O
instituto Datafolha acaba de divulgar pesquisa de intenções de voto, mostrando
que a eleição presidencial de 2022 segue no cenário dos levantamentos realizados
em julho, em que o ex-presidente da República petista venceria o atual presidente
do país, no caso de segundo turno disputado entre ambos.
O
levantamento foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, mostrando que
o petista teve 27% (antes tinha 26%) e o atual presidente teve 20% (antes tinha
19%), o que mostra a estagnação da corrida presidencial.
De
acordo com a pesquisa em tela, no segundo turno, se a eleição fosse agora, o
petista teria 56% (antes tinha 58%) contra 31% do atual presidente (o mesmo
índice da pesquisa anterior).
O
Datafolha esclarece que foram consultadas 3.667 pessoas, distribuídas em 190 cidades
brasileiras, entre os dias 13 e 15 de setembro, não tendo sido esclarecidos os
parâmetros empregados na pesquisa, se presencial ou por telefone, com indicação
de nomes ou sem citação de nomes, entre outros detalhes que podem influenciar
no resultado da pesquisa.
Por
sua vez, com base no resultado dessa consulta, o atual presidente do país segue
com sua reprovação em tendência de alta, chegando a 53% entre as pessoas
pesquisadas, que é o pior índice conhecido no seu mandato, fato este que acena
para a melhoria do desempenho do governo, evidentemente na avaliação dos
consultados.
A
reprovação do atual presidente, entre os consultados em julho, tinha ascendido a
51%, no quesito ruim ou péssimo, o que já havia sido considerado recorde presidencial.
No
sentido contrário desse cenário, a avaliação positiva do presidente diminuiu
para 22%, enquanto a pesquisa anterior, em julho, esse índice era de 24%, que
era o pior de seu mandato.
Os
especialistas políticos avaliam que a queda na avaliação do atual presidente
tem como motivação a tensa semana que o governo se viu obrigado a enfrentar, em
meio do temor da possível edição de medidas com viés golpistas, em face de discursos
com tendências autoritárias, pronunciados no dia 7 de setembro, que culminaram
com o estratégico e histórico recuo do mandatário, que optou pela divulgação de
“Declaração à Nação”, tendo por finalidade a pregação da harmonia e da pacificação
no seio dos poderes da República.
O
que chama a atenção, de forma colossal, precisamente para fins de avaliação mais
justa da pesquisa, o fato de que o Brasil tem mais de 150 milhões de eleitores
e aproximadamente 5.568 municípios, mas a consulta, em princípio, com sentido tendencioso,
conclui, sob segura afirmação, com base em tão somente 3.667 pessoas, o que
equivale a milésimos (menos de 1%) dos eleitores habilitados e ainda sem a confirmação
se elas são realmente eleitoras, em consulta feita apenas em 190 municípios,
algo em torno de 3,35% da totalidade e ainda sem a indicação das regiões e
localidades, porque o Nordeste pode pesar mais para um candidato e o Sul
inverte a tendência, para o outro, o que se evidencia enormes atrocidades e
disparidades científicas, em termos de pesquisa competente.
Ou
seja, a meu juízo, trata-se da maior irresponsabilidade se dizer que o
candidato sicrano ganharia a eleição com base nesses dados fajutos e sem a
menor consistência, diante da fragilidade dos elementos disponíveis, que representam
gritante parcialidade, salvo se a intenção seja realmente de iludir os bestas de
brasileiros que acreditam em fatos fantasiosos como sendo verdadeiros.
É verdade tão importante quanto à preferência
dos supostos eleitores pesquisados, mostrando que votariam no candidato
presidencial petista, é precisamente a nítida camisa de força resultante da
consulta, com a indicação que pode ser considerada nada animadora de os
brasileiros terem ou serem obrigados a optarem por um dos dois homens públicos
que até podem ter algumas qualidades, em termos de contribuição socioeconômica
do Brasil.
Agora,
não deixa de ser extremamente preocupante que os brasileiros não tenham condições
de vislumbrar sobre a necessidade de mudanças radicais que precisam ser implementadas,
com urgência, na escolha do mandatário do Brasil, levando-se em consideração,
em especial, o tanto dos conhecimentos sobre a vida pregressa dos candidatos que
lideram a corrida presidencial, evidentemente na presunção de que, daqui a mais
de um ano da eleição, sejam eles apontados como as principais lideranças
políticas.
