De
acordo com vídeo que circula nas redes sociais, um médico expõe seu desejo para
que as pessoas sejam submetidas à mesa de cirurgia, com vistas a possibilitar
mudança de comportamento pessoal, em termos da melhor compreensão sobre o respeito
ao seu semelhante, sob à visão de que ali seria possível a transformação de pensamento
para a aceitação da benfazeja convivência social.
Parece
simplesmente chocante a ideia totalmente desprezível desse camarada, por
entender que as pessoas precisam adoecer, com a maior gravidade, para serem
anestesiadas, e assim puderem se conscientizar sobre a importância do respeito ao
seu próximo, como se todas as pessoas estivessem em outro mundo e precisassem
sentir a dor para viverem outra existência, com a renovação da mentalidade?
Que
ideia mais maluca e sem o menor sentido, porque isso não significa que alguém
vai se converter à santidade somente porque foi cirurgiada, quando a pessoa, ao
contrário, pode até intensificar a sua aversão ao amor e potencializar o seu
ódio ao resto da humanidade.
Seria
bem mais interessante que essa pessoa propugnasse no sentido de que a
humanidade nunca precisasse passar pela mesa cirúrgica e procurasse amar o seu
próximo como a si mesmo, apenas fazendo uso do bom senso e da racionalidade,
sob a compreensão de que as práticas do amor ao próximo somente dependem do
querer e da boa vontade, que vêm dos bons hábitos e do amor que vicejam nos
corações das pessoas, uma vez que essas salutares fontes são próprias e inatas do
homem.
Não
há a menor dúvida de que essa ideia não tem nada racional, por se imaginar que
seja preciso o homem adoecer, com muita gravidade, passar por cirurgia, muitas
delas delicadas, para, só assim passar por drástico processo de transformação,
no caso, para melhorar a sua concepção sobre o seu semelhante, quando não
existe nada cientificamente provando a validade dessa teoria absurdamente maluca,
quanto mais partindo de um médico.
Conhecedor
dos riscos e sofrimento de seus pacientes, esse médico poderia ter a
sensibilidade para compreender que ninguém se submeta à cirurgia para tentar
ser feliz ou mudar de comportamento sobre o seu semelhante, exatamente porque
isso tem identificação com os princípios da racionalidade e da inteligência
humanas.
Apelam-se por que as pessoas se transformem para o bem, se preocupando
em ter o melhor relacionamento social, apenas pela conscientização de que isso
seja possível com a permanente prática do amor ao próximo.
Brasília, em 22 de fevereiro de 2024
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