domingo, 15 de janeiro de 2017

A ruína social

De acordo com veículo de comunicação oficiais de Cuba, o túmulo do ex-líder caribenho foi visitado por cerca de 70 mil pessoas, pouco mais de um mês depois do seu enterro.
A grande pedra cinza onde permanecem as cinzas do ex-ditador tem sido visitada por dia, numa média de 2 mil pessoas, inclusive estrangeiros, segundo a administradora do cemitério.
A citada administradora afirmou que guarda cartas, bandeiras, desenhos e outros objetos que os visitantes, em sua maioria cubana, trazem como tributo ao ex-ditador.
Pelo lugar de descanso do ex-ditador já passaram dignatários e personalidades internacionais, entre eles "um príncipe da Arábia Saudita que prometeu não cortar sua barba até que viesse a seu túmulo", conforme relato da administradora.
Ela citou a visita do presidente da Venezuela, que escreveu no livro de honra que "com fervor revolucionário tinha chegado para render tributo ao pai de todos os revolucionários de Nossa América e do mundo".
O veículo de comunicação oficial do governo procura enfatizar a idolatria dos cubanos ao ex-ditador, ao ressaltar que, no dia do enterro dele, as imagens da televisão estatal cubana mostraram centenas de pessoas que se aproximaram para prestar homenagem com flores e bandeiras e, desde então, tornou-se costume a organização de excursões, vindas de centros de estudos e trabalho.
Em atendimento à última vontade do ex-ditador, que desejava se evitar culto à personalidade, o governo cubano proibiu, por lei, o uso do nome e da imagem do ex-líder em instituições, monumentos, ruas, avenidas ou com fins comerciais.
É impressionante como verdadeiro tirana, assassino e usurpador dos direitos humanos, que impôs rigoroso e truculento regime comunista aos cubanos, que somente tem direito praticamente ao ar que ainda pode respirar, ainda conseguiu chegar ao fim da sua vida com a veneração imposta pelo citado regime de exceção democrática.
Além de não ter feito nada para a humanidade e muito menos para o seu povo, o ex-tirano cubano foi realmente o pai dos desmiolados revolucionários que “trabalharam” e continuam “trabalhando” para a destruição das nações, a exempla da própria Cuba, da Venezuela e dos demais países com a mesma ideologia medíocre que somente produzem destruição, atraso e subdesenvolvimento socioeconômicos, conforme mostram os fatos deletérios resultantes das precárias administrações dessas nações, que atravessam dificuldades de abastecimento dos produtos essenciais de sobrevivência, onde suas economias são autênticos símbolos de fracasso, cujo reflexo atinge em cheio seu povo, conforme revelam os fatos.
O certo é que o povo que venera os ditadores vive mentalmente sob o domínio da tirania, não tendo alternativa senão de submissão aos eternos cativeiro e escravidão impingidos pelo regime comunista e totalitário, sendo ainda obrigado a manifestar homenagem ao algoz que foi capaz de destruir seus anseios de liberdade e do usufruto dos direitos humanos e da democracia.
Quando o povo é obrigado a se adaptar à miséria e ao cativeiro, as boas coisas da vida não lhe interessam mais, porque elas são inexistentes para ele, que não as percebe e, por isso, não sente falta dos maravilhosos benefícios propiciados pelo desenvolvimento alcançado e operado no mundo civilizado e evoluído.
Isso pode ter acontecido com a população de Cuba, que entende ser natural passar por imensuráveis necessidades, justamente por desconhecer as maravilhas já existentes nas nações livres, civilizadas e desenvolvidas econômica e democraticamente, resultando, como triste consequência, a transformação de um autêntico algoz sanguinário em herói, que o próprio tirano reconheceu, no final de vida, que não merecia que seu nome fosse objeto de contemplação e veneração eternas.
Na verdade, as notícias vindas da ilha caribenha precisam ser disseminadas para o resto do mundo, porque o seu degradante exemplo de revolução deletéria serve de importante lição, a mostrar que se trata de modelo comunista perverso e trágico a ser evitado pelos estadistas conscientes da necessidade da existência da verdadeira felicidade da humanidade, que não vive com dignidade sob os efeitos da tirania impingida sob a privacidade dos direitos humanos, das liberdades individuais e dos princípios democráticos.  
Esse conjunto de maldade representa o retrato fiel da pobre e medíocre mentalidade de um povo que foi massacrado, escravizado e diminuído por ditador sanguinário, conforme mostra a cruel história, que ainda é obrigado a prestar homenagem e veneração ao líder máximo da tirania, em clara demonstração de que o cativeiro continua poderoso e imperando em Cuba, que é símbolo de estagnação, atraso e subdesenvolvimento socioeconômicos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 15 de janeiro de 2017

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