Conforme
mensagem publicada pela mídia, o último ex-presidente do país dará entrevista para
a Europa, sob a expectativa de que ele irá contar tudo que sabe ao jornalista
português, revelando os detalhes sobre a situação dominante nas instituições brasileiras
da atualidade, em que o país vive sob pressão de verdadeiro regime de exceção,
em que são tolhidas liberdades de expressão, por meio de censura e perseguições
políticas.
Que
bom que o principal líder da oposição brasileira terá importante oportunidade
para dizer a verdade sobre os mais relevantes acontecimentos políticos e
administrativos do Brasil, segundo o lema defendido por ele, no sentido de que
a verdade o libertará, algo que serviu de lema na sua vida política, mas, em
síntese, essa verdade somente foi dita naquilo que interessava aos interesses
políticos dele.
Sob
esse prisma, além de ele certamente relatar os principais assuntos relacionados
com os escabrosos escândalos, os atos e as decisões abusivos, as perseguições,
as arbitrariedades e as inconstitucionalidades, certamente que ele contará tudo
o que tem conhecimento, que servirá como prestação de contas por parte dele, na
vida pública.
Espera-se
que o ex-presidente diga, em especial, os motivos pelos quais ele, estranha e
injustificadamente, deixou de implantar a medida pertinente à garantia da lei e
da ordem, com respaldo no artigo 142 da Constituição.
Essa
medida era de extrema necessidade, ante a sua importante para salvar o Brasil
da desonestidade, da criminalidade e da incompetência, além de atender aos
veementes apelos dos verdadeiros brasileiros, que imploravam loucamente por
medida nesse sentido, mas eles foram simplesmente ignorados, de forma
extremamente grosseira, por quem tinha o dever de civilidade e humanidade de
prestar atenção aos apelos de quem reivindicavam o atendimento de causa justa e
prevista na Constituição brasileira.
Esse
importante momento proporcionado por entrevista no estrangeiro poderia caber,
caso isso resolvesse a gigantesca tragédia decorrente da injustificável
omissão, pedido de desculpas aos brasileiros honrados e dignos, que estranham
como pessoa que falava, certamente da língua para fora, que amava o Brasil e o
povo, mas, na hora que eles mais precisavam, foram mandados às favas, dando uma
banana para ambos, aproveitando o estrondoso silêncio para fugir do Brasil,
antes do término do mandato, com medo de ser preso, pasmem, por subordinados
dele.
A
verdade é que nunca se viu, na história brasileira, tanta falta de dignidade por
parte de ocupante de cargo político tão
relevante, materializada em explícito desprezo à grandeza e aos valores
sagrados do Brasil, quando o dever maior de passar o país a limpo foi
simplesmente ignorado, sem qualquer apresentação de justificativa plausível.
Brasília, em 4 de fevereiro de 2024
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