segunda-feira, 4 de julho de 2011

Honrabilidade reconhecida

O momento da despedida de um ex-presidente da República sempre causa enorme curiosidade em se conhecer o que se passa na cabeça de outro ex-presidente que fica, principalmente quando aquele teve uma vida totalmente marcada por cultuar a honradez e a moralidade na vida pública, adotar medidas em prol do interesse público, viabilizar a sustentação política e econômica do país, representar o sentimento de simplicidade de sua gente, não ostentar riquezas pessoais aparentes e ter sido pessoa igual à população brasileira, tudo em reforço da grandeza de um político sério, trabalhador e honesto. O que será o que pensa o ex-presidente que fica, ao verificar que é bastante positiva a reação e a avaliação do povo brasileiro sobre o desempenho daquele que se foi, ficando a lamentar exatamente a atiude dos políticos que ainda estão aí, que preferiram se distanciar dos princípios éticos e morais e tiveram pouca preocupação com as ideologias voltadas para as finalidades fundamentais do Estado e do interesse público, preocupando-se tão somente em defender os interesses pessoais, partidários e de outras causas secundárias, em flagrante enfraquecimento da credibilidade da qual o homem público jamais poderia se afastar, sob qualquer pretexto. A despedida de um homem íntegro não deixa de ser uma grande perda para o patrimônio da nacionalidade, mas é também um momento histórico e precioso para uma profunda reflexão sobre o seu legado, como forma estratégica para serem postas em prática políticas públicas com a finalidade de valorização dos princípios éticos e morais na administração pública. Enfim, o Brasil se despede de um grande cidadão, que teve sua vida marcada pela retidão, honestidade, altivez e dignidade, dedicadas a serviço do interesse público.

   
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 04 de julho de 2011

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