Não se trata de uma nem
duas nem três ruas famosas em completo estado fantasmagórico, diante da inacreditável
ausência de público, porque as lojas se encontram fechadas, denotando completo
abandono e decadência de quem realmente já esteve no topo das atividades
comerciais, em intenso progresso, que contribuía para milhares de empregos.
Como não sentir forte
aperto no coração, diante de quadro extremamente antagônico à efervescência da
vida que existia na ex-Cidade Maravilhosa, verdadeira representatividade do
progresso e da esperança, quando hoje não passa de cidade fantasma, que apenas
indica o desprezo, a incompetência e o conformismo com a regressão da
civilidade e da humanidade.
Infelizmente, esse
monumental estado de visível declínio tem a mão do homem, uma vez que nada
disso estaria acontecendo se os eleitores tivessem escolhido pessoas públicas
revestidas de caráter e princípios, em termos suficientemente capazes e
conscientes de compreenderem a importância da responsabilidade e do zelo para com a causa
pública, quanto aos princípios da administração pública eficiente.
Quer queira ou não, a
escolha desastrada dos representantes políticos diz precisamente a mentalidade
do povo, a exemplo do que vem acontecendo na ex-Cidade Maravilhosa, cujos
dirigentes são a imagem da desonestidade, da criminalidade e da incompetência,
cujas qualidades nefastas e irresponsáveis se harmonizam perfeitamente com o
atual abandono que é mostrado nas imagens do vídeo.
Ou seja, a mediocridade
e decrepitude do povo foram capazes de destruir, por completo, uma obra genial,
na forma do Rio de Janeiro do passado muito distante, dos lembrados tempos do
glamour, onde imperava a exuberância de uma cidade que pulsava a plenos
pulmões, mostrando ao mundo que seu coração representava a vida superativa do
seu povo, que tinha emprego e certamente era muito feliz.
Nessa altura do
campeonato, espera-se, ao menos, que os cariocas aprendam a votar, de modo que
sejam eliminados da vida pública os políticos aproveitadores, oportunistas,
desonestos, criminosos, incompetentes e inconvenientes à convivência com a
sociedade digna.
Brasília,
em 5 de fevereiro de 2024
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