Os
brasileiros deram inequívoca demonstração de maturidade sobre a necessidade da
valorização dos princípios da cidadania e do patriotismo, não deixando a mínima
margem de dúvida de que as suas tolerância e a paciência se esgotaram em
definitivo, mostrando com muita clareza que existe enorme rejeição à
administração do país, ao maior líder do PT e ao próprio PT, à vista da
manifestação de extremados protestos contra eles.
Em
absoluto, não se trata de tentativa de golpe e muito menos de perseguição aos
maus políticos, mas sim da inegável insatisfação popular e da real necessidade
do inadiável afastamento da presidente do seu cargo, diante da constatação, sem
o menor esforço, de que seu desempenho à frente do governo tem sido
visivelmente prejudicial aos interesses nacionais, que é completamente
incompatível com os avanços da humanidade, que têm como fundamental princípio o
bem-estar da população, que vem sendo negado pelo desastrado governo aos
brasileiros, à luz da péssima qualidade dos serviços prestados pelo Estado.
É
indiscutível que foi a primeira vez que os protestos focalizaram, com realce, a
premência do impeachment contra a presidente do país, da condenação do
petista-mor e da extinção do PT, pelo notório reconhecimento das suas
contribuições nefastas e maléficas para o país e os brasileiros.
À
unanimidade, os manifestantes se posicionaram em apoio, em especial, ao juiz
que comanda a Operação Lava-Jato, à Polícia Federal, ao Ministério Público
Federal e à Justiça Federal, que estão prestando inestimáveis e relevantes
serviços indispensáveis à elucidação dos casos de corrupção com origem na Petrobras,
com o desbaratamento dos esquemas arquitetados com o aparelhamento integrado
por partidos políticos aliados ao governo, à responsabilização dos envolvidos e
à condenação de delinquentes, que se beneficiaram do vergonhoso propinoduto.
Infelizmente,
nem todos os inconformados com os rumos do governo foram às ruas, para
demonstrar a sua insatisfação, porque não haveria espaço suficiente para eles,
uma vez que as recentes pesquisas indicam que mais de dois terços dos
brasileiros reprovam a administração do país. Não obstante, trata-se da maior
manifestação política que o pais já assistiu, transcorrida com a maior tranquilidade
e harmonia, em clima de muita paz, tendo superada a memorável e maior
aglutinação popular da história do país, que foi realizada por ocasião das “Diretas
Já”, quando se tornou famosa na década de oitenta.
Já
passou do tempo de o Brasil ter norma jurídica prevendo instrumento próprio, como
referendo, que o governante que não satisfaça, mesmo que minimamente, suas
promessas de campanha, a exemplo clássico do que ocorre com presidente petista,
que prometeu mil maravilhas para os brasileiros e o resultado é a desgraça representada
sob o seu comando, possa ser avaliado quando a população entender que somente a
mudança de estadista poderá contribuir para, ao menos, estancar a progressividade
da degeneração dos princípios da administração desejável à dignidade dos
brasileiros.
Essa
medida pode possibilitar, o quanto antes e de modo preventivo, a mudança de
governo, para se evitar que a destruição das estruturas do Estado, como vem
acontecendo no Brasil, se intensifique cada vez mais e se torne complicado e
difícil o saneamento dos estragos causados à nação, à vista da comprovação de
que a situação periclitante apenas se agrave com a continuidade de governante
incompetente, incapaz, ineficiente e omisso, que apenas tenta, de maneira
desesperada, o absoluto domínio da situação e a perenidade no poder, em que
pese a evidente execução fracassada das políticas públicas, que são reprovadas
pela população, a exemplo de suas manifestações explícitas de insatisfação
quase generalizada.
Os
brasileiros, ao se manifestarem contra a degeneração das estruturas do Estado,
deram prova cabal de muita maturidade e conscientização de que o país com as
potencialidades econômicas como o Brasil não merece ser administrado na forma
absolutamente prejudicial aos interesses da população, que foi submetida aos
sacrifícios da recessão e do retrocesso econômicos, cuja tragédia somente será
estancada ou, ao menos, minimizada com a urgente mudança de governo, que se
encontra inerte e politicamente isolado, sem apoio para a implementação de
projetos em benefício do país e dos brasileiros. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 18 de março de 2016
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