quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Dificuldades econômicas

 

A vista da intensa crise político-administrativa brasileira, há enorme dificuldade para se saber o destino do Brasil e quais as suas perspectivas para o futuro, tendo em conta a péssima classe política encarregada de conduzir os seus rumos.

 A verdade é que tudo parece complexo e sem saída, diante de tantos problemas que afligem não só o Brasil, mas também o mundo, que exigem solução de quem não tem consciência sobre a grandeza deles.

 Os entendidos dos assuntos estratégicos acreditam que o Brasil deveria seguir as suas características já tradicionais, procurando consolidar seus potenciais recursos e vocações naturais, com a prudência baseada na ampliação de modelo de desenvolvimento sustentável, com o objetivo de fortalecer regime que seja capaz de assegurar segurança energética, respeito ambiental e garantia da alimentação para os brasileiros e dos países que importam os seus produtos.

É preciso que o governo entenda, em definitivo, as potencialidades agrícolas do país e compreenda como vem sendo desempenhado o modelo  econômico no mundo.

Convém, como medida prioritária, que sejam buscadas parcerias corretas e seletivas, que visem somente somar experiências ao conjunto de vocações.

Preocupa bastante o alinhamento com base ideológica, que, embora possam interessar a alguns governos, são desaconselhados pela imensa maioria daqueles que realmente produzem, com a eficiência voltada para a potencialização da produtividade.

Com base nessas importantes premissas, seguindo o cominho que comprova o interesse no desenvolvimento econômico do país, fazendo urgente a retomada do pleno alinhamento com o Ocidente, preferencialmente com as verdadeiras democracias, além da necessidade da aproximação com o Japão, a Austrália e outros países onde a democracia é a linha central de governo.

Também é preciso que haja a conscientização de que somente pode haver pleno desenvolvimento econômico com a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sob a égide dos princípios democráticos.

Somente as democracias realmente capitalistas, que primaram pela economia de mercado, conseguiram harmonizar esses dois importantes elementos, obtendo êxitos extraordinários nas suas políticas econômicas.

Infelizmente, forçoso é se reconhecer que o Brasil, nos últimos tempos, se encaminhou pelo caminho oposto, transformando-se numa espécie de antagonista do mundo Ocidental e de seus valores históricos e morais, para entrar numa espécie de submundo primitiva, distante da civilização e dos melhores princípios econômicos.

À toda evidência, parece muito importante ser necessário se evitar parcerias comerciais e de outros gêneros com países que desprezam os salutares princípios democráticos e os verdadeiros fundamentos capitalistas.

Convém que o Brasil preze as qualidades moral e séria de suas parcerias, somente se aliando às nações que têm, entre seus ideais, a busca pelo humanismo, pela ética e pela valorização da cidadania, em harmonia com a evolução da humanidade.

É voz corrente de analistas políticos e econômicos o entendimento segundo o qual é muito perigoso para o futuro imediato do Brasil, o alinhamento às potências notoriamente contrárias ao Ocidente e aos ideais da democracia.

Ou seja, as alianças do Brasil com ditaduras desumanas e antidemocráticas é bastante prejudicial aos interesses brasileiros, diante da possibilidade de lesões ao comércio de seus produtos, uma vez que a falta de condescendência, benignidade e humanismo para com o próprio povo não tem qualquer comiseração para firmar parceria econômica com quem quer que seja.

Convém que o Brasil valorize e priorize as suas parcerias comerciais e econômicas, de modo que elas sejam consolidadas com base em importantes benefícios aos interesses nacionais.

 Brasília, em 29 de fevereiro de 2024

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