O
mundo ficou horrorizado com a insuportável maldade do governo dos Estados Unidos
da América contra crianças e pais de família, cujas imagens mostram o incontrolável
desespero deles, em prantos, causaram a maior revolta contra o mandatário daquele
país.
As
fortes imagens refletiram crueldade contra crianças pequenas, inclusive bebês,
que foram mostradas aos prantos, dentro de
cercados de arames, em verdadeiros depósitos humanos, abandonadas e
deixadas ao deus-dará, distantes dos pais, aos gritos e prantos, implorando por
eles, sendo cuidadas, pasmem, por policiais que não tinham o menor jeito para
tanto, as quais revelaram robusta estupidez contra o ser humano, a ponto de chocar
as pessoas.
O
presidente americano contribuiu para envergonhar a grandeza daquele país,
porquanto a separação das crianças de seus pais representou cena vexatória e
humilhante, que ainda ganhou expressiva repercussão justamente por ter sido
protagonizada no país de potencialidades econômicas, industriais e democráticas,
que tem obrigação de dar bons exemplos de civilidade e de respeito ao ser humano.
O
aludido episódio, de tão deprimente, causou descontrole emocional a jornalistas
americanos que chegaram a chorar ao vivo na TV, quando noticiavam e analisavam
o triste acontecimento, de tão chocante a atitude da principal autoridade daquele
país.
Sensibilizado
com o drama das crianças, o santo Papa fez apelo para que fosse cessada a massacrante
e desumana política americana contra os movimentos de imigração.
Até
mesmo importantes aliados republicanos protestaram contra o presidente norte-americano,
que teve a deplorável ideia de separar pais e filhos imigrantes ilegais, que
apelaram pelo fim da política selvagem, batizada por tolerância zero.
A
verdade é que o presidente americano extrapolou os limites do bom senso, da
racionalidade e da decência, pela demonstração perigosa de ter extrapolado a
fronteira que separa a civilidade da barbárie, tendo evidenciado seu lado
extremoso da irracionalidade e da insensibilidade com os sentimentos humanos,
completamente inexistentes nele.
A
atitude do presidente norte-americano pode ser classificada, a um só tempo, de
repulsiva, repugnante, desumana, intolerável, cruel e inadmissível em pleno
século XXI, quando a humanidade atinge seus melhores e avançados níveis de
civilidade, evolução e maturidade humanas.
A
mentalidade estreita do presidente norte-americano se referiu a “infestação” – comparando
pessoas a insetos – o movimento de desembarque em massa de imigrantes nos EUA,
para o fim de pressionar o Congresso americano por mais recursos para erguer o
muro da vergonha e a favor de ações ainda mais restritivas aos imigrantes, a
exemplo da deportação pura e simples de hordas de estrangeiros.
É
patente a indignidade que deflui dessa demente ideia do plano da separação e do
confinamento de famílias em localidades de custódia, porque isso contrária os
princípios humanitários, pela dureza materializada com o envolvimento de
crianças absolutamente indefesas, fato que se traduz como de extrema insensatez
por parte de quem se esperaria ações de respeito aos sentimentos humanos, ao
tratar as pessoas com o devido respeito e sob elevado princípio ínsito da
dignidade humanitária.
Não
há a menor dúvida de que o comportamento do presidente norte-americano, nesse
caso, deixa transparecer forte defesa da supremacia branca enraizada naquele
país, da raça pura, que parece encantar não somente a mentalidade desumana dele,
mas de parcela expressiva de americanos, que apoiam as medidas trogloditas adotadas
pelo governo, mostrando enorme desprezo à vida humana.
Com
inspiração nessa ideia absurda, sobressai o sentimento inato por parte do
presidente de autoritarismo, perverso e irresponsável, compreendido por ele
como sendo normal para agir aos moldes anti-humano de se privilegiar o apartheid social, sem imaginar que isso
é clara forma violenta de segregação humanitária, universalmente condenável,
por não mais ser tolerável nos tempos modernos, em que os direitos humanos
alcançaram níveis da maior respeitabilidade pelos povos.
De
outra feita, em cristalina demonstração de desprezo e insensibilidade
civilizatórias, os Estados Unidos da América praticaram mais um golpe de
indiferença, em face do que ocorre no resto do mundo, ao se afastarem do Conselho
de Direitos Humanos da ONU, em evidente ato de soberba e desprezo aos demais
países integrantes desse órgão.
Ao
todo, sabe-se que há duas mil crianças, sendo 51 delas de nacionalidade brasileira,
boa parte com menos de cinco anos de idade, que foram separadas na marra dos
braços e da atenção maternas e paternas, nos últimos meses, e simplesmente
colocadas por atrás de cercados e grades aramados, por deliberação exclusiva do
presidente norte-americano, em situação deplorável de intensos lamentos, porque
são seres humanos pequeninos e indefesos, que não têm a mínima consciência de
tanta maldade perpetrada contra elas, que foram privadas do convívio familiar,
de forma absolutamente irracional e insana.
Impende
seja ressaltado que, nesse lamentável episódio, não foram levados em conta os
alertas aventados por psicólogos e outros especialistas, para os danos
psíquicos que são causados às crianças, por força dessa violenta e dramática separação,
que podem resultar em traumas incalculáveis e, na maioria dos casos,
irreparáveis.
Embora
essa tragédia tenha como epicentro o governo republicano dos Estados Unidos da
América, a nação mais desenvolvida do mundo, por ter conquistado os melhores
níveis de evolução em todos os segmentos da nacionalidade, o deplorável exemplo
protagonizado por seu presidente precisa ser analisado e refletido pelos
brasileiros de boa vontade e mentalidade arejada, para o fim da detida avaliação
sobre o candidato presidencial brasileiro, que precisa demonstrar equilíbrio
psicológico, maturidade política, experiência administrativa e principalmente respeito
aos direitos e sentimentos humanos, jamais se vergando à fraqueza de prejudicar
as famílias por meio de atos de atrocidade humana semelhantes aos que foram
adotados contra os imigrantes pelo governo de Tio Sam. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 25 de junho de 2018
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