhor lhe aprouver.
Eu
lamento que ela tenha ressaltado, com veemência, que as pessoas julgam as
outras pela maneira como elas são, tendo citado, para justificar, as vestimentas,
a cor dos cabelos, a ideologia filosófica ou religiosa etc., além de ter
enfatizado os ensinamentos da sua criação e algo mais, como forma de dizer que
nada disso tem influência na vida dela.
Embora
ela tenha mencionado uma séria de situações, para não dizer que não aceita forma
de julgamento das pessoas, quero deixar muito claro, com muita ênfase mesmo,
conforme constar acima, que não fiz qualquer julgamento sobre ninguém, nem juízo
de valor sobre o que ela pensa, faz ou pratica, e muito menos critiquei a sua
criação, porque todo esse conjunto é algo muito sério e eu respeito, como
princípio, as idiossincrasias dos indivíduos, deixando claro que o cerne da
minha colocação inicial foi de tão somente sugeri a substituição da inscrita no
seu colete por outra com conotação mais condizente com a beleza dela, simplesmente
pelo fato, confesso, de desconhecer a extrema importância, para ela, do questionado
verbete.
Diante
dessas avaliações, eu disse a ela que importava mesmo era a felicidade dela,
não fazendo sentido o que os outros pensam sobre ela.
Procurei
deixar evidenciado que eu não tenho direito de ditar manual de conduta e comportamento
e nem foi esse o meu objetivo, porque reconheço que jamais deveria ter dito
nada, porquanto a minha intervenção tenha servido para realçar a beleza dela,
que é notória, e não combinava com a expressão do colete, embora eu tenha me
enganado redondamente, por fazer análise sobre algo que desconheço.
Eu
disse, se possível, por favor, esqueça tudo o que eu escrevi, salvo, frise-se,
sobre o seu encanto pessoal, porque isso permanece e é indiscutível.
O
que vale dizer que jamais voltarei a escrever comentário sobre a pessoa dela,
senão para elogiá-la.
Também
pedi desculpas por minha inoportuna intervenção, desejando que ela seja sempre
abençoada por Deus.
Logo em seguida, ela disse para eu não me preocupar, porque
o que ela expõe nas redes sociais está aberto a opiniões e que, em nenhum
momento, ela teria se sentido ofendida, porque as minhas intenções foram as melhores. Ela disse que a
palavra não é para menosprezar as pessoas.
Em
resposta a ela, eu disse que estava tudo bem, porque ela tem mesmo é que
aproveitar a sua exuberante juventude, sem ligar para o que os outros pensam,
ou seja, cada qual no seu quadradinho.
É
evidente que nós estamos em mundos diferentes. Eu vovô, com outra mentalidade,
marcada pela experiência de vida, e você, no verdor do pós-adolescente, é
normal que pensamos completamente diferentes, mas isso não vai ao caso, porque
o importante mesmo é o respeito que temos um pelo o outro.
Na
verdade, eu disse que me surpreendeu mesmo foi a naturalidade dela de expor
expressão que significa, literalmente, que a pessoa não está nem aí para com os
outros, quando está indignada, ou ainda sem paciência, e nada disso parece combinar
com a personalidade extrovertida dela, exposta nas redes sociais, que é cheia
de beleza e lindeza, além da evidente transparência de carregar muito amor no
coração.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 10 de agosto de 2019
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