quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A clareza dos fatos

 

Conforme vídeo que circula na internet, é mostrada a figura de uma vaca em cima do poste, para que então se fazer referência dessa situação com a figura do presidente do país, em argumentação da autoria do último ex-presidente brasileiro, que formula algumas indagações, entre elas quem o teria colocado lá?

Com as devidas vênias, há brutais inconsistências na formulação das dúvidas, quanto ao atual presidente no Palácio do Planalto, quando se afirmam que “Ninguém sabe o que ele está fazendo lá, ninguém sabe como ele chegou lá e ninguém sabe como fazer para tirá-lo de lá”, em alusão à figura da vaca em cima do poste.

A verdade, em simplista interpretação, é que os verdadeiros brasileiros sabem perfeitamente que o presidente do país somente tem praticado atos administrativos contrários aos interesses nacionais, conforme mostram os fatos resultantes da sua má gestão, sabendo sim o que ele faz do pior para os brasileiros e isso mostra, de forma cabal, o que ele realmente vem fazendo em dissonância com as causas de interesse dos brasileiros.

Todas as pessoas normais têm absoluta compreensão de que ele foi colocado no poder pelo sistema dominante, em manifesta reprovação do então presidente do país, que passou a ser “persona non grata” para aquele sistema, que entendeu que o pior criminoso da face da Terra era muito mais conveniente, evidentemente para ele, do que alguém com hábitos agressivos e incivilizados, que queria imprimir a vontade pessoal de governar, em clara afronta aos princípios de civilidade e cidadania.  

Finalmente, as pessoas inteligentes sabem muito bem o que é preciso para tirá-lo de onde ele foi colocado de maneira espúria e indevida, sob a compreensão de que é possível que o resultado das últimas eleições presidenciais possa ter sido manipulado, por meio de fraudes na operacionalização das urnas eletrônicas, já que não houve transparência nos atos pertinentes, à luz do disposto no art. 37 Constituição, que determina a publicidade dos atos da administração pública, o que se justificaria alguma forma de intervenção, para a garantia da lei e da ordem, na forma do disposto no art. 142 da Lei Maior do país.

Com o devido respeito, é possível se afirmar que não existe dúvida alguma para a situação vexatória de político insignificante e desonesto no principal poder do Brasil, mas sim condescendência do povo com os atos e as decisões abusivos, absurdos, absolutistas, arbitrários e inconstitucionais, uma vez que, do contrário, jamais prevaleceriam a esculhambação, o desgoverno e o caos.

Ante o exposto, convém que os brasileiros se conscientizem de que se impõe a moralização do Brasil, por meio de medidas que levem à eliminação dos políticos aproveitadores, oportunistas, incompetentes e desonestos da vida pública.

Brasília, em 28 de fevereiro de 2024

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