Em mensagem bastante pertinente, um amigo discorre, com denotada preocupação, sobre o futuro do agronegócio brasileiro, à vista das gigantescas dificuldades que os agricultores estão enfrentando, em múltiplas situações próprias das atividades necessárias ao plantio e aos cuidados exigidos na lavoura, inclusive no que se refere a escassez de chuvas, ou seja, as questões climáticas estão tendo forte influência na produção agrícola.
De
fato, os rumos para o agronegócio, notadamente neste governo, que já se
declarou ser inimigo dos grandes produtores, serão os piores possíveis,
especialmente por falta do necessário e saudável diálogo entre as partes
interessadas, por se tratar de importante área de vital interesse para o
desenvolvimento do Brasil.
Infelizmente,
a insensibilidade e a incompetência do governo têm todos os ingredientes para
atravancar a expansão das importantes conquistas no campo, fruto do sacrifício,
da persistência e do empenho dos bravos empreendedores do agronegócio, cujo
desempenho precisa do apoio e do estímulo do governo, principalmente na
facilitação dos mecanismos inerentes aos investimentos tanto na lavoura em si
como nas pesquisas sob os cuidados governamentais.
É
lamentável que o clima atual entre governo e os principais encarregados da
plantação não tem sido nada favorável, em termos de melhores perspectivas para
esse importante setor, que é de fundamental vitalidade para o mundo, não
somente para o Brasil.
Queiram
os deuses do campo que esse indesejável clima de animosidade se transforme em
ambiente aprazível e de confiança mútua, de pacificação do inútil antagonismo
absolutamente árido e improdutivo, para que o agronegócio seja apenas fonte
como manancial de permanente crescimento, em real benefício para a humanidade,
como deve assim de ser o seu curso natural.
Brasília, em 2 de fevereiro de 2024
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