É
preciso ter estômago de avestruz ou de mamute, para digerir notícia “sensacional”
como a de que o Brasil vai participar de projeto referente à força de paz
internacional, tendo por finalidade o combate à pirataria, pasmem, em uma
região marítima do Oriente Médio.
Trata-se,
como se vê, de coalizão marítima da maior importância mundial, enquanto isso
acontece, com a participação de marinheiros brasileiros, o Brasil não tem plano
estratégico algum para combater a pirataria nas águas nacionais, como se não existissem problemas gravíssimos envolvendo a pirataria nas águas marítimas brasileiras.
A
aludida força de paz será comandada por almirante brasileiro, certamente
com altíssimos custos para a conta dos sacrificados contribuintes, sem que a
respectiva despesa traga, em princípio, diretamente para os interesses brasileiros,
uma vez que as operações militares se realizam no Oriente Médio.
Em
princípio, como o combate à pirataria acontece distante dos interesses
brasileiros, evidente fora do seu território, esse inusitado fato exige
minuciosa explicação das autoridades brasileiras, uma vez que a prioridade para
a segurança, em forma de combate à pirataria, está em primeiro plano as regiões
marítimas nacionais, para quem o governo tem obrigação de investir maciçamente
no aprimoramento do controle da criminalidade nas águas brasileiras.
Assim,
convém que os brasileiros se manifestem em total reprovação de investimento de
segurança marítima, por parte do Brasil, em combate à pirataria, em águas marítimas
fora do território brasileiro.
Brasília, em 7 de fevereiro de 2024
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