Nesse
contexto, seria importante, como essencial avaliação, visão cuidadosa e panorâmica,
em forma de síntese sobre o histórico curricular da personalidade referente do
trabalho já desenvolvido por eles, de modo a se aquilatar as condutas éticas e
moral, a capacidade de iniciativa, a contribuição afirmativa, a sensibilidade humanitária,
o amor às causas do interesse público, o sentimento demagógico, o espírito
fisiológico, o compromisso com a verdade e a transparência dos atos públicos, a
devoção à eficiência da máquina pública, em termos de economicidade e reformas
estruturais, entre outros quesitos valiosos como contributos ao desenvolvimento
socioeconômico do Brasil.
Com
base no sentimento prevalente de muitos brasileiros, a melhor alternativa não
se encaixaria em nenhum dos referidos homens públicos, à vista de muitos fatos
que não são do agrado geral a satisfazerem à plenitude das exigências, em conjunto,
de que tratam os princípios da competência, da eficiência, da efetividade, da
moralidade, entre outros, que são importantes na gestão pública e que não foram
atendidos sob a gestão de cada um deles, de per si, conquanto a presença de
ambos na política tem sido objeto de permanente questionamento por parte de
brasileiros e isso é notório e indiscutível, ante a evidência de fatos da
história republicana.
Na
verdade, o que causa estrondoso espanto e grande perplexidade é a inclusão na
disputa eleitoral de candidato que se encontra envolvido com graves denúncias
sobre possíveis práticas de irregularidades, que, sob os aspectos da
moralidade, legalidade, seriedade e honestidade, princípios basilares na gestão
de recursos públicos, jamais poderia ter o seu nome cogitável para o exercício
de cargo público eletivo, quanto mais logo para o principal da República, sem
antes provar a sua inocência quanto aos casos em tramitação na Justiça, de modo
a se habilitar legalmente como representante do povo, em igualdade de condições
de respeitabilidade absolutamente insuspeitável.
E
exatamente dessa maneira que os brasileiros precisam agir, em defesa do desejo do
melhor para se governar o Brasil, com a escolha de homem público qualificado,
em termos de preparação e experiência de administração pública, sendo ainda
detentor dos requisitos de conduta moral acima de quaisquer suspeitas na vida
pública, que exige o máximo de credibilidade e imaculabilidade quanto aos
cuidados com a execução das receitas e a realização das despesas públicas, não
se permitindo, de forma alguma, pelo menos em termos dos princípios do bom
senso e da razoabilidade, que alguém investigado na Justiça tenha capacidade
ética e moral para representar a dignidade do eleitor, a despeito de que a
norma legal impeça a candidatura senão de quem tenha sido condenado em segunda
instância da Justiça.
Acontece
que a questão referente ao princípio da moralidade perante a coisa pública precisa
ser decidida pela consciência do povo e, evidentemente, também do próprio candidato
de nível bastante elevado e responsável, que deve ter o sentimento político de
que o Brasil não merece que a gestão pública tenha a permissividade da nítida e
generalizada esculhambação, exatamente contando com o beneplácito do povo, que
precisa ter orgulho da pátria e, acima de tudo, vergonha na cara, para jamais aceitar
que candidato nessas condições degradantes, quanto à moralidade, sequer pense
em representá-lo.
Na
verdade, isso se materializando significa completa degeneração de um povo, além
do que, o país com as grandezas do Brasil, não pode ser governado por alguém
que esteja com causa em tramitação na Justiça, pendente de julgamento sobre seus
atos na vida pública, concernentes à possível improbidade administrativa, com questionamento
precisamente sobre a licitude de seus atos na gestão pública, porque isso
caracteriza verdadeira agressão aos consagrados princípios da moralidade e da
legalidade públicos.
Convém
que os brasileiros do bem e que amam verdadeiramente o Brasil se conscientizem,
com o máximo de urgência, no sentido de que haja mobilização nacional sobre a
necessidade do apelo pelo aparecimento do homem de bem, que preencha os requisitos
exigidas de conduta ilibada, capacidade de cidadania acima de quaisquer
suspeitas, experiência administrativa, abnegação à causa pública e à defesa da
população, entre outros atributos notoriamente compatíveis com as grandezas do
Brasil e a importância do seu povo, tendo em vista a premência de mudança
apenas em benefício do bem comum, com embargo das garras dos aventureiros e
aproveitadores.
Enfim,
é com muitos tristeza e desalento, evidentemente para os brasileiros que primam
pela prevalência dos saudáveis princípios da moralidade, do decoro, da
competência, da eficiência, da efetividade, do equilíbrio, da tolerância, da responsabilidade
e do melhor para a gestão pública, o conhecimento de resultado de pesquisa com
viés eleitoral que reflete a disputa de candidatos que não atendem à plenitude aos
anseios dos reais interesses do Brasil, ficando a esperança de que o cenário político
seja revertido para melhor, o mais breve possível, para o atendimento apenas do
bem comum.
Brasília, em 18 de setembro
de 2021
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