terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Perseguição?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o último ex-presidente do país demonstra a sua indignação contra as reiteradas perseguições que vêm sendo feitas contra a pessoa dele, sob o argumento de que não existe absolutamente nada capaz de macular a sua conduta, na vida pública, por não constar nada que o desabone.

É preciso que as pessoas compreendam que as perseguições fazem parte do processo nefasto de oposição, que tem como natural propósito a destruição de pessoas consideradas poderosas, que têm capacidade de contrapor aos projetos políticos de quem usam artifícios para a deformação de seus adversários, exatamente na forma que se apresenta o rasteiro quadro político da atualidade.

Ou seja, para os especialistas em política, o arcabouço predominante não constitui nenhuma novidade, nos planos políticos da pior qualidade democrática, em que as estratégias de ação visando à conquista do poder desceu ao pior nível da incivilidade e da inescrupulosidade.

Agora, parece estranhamente a falta de inteligência e capacidade às pessoas perseguidas, de não terem como reagirem à altura, que estão sendo desrespeitadas e reagindo apenas por meio inadequado e infrutífero de críticas, em forma de reclamação, cuja inofensividade ajuda a novas e continuadas perseguições.

Por seu turno, as pessoas precisam se conscientizar também de que, politicamente honesto, o ex-presidente não tem nada diferente dos demais políticos desonestos e aproveitadores dos recursos públicos.

A verdade é que ele levou para compor o seu governo, pasmem, logo o grupo mais desonesto e vergonhoso dos planos políticos, no caso, o famigerado Centrão, que é sinônimo do indigno fisiologismo, na administração pública.

No passado, o ex-presidente o classificara, evidentemente para angariar votos, de “velha política”, chegando a dizer que nunca teria negócio com esses políticos imundos e desonestos.

Pois bem, logo no início do governo, depois de ameaças de impeachment do cargo presidencial, que se trata de assunto pessoal e não de interesse público, o ex-capitão levou para dentro do Palácio do Planalto a deplorável Centrão, se igualando aos desgraçados feitos do pior e mais pútrido partido da face da Terra.

Assim, os inescrupulosos integrantes do Centrão passaram a ter direito aos cargos ministeriais e de empresas públicas, além das imorais verbas vindas das emendas parlamentares, mas, de quebra, pasmem, esse abominável grupo recebeu as chaves dos orçamentos da União, com posterior direito à criação do questionável “orçamento secreto”, que até a corte maior do país o censurou.

A verdade é que o ex-presidente não se locupletou diretamente com recursos públicos, mas ele praticou atos administrativos visivelmente relacionados com a corrupção e com a inescrupulosidade, na gestão pública, ao levar para o seu governo o pior e mais degradante e desonesto grupo político, ficando manchado, maculado, quer queira ou não, o seu governo, pela presença de políticos que representam o símbolo da desonestidade na administração pública.

Como se pode verificar, os fatos falam por si sós e dificilmente se encontram argumentos em contrário, para livrar o ex-presidente do país de envolvido com a bandidagem, na administração pública.

Assim, é aconselhável que os verdadeiros brasileiros façam as suas ponderações tendo por base todos os elementos disponíveis, como forma de se evitarem equívocos quanto à avaliação dos políticos, na vida pública, para o bem do Brasil, que continuará emperrada, em termos político-administrativo, ante a péssima personalidade dos representantes políticos.

Brasília, em 20 de fevereiro de 2024

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