Diante dessa situação, tenho escrito mensagens dirigidas a ela com o
intuito de mostrar que não é nada disso, porque analiso fatos da vida e casos
abordando circunstancialmente cada situação em que, normalmente, até posso ser um
pouco mais rígido, porém muito em face dos fatos examinados, sob criteriosa
análise imparcial, justa e sensata, conforme procuro mostrar nas mensagens a
seguir, que se referem a cada caso em que exponho o meu entendimento, sub
censura.
Impeachment do presidente da
República
Estou torcendo para que
o presidente brasileiro finalmente resolva tomar posse no cargo para o qual ele
foi eleito.
Até agora ele só
alimenta muitas confusão e trapalhada, quando poderia ter ficado calado e
resolvido cuidar exclusivamente do governo.
Eu tenho o maior interesse
que o presidente resolva trabalhar como verdadeiro estadista, cuidando
exclusivamente dos interesses do Estado.
Não tenho interesse
qualquer pelo impeachment do presidente.
Como brasileiro que ama
a pátria, tenho interesse que o Brasil seja governado apenas com
competência, eficiência e responsabilidade.
Quem acredita na guerra
é porque não tem segurança no governo, infelizmente.
Eu sou muito realista e
vejo os assuntos com meus olhos e tiro as minhas conclusões com base no
conjunto dos fatos.
O recuo do presidente da República
O presidente do país recuou
no momento certo, porque ele foi ameaçado de impeachment pelo Centrão, ou seja,
no dia 7 setembro, ele recebeu o ultimato no sentido de que não haveria
possibilidade de reunião do Conselho da República, como ele tinha anunciado em
discurso para o povo, que seria discutida medida referente à aprovação do
Estado de Sítio, com posterior adoção das medidas de exceção para punição de ministros
do Supremo e foi a partir daí que a porca enrolou o rabo e a coisa ficou feia
para ele, que só lhe restou pedir arrego, para salvar o cargo, porque as suas
palavras foram muito pesadas contra o Supremo, tendo despertado tremendo alerto
no jogo político da República.
Afora isso, outras ilações
esfarrapadas podem surgir, porque há quem acredite até mesmo em versão
mirabolante.
Fuga do país depois do comunismo
Não sei que mentalidade
é essa de querer fugir do país!
Por que pensar que o Brasil
pode vir a ser comunista?
Não entendo, porque eu vivo no mesmo mundo que você.
O que pode acontecer é
que eu tenho mentalidade menos desenvolvida do que muita gente e posso não
enxergar o que as pessoas veem, ou seja, até passa ser que eu viva noutro
mundo, mas por não ter capacidade de enxergar o que as pessoas inteligentes estão
vendo, embora eu veja bastante coisa a meu modo de interpretar os fatos,
exclusivamente no limite dos meus parcos conhecimentos, que não chegam a vislumbrar
o que poderá acontecer no futuro, como nesse caso de se preocupar com a
possibilidade de o Brasil se tornar comunista.
Acho muito interessante
que a gente se preocupe com o presente, torcendo para que o presidente se conscientize
que ele precisa se concentrar nos problemas do momento, porque, se ele
conseguir sucesso, certamente que será reconhecido por suas obras importantes e
se elegerá com o mérito do trabalho operoso dele.
Estão criando fatos que
não condizem com a realidade é as pessoas estão acreditando e até entrando em
antecipado desespero sem causa e isso não é bom, porque não contribui para nada,
salvo para infernizar a vida das pessoas.
Julgamento precipitado
Você precisa entender,
nos seus julgamentos, que há pessoas enxergam detalhes onde outras não
conseguem e é exatamente o que pode estar acontecendo comigo, por exemplo, que
não vejo no presidente do país senão como pessoa que não tem limite para
nada, preferindo cultuar a insensibilidade nos seus atos, conforme mostram
muitos fatos protagonizados por ele.
Nesse caso do Supremo a
única coisa que ele poderia fazer, por ser estadista, era impetrar recurso em
caso que envolva interesse público, porque isso faz da praxe oficial, nos
termos do ordenamento jurídico, e ainda se a demanda prejudicar interesses do Estado,
mas isso não é porque eu acho ou quero, mas sim porque é assim que deve
proceder o verdadeiro estadista.
É porque faz parte da
liturgia oficial, que diz que o presidente do país deve cuidar exclusivamente
dos assuntos do Estado.
Não passa de pura
insanidade as autoridades da República ficarem se digladiando em arena pública,
porque os assuntos de interesse público são analisados, discutidos e resolvidos
nas vias competentes e nunca sob inúteis críticas e acusações em público, à
vista da necessidade da preservação e da dignificação da relevância dos cargos públicos
envolvidos.
O que quero dizer é que
as pessoas inteligentes conseguem enxergar qualidades em determinadas
atividades públicas, enquanto eu, por mais que me esforce, vejo enorme
dificuldade para enxergá-las, em especial aquelas vindas do presidente do país.
