Com
a modernidade tecnológica, surgiu o recurso artístico conhecido e bastante divulgado
pelo nome de inteligência artificial ou simplesmente “IA”, que tem a capacidade
genial ou nada genial de transformação da realidade em algo extraordinariamente
“artificial”, que tem o poder de mexer com a inteligência humana.
O
uso da inteligência artificial torna-se cada vez menos um vale-tudo, para se
transformar num emprego altamente responsável, exatamente assim como anuncia a
teoria denominada Princípios Globais para a Inteligência Artificial, da lavra
de inúmeras entidades envolvidas nesse processo irreversível de comunicação
social.
Esse
documento pretende ou tenta garantir que o impacto da tecnologia se amolde à
estrutura ética e responsável, sem desvirtuamento da ética na inovação, como
convém, em respeito aos princípios civilizatórios.
Sob
esse contexto, os desenvolvedores de sistemas de IA precisam observar diretrizes
e princípios como o respeito à propriedade intelectual de conteúdos originais e
a transparência sobre a inclusão de obras autorais em dados usados para o
exercício dessa tecnologia, cujas regras inerentes aos direitos humanos estão
previstas com clareza.
Ao
contrário disso, a apropriação indevida e indiscriminada da propriedade
intelectual é considerada antética e prejudicial aos direitos humanos, por se
tratar de violação dos direitos protegidos.
A
verdade é que a IA sinaliza para a abertura de importantes caminhos para se impulsionar
a inovação e as novas oportunidades de negócios, desde que sob a estrita
observância dos princípios éticos, para se assegurar os cuidados necessários
nessa nova atividade artística.
Embora
seja evidente a preocupação com o avanço de fake news, já há recursos
tecnológicos que garantem o combate de imagens falsas, mediante o uso de
celulares que contam com o sistema operacional apropriado de controle.
Com
o manuseio desses recursos, as pessoas podem identificar o que se trata de IA
(conteúdo real ou não), chegando-se a tal perfeição que, até na guerra Israel X
Hamas, já se fez uso da tecnologia de vanguarda, graças aos funcionários da
firma Gitam, para a localização de reféns.
Isso
se faz também com um software de inteligência artificial especializado em
reconhecimento facial, da maior importância social, por se tratar de tecnologia
colocada a serviço da vida humana.
É
evidente que o aperfeiçoamento da IA exige o envolvimento de treinamento desde o
ensino fundamental, ainda no início desse importante processo, como forma de
estímulo saudável de reflexão acerca da matéria, com a sua intensificação nos
estudos universitários, obviamente depois da necessária discussão, com mais
propriedade, sobre o seu real papel no seio da sociedade, tudo devidamente regulamentado,
sob os princípios da ética e da responsabilidade.
A
propósito desse assunto, um professor de importante universidade de Nova York
disse que “a inteligência artificial é apenas mais uma forma de manipular as
pessoas via internet.”, o que é pura verdade, uma vez que as pessoas são infinitamente
incapazes de identificar o que é real e o que é falso, ante a perfeição como a
IA consegue finalizar as ideias, que podem funcionar para o bem ou para o mal.
No
universo da tecnologia, o assunto inteligência artificial é dos mais
promissores, conforme o crescimento extraordinário do número de profissionais
com habilidades voltadas à IA, a ponto de haver enorme interesse de
especialização nas universidades, que estão criando cursos especializados nessa
área.
Os
cursos consistem em ensinamentos do básico ao avançado, à vista das amplas
perspectivas no mercado de trabalho, onde já há o interesse pelo chamado "Aprendizagem
de máquina", que faz com que o computador seja capaz de inserir as regras
do comportamento a partir de exemplos dados.
Os
estudos futuros apontam para o aproveitamento da IA para ajudar a desvendar os
segredos do universo, curar doenças e ampliar os limites da imaginação, de modo
que também seja prevenido o uso de drones para a destruição da humanidade, uma
vez que o emprego da IA tenha por exclusivo propósito o progresso do ser humano.
Vejam-se
o caso da China, que decidiu priorizar o desenvolvimento de tecnologia
profunda, com destaque para a inteligência artificial, a computação quântica e a
biologia sintética, visando ao estímulo do seu desenvolvimento econômico.
Na
verdade, os países que se preocupam com o seu progresso precisam priorizar os
estudos da inteligência artificial, que, se bem utilizada, sob princípios
éticos regulamentados, se trata de inteligência real e nada artificial, com
aproveitamento em benefício do próprio homem.
Convém
que o Brasil decida priorizar a implantação da inteligência artificial como
instrumento voltado para o incentivo ao desenvolvimento das políticas públicas,
em benefício do interesse da sociedade.
Brasília, em 1º de fevereiro de 2024
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