Em
vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa mostra seu veemente inconformismo
com os movimentos sociais que defendem as causas da raça negra, por ele
entender que as reivindicações de direitos têm o condão de mostrar a marca
indelével da incapacidade das pessoas negras de conseguirem superar as dificuldades,
como se elas fossem insuperáveis por iniciativa pessoal.
As
palavras desse cidadão guardam absoluta coerência com a realidade nua e crua,
em que houve generalizada banalização, por parte de quem defende os interesses
da raça negra, no sentido errático da consolidação da importância da
consciência sobre a construção da ideia arraigada da sua inferioridade, como
espécie de eterna vitimização que precisa ser cuidada de maneira diferenciada
das demais raças.
Tudo
isso por conta de interpretação equivocada de que a raça teria sido sacrificada
e merece reparação da sociedade, em termos de valorização, quando essa forma de
entendimento somente contribui para agravar o processo da elevação social da
raça negra, uma vez que os próprios integrantes se posicionam sob o rótulo de
necessidade de permanentes cuidados e atenções especiais como seres indigentes
e incapacitados de se autocuidarem, de maneira autônoma e independente, como
agem naturalmente todos os seres humanos.
Na
verdade, o fortalecimento das exigências para o sucesso e conhecimento de
direitos para os negros reforça a ideia de que a raça não tem interesse em se
autovalorizarem em condições de igualdade com o resto das raças humanas,
preferindo o reconhecimento de seres inferiores, sem condições de competição
com as demais pessoas, sob o estereótipo de impotência e de inferioridade mesmo
como princípio de ser diferenciado das demais raças, que têm a inteligência de
demonstrarem naturais condições de competir e alcançar seus objetivos com o
emprego dos seus atributos de personalidade, sem qualquer pendência de ajuda de
cotas nem incentivos financeiras, como gentes capazes de se valorizarem pela
própria natureza.
Infelizmente,
a tendência natural tem sido a notória evolução da humanidade, em todos os
sentidos, mas, ao contrário disso, é visível a discrepância de raça que prefere
ser diferente das demais, se passando por assombroso e deprimente processo de
vitimização, que procura desvalorizar, por seus atos, a dignidade da raça
humana.
Na
verdade, não existe motivação plausível para qualquer raça se sentir
inferiorizada, em relação às demais raças, a ponto de precisar ficar à reboque
de ajudas para sobreviverem, de vez que esse fato em si apenas ajuda ao
fortalecimento do comodismo e da aceitação da desqualificação social, como
forma natural de inferioridade, porque todo ser é capaz e pode perfeitamente
alcançar importantes objetivos, bastando apenas querer superar os obstáculos da
vida, como fazem normalmente todos os seres integrantes das demais raças, por
serem dotados de inteligência e discernimento sobre o que tem importância para
a própria vida.
Convém
que a raça negra se conscientize sobre a urgente necessidade da compreensão de
que a independência social se faz por meio de esforço individual, em que o
principal componente é o interesse em se alcançar os melhores objetivos, sem
necessidade de processo de reconhecimento sem mérito algum, porque isso se
chama repudiável comodismo.
Brasília, em 8 de fevereiro de 2024
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