quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

A marca da inferioridade?

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa mostra seu veemente inconformismo com os movimentos sociais que defendem as causas da raça negra, por ele entender que as reivindicações de direitos têm o condão de mostrar a marca indelével da incapacidade das pessoas negras de conseguirem superar as dificuldades, como se elas fossem insuperáveis por iniciativa pessoal.

As palavras desse cidadão guardam absoluta coerência com a realidade nua e crua, em que houve generalizada banalização, por parte de quem defende os interesses da raça negra, no sentido errático da consolidação da importância da consciência sobre a construção da ideia arraigada da sua inferioridade, como espécie de eterna vitimização que precisa ser cuidada de maneira diferenciada das demais raças.

Tudo isso por conta de interpretação equivocada de que a raça teria sido sacrificada e merece reparação da sociedade, em termos de valorização, quando essa forma de entendimento somente contribui para agravar o processo da elevação social da raça negra, uma vez que os próprios integrantes se posicionam sob o rótulo de necessidade de permanentes cuidados e atenções especiais como seres indigentes e incapacitados de se autocuidarem, de maneira autônoma e independente, como agem naturalmente todos os seres humanos.

Na verdade, o fortalecimento das exigências para o sucesso e conhecimento de direitos para os negros reforça a ideia de que a raça não tem interesse em se autovalorizarem em condições de igualdade com o resto das raças humanas, preferindo o reconhecimento de seres inferiores, sem condições de competição com as demais pessoas, sob o estereótipo de impotência e de inferioridade mesmo como princípio de ser diferenciado das demais raças, que têm a inteligência de demonstrarem naturais condições de competir e alcançar seus objetivos com o emprego dos seus atributos de personalidade, sem qualquer pendência de ajuda de cotas nem incentivos financeiras, como gentes capazes de se valorizarem pela própria natureza.

Infelizmente, a tendência natural tem sido a notória evolução da humanidade, em todos os sentidos, mas, ao contrário disso, é visível a discrepância de raça que prefere ser diferente das demais, se passando por assombroso e deprimente processo de vitimização, que procura desvalorizar, por seus atos, a dignidade da raça humana.

Na verdade, não existe motivação plausível para qualquer raça se sentir inferiorizada, em relação às demais raças, a ponto de precisar ficar à reboque de ajudas para sobreviverem, de vez que esse fato em si apenas ajuda ao fortalecimento do comodismo e da aceitação da desqualificação social, como forma natural de inferioridade, porque todo ser é capaz e pode perfeitamente alcançar importantes objetivos, bastando apenas querer superar os obstáculos da vida, como fazem normalmente todos os seres integrantes das demais raças, por serem dotados de inteligência e discernimento sobre o que tem importância para a própria vida.

Convém que a raça negra se conscientize sobre a urgente necessidade da compreensão de que a independência social se faz por meio de esforço individual, em que o principal componente é o interesse em se alcançar os melhores objetivos, sem necessidade de processo de reconhecimento sem mérito algum, porque isso se chama repudiável comodismo.

Brasília, em 8 de fevereiro de 2024

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