De acordo com veículo de comunicação oficiais de
Cuba, o túmulo do ex-líder caribenho foi visitado por cerca de 70 mil pessoas, pouco
mais de um mês depois do seu enterro.
A grande pedra cinza onde permanecem as cinzas do
ex-ditador tem sido visitada por dia, numa média de 2 mil pessoas, inclusive estrangeiros,
segundo a administradora do cemitério.
A citada administradora afirmou que guarda cartas,
bandeiras, desenhos e outros objetos que os visitantes, em sua maioria cubana,
trazem como tributo ao ex-ditador.
Pelo lugar de descanso do ex-ditador já passaram
dignatários e personalidades internacionais, entre eles "um príncipe da Arábia Saudita que prometeu
não cortar sua barba até que viesse a seu túmulo", conforme relato da
administradora.
Ela citou a visita do presidente da Venezuela, que
escreveu no livro de honra que "com
fervor revolucionário tinha chegado para render tributo ao pai de todos os
revolucionários de Nossa América e do mundo".
O veículo de comunicação oficial do governo procura
enfatizar a idolatria dos cubanos ao ex-ditador, ao ressaltar que, no dia do
enterro dele, as imagens da televisão estatal cubana mostraram centenas de
pessoas que se aproximaram para prestar homenagem com flores e bandeiras e,
desde então, tornou-se costume a organização de excursões, vindas de centros de
estudos e trabalho.
Em
atendimento à última vontade do ex-ditador, que desejava se evitar culto à personalidade, o governo cubano proibiu, por lei, o uso
do nome e da imagem do ex-líder em instituições, monumentos, ruas, avenidas ou com
fins comerciais.
É
impressionante como verdadeiro tirana, assassino e usurpador dos direitos
humanos, que impôs rigoroso e truculento regime comunista aos cubanos, que
somente tem direito praticamente ao ar que ainda pode respirar, ainda conseguiu
chegar ao fim da sua vida com a veneração imposta pelo citado regime de exceção
democrática.
Além
de não ter feito nada para a humanidade e muito menos para o seu povo, o
ex-tirano cubano foi realmente o pai dos desmiolados revolucionários que “trabalharam”
e continuam “trabalhando” para a destruição das nações, a exempla da própria
Cuba, da Venezuela e dos demais países com a mesma ideologia medíocre que
somente produzem destruição, atraso e subdesenvolvimento socioeconômicos,
conforme mostram os fatos deletérios resultantes das precárias administrações
dessas nações, que atravessam dificuldades de abastecimento dos produtos
essenciais de sobrevivência, onde suas economias são autênticos símbolos de
fracasso, cujo reflexo atinge em cheio seu povo, conforme revelam os fatos.
O
certo é que o povo que venera os ditadores vive mentalmente sob o domínio da
tirania, não tendo alternativa senão de submissão aos eternos cativeiro e
escravidão impingidos pelo regime comunista e totalitário, sendo ainda obrigado
a manifestar homenagem ao algoz que foi capaz de destruir seus anseios de
liberdade e do usufruto dos direitos humanos e da democracia.
Quando
o povo é obrigado a se adaptar à miséria e ao cativeiro, as boas coisas da vida
não lhe interessam mais, porque elas são inexistentes para ele, que não as
percebe e, por isso, não sente falta dos maravilhosos benefícios propiciados
pelo desenvolvimento alcançado e operado no mundo civilizado e evoluído.
Isso
pode ter acontecido com a população de Cuba, que entende ser natural passar por
imensuráveis necessidades, justamente por desconhecer as maravilhas já
existentes nas nações livres, civilizadas e desenvolvidas econômica e
democraticamente, resultando, como triste consequência, a transformação de um
autêntico algoz sanguinário em herói, que o próprio tirano reconheceu, no final
de vida, que não merecia que seu nome fosse objeto de contemplação e veneração
eternas.
Na
verdade, as notícias vindas da ilha caribenha precisam ser disseminadas para o
resto do mundo, porque o seu degradante exemplo de revolução deletéria serve de
importante lição, a mostrar que se trata de modelo comunista perverso e trágico
a ser evitado pelos estadistas conscientes da necessidade da existência da
verdadeira felicidade da humanidade, que não vive com dignidade sob os efeitos
da tirania impingida sob a privacidade dos direitos humanos, das liberdades
individuais e dos princípios democráticos.
Esse
conjunto de maldade representa o retrato fiel da pobre e medíocre mentalidade
de um povo que foi massacrado, escravizado e diminuído por ditador sanguinário,
conforme mostra a cruel história, que ainda é obrigado a prestar homenagem e
veneração ao líder máximo da tirania, em clara demonstração de que o cativeiro
continua poderoso e imperando em Cuba, que é símbolo de estagnação, atraso e
subdesenvolvimento socioeconômicos. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 15 de janeiro de 2017
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