Em razão disso, eu
disse que sabia perfeitamente que posso até ser interpretado como inconveniente
e tolo, mas, nesse caso, onde a pessoa do presidente do país provoca a completa
destruição da sede do PT, isso tanto é prática abusiva e clara de provocação como
tremenda irracionalidade provocativa, que fere de morte os princípios cívico-democráticos.
Tendo dito que falo assim
motivado pelo fato de que tem se lutado muito mais pela necessidade da razoabilidade
da convivência pacífica e harmoniosa entre os cidadãos, até mesmo entre os opositores,
permitindo que as pessoas possam exercer livremente, em clima de tolerância e
união, a sua vocação que considera democrática, no sentido de professar, com o
usufruto das plenas liberdades individuais, a ideologia que lhes aprouverem, quanto
à religiosidade, ao comportamento, à política etc., em consonância com o Estado
Democrático de Direito, princípio este que garante plenas liberdades de cidadania
e de convivência pacífica.
É evidente que nada se
impede que haja manifestação contrária à ideologia dita de esquerda, mas sem o
sentimento animalesco relacionado com o uso de meios próprios da irracionalidade,
logo fazendo apelo à beligerância como símbolo de poder destruidor, que até se
admita que ele exista, mas por criativas ideias as mais interessantes e
inteligentes possíveis, diante da necessidade do aprimoramento dos principais
humanitários, como assim sendo que precisa que o homem moderno se comporte do
melhor modo de respeito à dignidade que objetiva a conquista da igualdade de mútuo
relacionamento, como forma de se buscar o atingimento do melhor nível de
sociabilidade, em termos de convivência humana.
Enquanto prevalecerem
essas ideias mórbidas de agressões e estupidez entre as pessoas, inclusive
envolvendo autoridades públicas, umas contra as outras e vice-versa, fica
bastante difícil o homem conseguir conviver politicamente em condições ideais
de passividade e harmonia, porque, em momento algum, na história da humanidade,
a agressão contribuiu para o aperfeiçoamento da união, da tolerância e do
progresso.
Como seria bom se
somente existissem as ideias capazes de contribuir para a aproximação, o
entendimento e o desenvolvimento do homem, como forma salutar do seu crescimento
natural e harmonioso.
Na ocasião, pedi desculpas
às pessoas que pensam diferentemente disso, porque só assim elas têm plena
consciência de que o mundo seria muito melhor se elas pensassem de modo condizente
com os princípios da racionalidade e da tolerância, que são próprios e
necessários à vida humana.
Não obstante, infelizmente
surgem exatamente as pessoas que distorcem e pensam diferentemente das boas ações
e tendem a torpedear as ideias pacificadoras, com afirmação como essa: “A
esquerdalha metralha o presidente 24 horas por dia.”.
Essa pessoa, ainda não satisfeita, talvez imaginando que eu
seja simpatizante da esquerda, escreveu
essa “pérola”, verbis: “Independentemente de qualquer outro
julgamento nosso presidente é honesto. Não rouba nem deixa roubar. O primeiro
não corrupto após os militares. Isso é o que incomoda aos de esquerda.”.
Em razão disso, eu
escrevi na minha linha de pensamento, segundo a qual o pior para o homem
moderno e que ele deveria ser inteligente e não querer, decididamente, se
igualar aos medíocres, exatamente porque ele termina se tornando ainda mais
reles e deformados do que aqueles e é exatamente isso que contribui para que a
política brasileira se torne cada vez mais lixo e rasteira.
Vê-se que as pessoas
preferem se lambuzar no lamaçal da mediocridade, quando imaginam pobremente que
bala trocada não dói, em demonstração contrária de que a sua inteligência
poderia ser usada para vencer facilmente a mentalidade doentia e poluída de
somente saber agredir e também revidar, quando elas poderiam usar a sabedoria
para a construção do bem da humanidade.
O homem precisa, com urgência,
aprender a raciocinar em proveito de seu progresso, fugindo dessa mentalidade
de disputa rasteira e retrógrada, que somente contribui para torná-lo indigno
da grandeza que precisa permear também as atividades políticas, tão desvalorizadas
justamente pelo evidente desprezo dos recursos da inteligência humana.
Não existe nada de
verdade que o presidente do país seja tão honesto como apregoado por seu
idólatra, senão ele jamais teria se dignado a colocar no seu colo, literalmente,
o famigerado Centrão, e ainda de forma vexaminosa e humilhante, para os padrões
da ética e da moralidade por ele propalada na campanha eleitoral, distribuindo
cargos e emendas parlamentares, como manda a sebosa e fedorenta promiscuidade que
foi capaz de contaminar a administração pública.
Essa forma nojenta de
procedimento é pura corrupção, diante do desvio da finalidade pública, com o
envolvimento de recursos públicos, para a compra de apoio político no Congresso
Nacional, no sentido de se evitar a abertura de processo de impeachment do
presidente do país, somente, sem qualquer vinculação com o interesse público,
que necessariamente se vinculam todos os atos na gestão pública, em especial no
que diz às funções constitucionais da presidente da República.
Infelizmente, fica muito
evidente que a ideologia tem tido o poder de cegar as pessoas, que não conseguem
mais enxergar a realidade dos fatos, mas tão somente as versões que são do seu
interesse, mesmo que elas não reflitam à realidade, como nesse caso em que o
próprio presidente do país antes considerava como imoralidade forma de relacionamento
com o Centrão, justamente por ele praticar o abominável fisiologismo condenável
por cultores de condutas de dignidade na vida pública.
Diante do exposto, fica
a certeza de que o Brasil nunca será passado a limpo, porque muitas pessoas
preferem se acomodar e entenderem que estão satisfeitas com a classe política
dominante, embora ela esteja no pior nível de degradação humana, em termos de
moralidade e gestão dos negócios do Estado, fatos estes que somente inspiram o aprofundamento
das preocupações e incertezas no porvir, tendo a certeza de que a nação não
merece seus políticos e muito menos os seus idólatras, porque todos pensam e
agem sob a égide da mediocridade de princípios como sendo a ideal como forma de
governo.
Brasília, em 21 de setembro de 2021
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