O carinho

 

Diante de mensagem que fiz sobre texto enaltecendo as lindas qualidades da inesquecível e genial professora Lourdinha Bastos, muitas pessoas aproveitaram para declinar o seu reconhecimento de carinho a essa pessoal dotada das graças divinas, ensejando que eu escrevesse o texto a seguir, como forma de eu manifestar um pouco de veneração a essa pessoa querida.

O coração da gente realmente se enche de amor, ao sentir a alegria e o prazer das pessoas que viveram à época gloriosa de dona Lourdinha e tiveram a oportunidade de acompanharam o formidável trabalho dela, em benefício do povo de Uiraúna.  

Essas pessoas se expressaram em mensagem carregada de bonito e sincero sentimento sobre a lembrança de pessoa maravilhosa, em todos os sentidos, que era assim a personificação angelical dela, que mostrava enorme satisfação no relacionamento com o seu semelhante, sem qualquer distinção.

Para dona Lourdinha, todos eram iguais e mereciam o carinho e a doçura de quem tinha o dom da perene amabilidade no seu semblante e nas suas atitudes sempre cheias de humanismo, tendo a predestinação de amar e ser amada, justamente em reciprocidade da bondade que aflorava do seu coração divino, que viveu intensamente para ser feliz e fazer a felicidade das pessoas.

Nem precisa eu dizer do quanto tenho admiração pela professora Lourdinha Bastos, que sequer foi minha mestra, mas eu apenas fui contemporâneo dessa pessoa extraordinária, porque tive a felicidade de conhecer e acompanhar o seu jeitinho especialmente amável de se relacionar com as pessoas, naqueles meus bons tempos de Uiraúna.

Eu via em dona Lourdinha a criatura símbolo de atitudes incomparavelmente divinais, em respeito e atenção ao seu próximo, apenas por prazer de ser humilde e gentil, a par da sua excepcional inteligência como artista genial em tudo que desempenhava, com o toque especial de sabedoria que lhe era peculiar.

É sempre muito bom se relembrar da fantástica pessoa de dona Lourdinha Bastos, não importando as mil repetições de tanta devoção de carinho, porque ela sempre há de merecer a nossa eterna admiração, em forma de gratidão por seu especial legado de amor ao próximo.

Brasília, em 10 de fevereiro de 2024