Isso só consegue
mostrar que as pessoas são diferentes mesmo e precisam se respeitar, em termos
de opiniões.
Fico feliz que você
tenha conseguido alcançar o nível elevado de enxergar bondade em tudo, porque
isso só acontece com as pessoas iluminadas.
Eu me contento com meus
parcos conhecimentos e ainda me atrevo a escrever um montão de bobagens.
Desculpe as minhas
tacanhas opiniões, porque elas somente satisfazem a mim, que sou exatamente
assim como sou, assim como você é, que deve se satisfazer do jeito que é, não é
mesmo?
Em defesa da verdade
O que eu vou dizer aqui
é em defesa da verdade.
Alguns bolsonaristas
fazem comentários sem terem o mínimo de conhecimento sobre o assunto e outras
pessoas o aplaudem.
Nesse caso, o ministro
do Supremo pode estar errado.
Eu não tenho como avaliar
o mérito do caso, por desconhecer os elementos em detalhes.
Agora, o erro
gravíssimo é evidenciado pela parte envolvida e prejudicada, por aceitar
passivamente a decisão do Supremo, sem recorrer e mostrar a verdade sobre os
fatos, principalmente quando a decisão precisa ser reformulada.
É do seu direito apenas
recorrer, nos termos da ampla defesa e do contraditório, para mostrar que o
ministro incorreu em erro e o Supremo precisa corrigi-lo rapidamente, de modo a
desmascará-lo.
Para quem não sabe,
nesse caso, a verdade é que o ministro decidiu sem o parecer da PGR, exatamente
porque ela não respondeu ao pedido previamente formulado por ele, que não tem
obrigação de esperar o parecer, depois do prazo razoável, e muito menos acolher
os termos dele, porque a decisão do ministro, no processo, é soberana.
É lamentável que as
pessoas fiquem fazendo juízo de valor sobre assuntos que não têm completo conhecimento,
em especial, jurídico, sobre a causa, porque isso dificulta a compreensão e
ainda contribui para distorcer a verdade.
Se a parte envolvida
recorresse, em todos os casos, se contribuiria para que as pessoas fossem bem
tolerantes e agredissem menos a sensibilidade humana.
Brilhante defesa do ministro?
Eu não fiz defesa de ninguém, porque apenas quis mostrar um
caso juridicamente viável, de forma mais didática possível e que é pura
realidade.
Agora, se as pessoas
preferem continuar entendendo como lhes bem convier, tudo bem.
Eu estou querendo
esclarecer que a decisão do ministro, qualquer ela que seja, cabe recurso pela
parte prejudicada, justamente para se esclarecer os fatos, mas isso não vem sendo
feito, exatamente porque o presidente do país e seus seguidores preferem não
recorrer, porque só assim eles têm motivos mais do que suficientes para ficarem
no eterno mimimi e ainda se acharem de vítimas e perseguidos, conforme é a
ilação que se pode extrair dos fatos.
Por favor, eu espero
que este esclarecimento seja o complemento do anterior, para se perceber que eu
gostaria de mostrar a versão mais realista possível, sem partidarismo algum,
porque eu tento mostrar a minha visão sobre os fatos, imune à ideologia, que
nos últimos tempos vem “cegando” as pessoas, que passaram a enxergar somente
aquilo que lhes interessam.
Na declaração à nação,
o presidente disse que vai recorrer das decisões do Supremo e é assim que se
procederem as pessoas interessadas em esclarecer os fatos e não insistirem na
vitimização, porque isso não resolve absolutamente nada.
Bater no presidente?
Eu gostaria, em forma de apelo, que alguém aponte, por
questão de justiça, onde eu elogio quem quer que seja e bato forte no
presidente.
É preciso se atentar que tenho procurado analisar fatos específicos,
absolutamente sem paixão e com isenção e justiça, apenas cingindo aos
acontecimentos e opinando a respeito do assunto enfocado.
Se tiver que descer o malho, eu faço sempre com a mesma medida para
todos os casos.
Eu não tenho, de forma alguma, nenhum bandido de estimação, porque isso
não faz parte da minha índole.
Procuro seguir a linha de conduta de extrema neutralidade, inclusive
respeitando as opiniões contrárias às minhas, à vista dos saudáveis princípios republicano
e democrático.
Não tenho um pingo de inveja de quem pensa muito além das minhas ideias,
porque imagino que ainda preciso aprender bastante sobre os fatos da vida.
O respeito mútuo
Eu sei perfeitamente do seu corinho por mim e isso eu sempre deixo como
claro nos meus relacionamentos com você.
Agora, é preciso que eu diga os motivos pelos quais eu tenho escrito,
que não é a favor senão da verdade, que é o que tem sido o meu propósito,
sempre respeitando a opinião das pessoas.
Eu não quis, em absoluto, fazer avaliação se você respeita ou não as
pessoas, porque foge da minha personalidade, tanto que deixei clara a minha
admiração por sua pessoa.
