quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Combate à pirataria

 

É preciso ter estômago de avestruz ou de mamute, para digerir notícia “sensacional” como a de que o Brasil vai participar de projeto referente à força de paz internacional, tendo por finalidade o combate à pirataria, pasmem, em uma região marítima do Oriente Médio.

Trata-se, como se vê, de coalizão marítima da maior importância mundial, enquanto isso acontece, com a participação de marinheiros brasileiros, o Brasil não tem plano estratégico algum para combater a pirataria nas águas nacionais, como se não existissem problemas gravíssimos envolvendo a pirataria nas águas marítimas brasileiras.

A aludida força de paz será comandada por almirante brasileiro, certamente com altíssimos custos para a conta dos sacrificados contribuintes, sem que a respectiva despesa traga, em princípio, diretamente para os interesses brasileiros, uma vez que as operações militares se realizam no Oriente Médio.

Em princípio, como o combate à pirataria acontece distante dos interesses brasileiros, evidente fora do seu território, esse inusitado fato exige minuciosa explicação das autoridades brasileiras, uma vez que a prioridade para a segurança, em forma de combate à pirataria, está em primeiro plano as regiões marítimas nacionais, para quem o governo tem obrigação de investir maciçamente no aprimoramento do controle da criminalidade nas águas brasileiras.

Assim, convém que os brasileiros se manifestem em total reprovação de investimento de segurança marítima, por parte do Brasil, em combate à pirataria, em águas marítimas fora do território brasileiro.

Brasília, em 7 de fevereiro de 2024

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