O Brasil foi abalado com a incidência de mais violência contra o ser humano, em que dois criminosos atiram em cidadão, o matam e ainda levam o seu veículo, em plena via pública e em local onde tudo foi filmado, mostrando a indiscutível situação de deplorabilidade que se encontra a segurança pública brasileira.
A
vítima estava a apenas um dia para
completar 30 anos, mas quis o destino que ele fosse o alvo desse bando de alucinados,
que não têm limite quanto à insensatez na prática de crimes bárbaros, tendo o
beneplácito da impunidade, em país sem leis penais capazes que seriam para pôr
freias ao descalabro extremamente inadmissível.
É
visível a falta de sentimento humanitário por parte das autoridades públicas
incumbidas de cuidar da segurança das pessoas e do seu patrimônio, à vista
desse horroroso caso, que estarrece a todos, mas nada, absolutamente nada
acontece, como se a preciosa vida não tivesse a menor importância, diante da passividade
que se observa perante tão grave acontecimento, quando isso, ao contrário, era
para se motivar verdadeira revolução, em termos de medidas preventivas contra a
delinquência, que, infelizmente, se banaliza no dia a dia, justamente nas “barbas”
do poder público ou mais precisamente do governo e dos congressistas.
É
muito triste que mais uma vida jovem seja acabada, destruída no piscar de
estampido da bala de revólver, de maneira tão natural e em situação que já se tornou
corriqueira, como, por exemplo, qualquer ato lícito sem sentido, pela ação violenta
do exercício da criminalidade, que só aumenta a delirante barbárie, em progressão
alarmante e incontrolável, diante da visível inação de governantes muito bem
protegidos, sob segurança máxima, paga, pasmem, justamente pela população que
cada vez mais fica à mercê da criminalidade, quando ela deveria contar com segurança
plena, de maneira prioritária, e não quem se omite na manutenção da proteção da
sociedade.
Esse
lamentável episódio serve apenas para alimentar estatística oficial, sem tocar ou
atingir em nada a sensibilidade nem a responsabilidade primária das autoridades
públicas incumbidas da segurança pública da população, quando isso deveria ser
o contrário.
Ou
seja, o caso é tão grave que deveria servir para se chamar a atenção das
autoridades incumbidas de zelar pela segurança da sociedade, no sentido de que
algo está realmente errado e, de consequência, é preciso agir, com o máximo de urgência,
para se evitar a incidência de outras e muitas desgraças como essa, que têm o
condão de abalar toda sociedade, à vista da mais sublime importância da vida humana.
Os
muitos e até múltiplos casos semelhantes a esse já poderiam ter servido de motivação
para a iniciativa de medidas severas e efetivas de repressão à criminalidade,
que vive seu bando livre e muito à vontade para perturbar exatamente quem
trabalha, produz, gera emprego e paga altíssimos tributos, justamente também
para contar com a necessária segurança de incumbência do Estado, na forma constitucional.
A
propósito sobre esse tema, a obrigação de proteger os brasileiros e seu
patrimônio tem sede no artigo 144 da Constituição Federal, que estabelece que a
segurança pública é dever do Estado, que é direito dos brasileiros, ou seja, o governo,
à toda evidência, não vem observando, com o necessário rigor, a proteção da
sociedade e ainda não se conhece qualquer iniciativa por parte dele, no sentido
da priorização de políticas públicas para acabar, em definitivo, com a
bandidagem no Brasil, por meio de legislação duríssima contra essa ação
delituosa que só inferniza os brasileiros de bem.
Como
compreender que as autoridades constituídas mereçam total proteção e ainda dentro
dos palácios, enquanto o tratamento da população é o pior possível, em termos
de segurança pública, como que dizendo que ela se vire ou se exploda, ante a ação
violenta da bandidagem?
A
incoerência do governo é gritante e absolutamente injustificável, quando ele se
dispôs a priorizar a facilidade para a aquisição de armas de fogo e munições para
a sociedade, o que, nesse particular, até possa parecer justo, porque é forma
inteligente dele se livrar do dever constitucional de cuidar diretamente da
segurança pública, nos termos da Constituição, quando transfere para o cidadão
a incumbência de se defender por conta própria, exatamente porque o governo
deixa de investir em segurança pública, foto este que caracteriza e patenteia
verdadeiro crime contra a população que não tem condições de se armar e se proteger.
A
verdade é que, em termos de segurança pública, o governo precisa, com a devida
urgência, priorizar a implementação das medidas inerentes ao seu dever
insculpido na Lei Maior do país, mediante a ação, em especial, de fechar o
cerco, em definitivo, contra a criminalidade, no sentido de radicalização inclusive
da extinção também das suas raízes, para que a sociedade possa viver na paz que
apenas faz jus e merece, porque o presidente eleito tem na sua bagagem a proteção
da sociedade, como uma das prioridades.
Essa
forma omissa e irresponsável de tratamento da segurança pública, de somente enxergar
e priorizar o que interessa ao governo, com total menosprezo ao que estabelece
o texto constitucional, não condiz com a responsabilidade e a competência de
quem precisa proteger a sociedade, quando apenas acha de se dedicar suas ações
para determinada parte do problema, ficando totalmente a descoberto setor ainda
mais prioritário, em termos de segurança pública, quanto mais que é exatamente
este que figura em texto constitucional carente de segurança.
Diante
da calamidade pública que afeta direta e mortalmente a competência
governamental, no que diz à visível falta de medidas capazes de exterminar a
criminalidade brasileira, conforme mostram os fatos, a população pode ser
considerada cúmplice com incompetência de gestão pública, nesse particular,
porque aceita passivamente, evidentemente sem reclamar, urgente adoção de
medidas saneadoras, porque é o mínimo que compete à sociedade com o menor nível
de conscientização cívica e humana.
É
preciso que os brasileiros de bem tomem atitude enérgica em prol da própria proteção,
exigindo que os governantes e os políticos se conscientizem, com o máximo de
urgência, para a completa reformulação das políticas referentes à segurança e à
proteção da sociedade, de modo que o contribuinte passe a ter plenas condições
de viver com segurança, paz e tranquilidade, à vista do dever do poder público
expresso no art. 144 da Constituição Federal.
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