Eu procurei mostrar, repito, evidentemente em minha defesa, o porquê de
escrever como escrevo e que muitas pessoas, não é só você, acham que eu fico só
acusando o governo e defendendo a parte podre, e isso não é correto, sob a
minha avaliação.
Por gentileza, peço que me compreenda, porque os meus erros fazem parte
de ser humano, aproveitando para reafirmar o meu melhor respeito à sua pessoa,
que conhece como ninguém as melhores trilhas da difícil vida e tem reais
condições de nos ajudar com bons ensinamentos de vida.
Desculpe-me se eu fui infeliz em tentar me justificar, mas o que fiz,
tentando me explicar, qualquer um faria, tendo por propósito justamente a busca
da verdade.
Agradeço muito que você me compreenda e me desculpe, como forma da
valorização da nossa irmandade, que é muito importante e precisa ser cada vez
mais estreitada.
“Ainda bem que você só fala bem
deles...”
Não
entendo o sacarmos, posto que eu nunca falei de bem nem de mal de ministros do
Supremo nem de ninguém.
Tenho dito e isso é verdade, só não ver quem não quer enxergar, que as
pessoas sancionadas extrapolam o limite legal da liberdade de expressão e isso
não é permitido, diante da legislação penal, que possibilita a aplicação de
penalidade a quem abusa de agressões, conseguindo denigrir a imagem e moralidade
de autoridades da República.
Não tenho conhecimento de ninguém que tenha sido preso, qualquer pessoa,
que critique o Supremo, apenas de forma moderada e respeitosa, sem necessidade
de atingir pejorativamente a honra ou a dignidade de ninguém.
É preciso se avaliar os fatos com justiça e ponderação, como tenho
procurado fazer, com muito respeito e responsabilidade cívica.
Outra aspecto da maior importância é não se deixar ser dominado por
opinião dos outros, que são úteis, mas é preciso que sempre prevaleça a opinião
de cada um, a nossa.
As pessoas fazem horrorosas críticas à atuação do Supremo e eu também faço,
mas eu ajo com equilíbrio e racionalidade e explico.
Sob o meu prisma de avaliação, qualquer decisão, por mais abusiva e
absurda que seja do Supremo, cabe recurso, na forma legal, exatamente para se
mostrar a inconsistência dela, precisamente em harmonia com os princípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório, como se faz normalmente nos
países sérios e civilizados, onde as demandas se resolvem por meio do diálogo,
sob a égide dos princípios da tolerância e da civilidade.
Aqui tem funcionado exatamente ao contrário, em que as pessoas preferem
fazer duras críticas e até ameaçarem de morte ministros, conforme mostra crônica
que fiz recentemente, que são medidas inúteis e irracionais, uma vez que a
Justiça tem obrigação legal de julgar todos os recursos impetrados contra as
suas decisões, mesma aquelas consideras ilegais ou fora do prumo.
Verifico que as pessoas não têm o cuidado de saber e avaliar o que a
pessoa punida teria dito em forma de agressão ou ameaça aos ministros do
Supremo, porque ela conclui que o sancionado é anjo e não merecia ter sido impedido
de exercer a "liberdade de expressão", mesmo que o seu limite tenha
sido mandado para o espaço sideral.
Prefiro analisar os fatos segundo os elementos de que disponho, para se
evitar cometer injustiças, porque é sempre doloroso ser acusado do que não se
faz.
Respeito muito a sua opinião, por considerar pessoa com muita sabedoria
e agradeço por suas ricas lições de vida.
O desejo do melhor
Na minha maneira de escrever, ao contrário do que as pessoas possam
intuir, eu sempre torço para que as coisas aconteçam da melhor maneira
possível, tanto que não me canso de analisar os inúmeros casos falhos do
governo, cujo esforço é no sentido de que os erros sejam evitados ou até
minimizados, porque a concordância com eles é que o faz com que nada melhore nunca.
Eu não visto a carapuça, nesse caso, porque tenho absoluta certeza de
que a minha verdade incomoda muita gente, exatamente porque ela é diferente da
verdade de muitas pessoas que acham que são donas da verdade e são, mas a seu
modo, que precisa ser respeitada também e é o que tenho procurado fazer, com
toda sinceridade, justamente em respeito aos princípios humanitário e democrático.
Se eu quisesse o pior, eu simplesmente ficaria calado no meu canto,
acovardado como muitos fazem, sem criticar, mas o faço com o melhor propósito
possível, em harmonia com o salutar princípio da liberdade de expressão, bem
assim em atenção ao amor ao Brasil.
Ante o exposto, penso que as mensagens acima mostram o meu verdadeiro sentimento
de que o governo precisa ser repensado completamente quanto à sua filosofia
político-administrativa, de modo que o seu modelo de desempenho se coadune, o
mais rapidamente possível, com o formato verdadeiramente republicano, no
sentido do despojamento do projeto voltado para a reeleição do presidente do
país, que, ao contrário, precisa privilegiar a defesa do interesse público,
porque esta é a essência do governo de verdade, competente e responsável.
Brasília, em 18 de setembro de 2021
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