Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, um general faz gravíssima denúncia que
teria sido protagonizada por oficiais-generais, inclusive declinando os nomes
deles, que teriam traído a confiança não só do então presidente do país, mas da
nação e, o pior, sob o interesse em dinheiro.
A
mensagem nominado os nomes dos generais traidores e de outros que teriam sido
fiéis defensores da pátria, ao defenderem as atitudes do então mandatário.
Na
narrativa, o general esclarece que o então presidente do país teria fugido para
outro país, com diante de ameaça de ser preso por determinação dos oficiais
traidores.
À
vista do exposto na mensagem em apreço, impressiona muito que pessoas acreditem
em narrativas e somente narrativas sobre fatos que podem perfeitamente ser
inventados, criados sob a tentativa de endeusar pessoas e condenar outras, tudo
sem a comprovação de nenhum fato que possa respaldar as assertivas sustentadas na
mensagem em causa.
Até
que possa ter havido traição, mas se essa estapafúrdia versão for verídica, ela
somente se concretizou por consentimento de quem tinha o poder para rechaçá-la
de imediato, que certamente não o fez por pura e notória incompetência e
irresponsabilidade.
Vejam,
com muita clareza, que é arquitetada uma narrativa para se tentar justificar a
fugida covarde do presidente do país, no pleno exercício do poder, que poderia
ter utilizado o seu poder constitucional para pôr na devida ordem os indiscutíveis
atos de insubordinação, inclusive, pasmem, de ameaça de prisão do mandatário,
que era a autoridade máxima e que não cometeria nenhum ato contrário à Constituição,
posto que ele apenas implantaria a garantia da lei e da ordem, na forma do
disposto no artigo 142 da Carta Maior do país, diante das circunstâncias de
abuso de autoridade vinda de outro poder.
Isso
ajuda a explicar o quanto ele foi extremamente frouxo, uma vez que ele era a
principal autoridade do Brasil e estava acima dos oficiais-generais, que, por
força do disposto no artigo 84, XIII, da Constituição, era o comandante deles,
que tinham o dever de respeitar as ordens emanadas por autoridade superior,
tendo por base a Constituição.
Ou
seja, caso tivesse realmente havido traição e isso sendo aceito pelo presidente
do país, sem qualquer reação por parte, senão de se acovardar diante de ameaças,
que tal situação parece que pode ter acontecido, embora ele não teve a
dignidade para dizer que sim nem que não, isso só materializa, de forma
efetiva, o grau máximo de pessoa medrosa, covarde, incompetente e
irresponsável, com a consequente saída dele do país, repita-se, ainda no
exercício do cargo presidencial, segundo diz a infeliz mensagem, com medo de
ser preso por militares subordinados dele.
Se
isso for verdadeiro, teria sido comprovada clássica inversão da ordem natural,
por conta de político medroso, sem caráter nem personalidade, sendo indigno da
mínima consideração como autoridade máxima do país, justamente por ter sujado
as fraudas, no exato momento da maior importância do Brasil, posto que ele
precisava impor a sua autoridade contra traidores da pátria, uma vez que a
omissão presidencial pode ter contribuído para a entrega do poder à banda
decomposta da política brasileira, que o vendo conduzindo sob desastrosas
incompetências e irresponsabilidades, conforme mostram os fatos.
Na
verdade, se a história narrada na mensagem for verdadeira, o traidor termina
sendo o próprio ex-presidente, que não teve caráter de homem público para
defender os interesses da pátria, ao se render às ordens, repita-se, de pessoas
subordinadas a ele, que ele tinha poder constitucional para exonerar dos cargos
imediatamente antes mesmo que eles concluíssem que discordavam do seu
comandante, que tinha o dever moral de não permitir nem traição e muito menos
insurreição, pois ele era a autoridade que precisava pôr ordem na casa, ou mais
especificamente, na República, por força do disposto no art. 78 da
Constituição.
À
toda evidência, a mensagem em comento, se verdadeiros os fatos expostos nela,
tem o condão de expor o quanto foi indigno e vexatório o desempenho da
autoridade máxima do país, que se permitiu ser ridicularizado, em visível
espetáculo de covardia e medo, ao se render às ordens de subordinados dele, com
medo de ser preso, não se importando com a prática nefasta, que terminou sendo
concretizada, do crime de lesa-pátria, por ele ter deixado de adotar medidas necessárias
à defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.
Enfim,
caso os fatos tenham acontecido conforme consta da mensagem em apreço,
louvem-se a iniciativa do seu autor em confirmar mais uma maléfica e deplorável
omissão do então presidente brasileiro, que comprova não ter tido nenhum
compromisso para com a pátria.
Brasília, em 18 de fevereiro de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário