sábado, 31 de agosto de 2019

Respeito ao patrimônio florestal


Em conformidade com fontes ouvidas pela Rádio CBN, há forte indícios de que há sim suspeitos que orquestraram ações criminosas em larga escala de incêndios e queimadas no Estado do Pará, em movimento coordenado com a intenção de protesto ao governo.
A ação da Polícia Civil do Pará promoveu levantamentos em diversas localidades do Para, com vistas ao colhimento de depoimentos, ao desfazimento de acampamentos e à apreensão de motosserras, motocicletas e tratores das pessoas investigadas, que estão sob suspeitas dos incêndios devastadores e criminosos.
Em paralelo às investigações, a Polícia Federal apura a realização do chamado “Dia do Fogo”, em que grileiros, empresários, comerciantes e fazendeiros teriam aproveitado, em ação orquestrada, para se organizarem para o início de “fogos de limpeza” especialmente em áreas de matas e terras públicas, para poderem fazer uso dos territórios que eram ocupados por reservas ambientais e livres de fiscalização.
A manifestação combinada teria ocorrido no dia 10 de agosto último, quando diversas áreas da região tiveram aumento expressivo de focos de incêndio.
A Polícia Federal sobrevoou os municípios paraenses de Altamira e Pacajá, com vistas ao levantamento das áreas atingidas pelas queimadas e dos prejuízos causados à natureza.
Sob a orientação e organização da Polícia Federal, também foram realizadas ações para se investigarem crimes ambientais em outros estados, inclusive com a presença de peritos criminais federais e outras autoridades ligadas às questões de terra.
Um senador pelo Amapá trabalha pela criação da CPI da Amazônia, para se investigar a verdadeira origem das queimadas criminosas, porque ele acredita na “A hipótese que trabalhamos é que o que está acontecendo na Amazônia foi um crime calculado. Não há ninguém que, em sã consciência, acredite que o que está acontecendo na região é uma obra do acaso. É uma ação coordenada, atos calculados”.
É importante que se diga que as queimadas realmente existem, mas em localidades não muito distantes das povoações, em quantidade sim preocupante, mas nem tanto a ponto de haver generalização, como se toda região Amazônica estivesse sendo dissipada pelo fogo, como tem sido assim entendido pela opinião pública internacional e mais ainda brasileira, que tem interesse em queimar de vez a imagem do governo, dando a impressão de que aquela região se encontra abandonada, de modo a dar azo ao interesse de nações que já se mostraram ávidas em dominá-la, a exemplo da França.
Convém que o governo tenha inteligência para  informar, com o máximo de detalhes, a verdadeira situação sobre o que realmente significam as queimadas, em termos proporcionais, por exemplo, da região amazônica de tantos quilômetros quadrados de área florestada, apenas há o desmatamento de X extensão, sendo que os incêndios deste ano atingiram a área que representa Y da totalidade da Amazônia brasileira, tendo por base levantamentos promovidos por entidades especializadas e respeitadas quanto ao conhecimento da questão inerente às queimadas, o que contribuiria para, pelo menos, minimizar enormes especulações sobre o tema que tanto interessa ao mundo que se preocupa realmente pelo meio ambiente.
O governo precisa ter competência para lidar com os algozes que não estão nada preocupados em distorcer os fatos e acusá-lo, à sua maneira, e essa propagação de informações sensacionalistas poderia ser evitada ou minimizada, à vista de informações atualizadas, precisas e consistentes sobre o que realmente vem acontecendo com relação às queimadas, em especial no que tange a sua abrangência, em relação ao total da floresta brasileira, fato que se evitariam maiores desgastes desnecessários.
Agora é de se lamentar profundamente que esse horroroso crime à natureza seja protagonizado justamente por grileiros, empresários, comerciantes e fazendeiros, na forma das suspeitas levantadas pelo governo, ou seja, são pessoas que têm a obrigação de zelar pelas integridade e preservação da natureza, do meio ambiente onde eles extraem as suas riquezas, que deveriam fazer uso exclusivamente de instrumentos e equipamentos ligados aos cuidados e à proteção da região Amazônica.
Causa perplexidade que essas pessoas possam concorrer, de maneira deliberada, para causar danos às florestas, ao meio ambiente, em alarmantes proporções e possam ficar impunes, em que pese se tratar de gente que está na região se beneficiando das riquezas naturais dela, tendo por isso o dever de defender a sua integridade, fato que denuncia, de maneira clara, a total maldade do homem.
          Nessa questão sobre o controle da soberania nacional, convém que o governo promova ampla e profunda reavaliação acerca das atividades das ONGs que estão instaladas, em alarmante quantidade,  na região amazônica, de origem estrangeira, na sua maioria, praticando pesquisas que interessam, por óbvio, aos seus países, por quem são patrocinadas, em termos financeiros.
          Convém que essa reavaliação tenha por objetivo conhecer o que cada qual realiza especialmente e se também em benefício do Brasil, tendo o alto interesse delas em se manterem instaladas em território tupiniquim, de modo que aquelas que não apresentarem nada aproveitável ao Brasil, em termos substanciais, precisam perder imediatamente a autorização de permanência em terras brasilis e voltar para seus países, como forma de indispensável assepsia da influência estrangeira indevida em terras brasileiras, tendo em vista que essa medida não resultará qualquer prejuízo aos interesses nacionais.
Não há dúvidas de que o momento é extremamente propício para que o governo mostre a imperiosa necessidade do controle sobre a região Amazônica, principalmente tirando de circulação os malfeitores que tantos prejuízos já causaram ao meio ambiente brasileiro, além de anunciar medidas capazes de efetivo controle sobre a reincidência das queimadas.
O precisa aproveitar o resultado do desastre para, em cima dele, serem adotadas severas e amplas medidas de correção, controle e punição, de forma exemplar e que os autores dessa tragédia sejam severamente punidos, com prisão, perda das terras por eles ocupadas e obrigação da reparação dos danos causados ao meio ambiente, em especial com a obrigação do reflorestamento das áreas degradadas, para que as medidas adotadas possam servir de exemplo disciplinar e pedagógico, com vistas a se evitar tanta violência à flora e à fauna brasileiras.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 31 de agosto de 2019

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