Em
recente crônica, destaquei um pouco das qualidades do trabalho de seu Alexandre
Fernandes, Fernandinho e Bonifácio, dizendo ali, em reconhecimento, que a
missão deles é comparável às obras benemerentes emanadas dos poderes
celestiais, que merecem ser eternamente reverenciadas, diante da sua
singularidade de primor humanitário.
Os
uiraunenses, ainda na atualidade, em impressionante gesto de linda gratidão,
fazem questão de confirmar o que realmente foi foto comprovado, de importante e
valioso trabalho empreendido por inesquecível trio de altruístas, unidos em um
só propósito para a prática do bem comum, em termos de assistência básica à
saúde pública de Uiraúna, em especial, que padeciam até mesmo da assistência
básica nessa área especializada, o que teria sido verdadeiro desastre
humanitário se eles não estivessem ali e não fizessem os serviços próprios de
anjos que terminaram sendo para a população de Uiraúna, que foi abençoada com
as graças de Deus, com a presença deles para a realização de trabalho
missionário da maior importância humanitária.
Aquele
trio especial e mágico tinha o poder e a força milagrosa da cura, do lenitivo e
da sedação da dor dos seus semelhantes, que poderiam ter padecido em terrível
sofrimento não fosse a presença salvadora dessa maravilhosa “santíssima”
trindade, certamente enviada por Deus à terra abençoada com as graças do amor
celestial.
A
síntese da valorosa obra realizada pela família Fernandes ganha relevo quando
se percebe que ela tinha o dom angelical e a capacidade divinal de cumprir, de
forma magnífica e perfeita, a difícil e penosa missão de mensageiros de Deus,
para a prática do bem maior de atendimento ao seu semelhante, sempre com a
generosidade que tinha o poder de minimizar a dor e o sofrimento somente com a
sua presença, que era sinônimo de respeito e amor ao seu semelhante, que
precisava de gente assim para ser tratada, com todo carinho.
A
par da publicação da aludida crônica, a sempre atenta prima Vescijudith disse,
em gesto de generosidade, que, verbis: “Querido primo Antonio Adalmir Fernandes, tenho aprendido
muito com você. Desde seus ensinamentos a valorizar a vida e tudo o que ela nos
presenteia, como os nossos heróis. Muito obrigada pela sensibilidade ao
expressar as boas ações de meu Pai! Ele foi um grande na Terrinha e continua
sendo um herói em nossas melhores lembranças e gigante legado de serviço ao
próximo.”.
Como resposta às supracitadas palavras
tocantes, que sintetizam muito bem o meu ardente desejo de manter permanentemente
acesa a chama que foi levantada para se indicar que é preciso lembrar às
autoridades públicas que o esforço e a dedicação de nossos heróis e heroínas
não podem ser jogados no ralo do desprezo, relegados à vala comum, diante da
relevância das obras realizadas pelas pessoas altruístas, que certamente tiveram
a magnanimidade no coração tamanha que qualquer gesto de reconhecimento, no
presente, ainda simboliza pequena parcela da gratidão e do amor que os
uiraunenses têm para com eles.
Na ocasião, disse a ela, em agradecimento, que as
palavras delas eram reconfortadoras, em termos de reconhecimento por algo que
meu coração apenas sente que é justo e de imensurável mérito, que vem
acontecendo diante das circunstâncias, absolutamente em consonância com a
normalidade, ou seja, não é nada extraordinário se reconhecer as magníficas
qualidades de Bonifácio, porque elas afloram e existem altaneiras por si sós.
Realmente, Deus sabe o quanto tenho procurado
não convencer ninguém, porque a obra dele é o que se pode ser chamada de
exposição a céu aberto e nem precisava que se dissesse absolutamente mais nada
sobre ela, porque o seu trabalho é apenas autoexplicável e mostra a grandeza
entre os maiores homens desta Terra que eu tive a oportunidade de conhecer e
presenciar, tendo sentido de perto seu importante trabalho humanitário, que,
induvidosamente, foi da maior sensibilidade humana, somente comparável aos
realizados por grandes e notáveis humanistas, como a irmã Dulce, a Santa Madre
Tereza de Calcutá e outras personalidades que foram verdadeiros instrumentos do
amor divino e que souberam valorizar, como poucos, o real sentimento de amor ao
próximo.
A obra realizada por Bonifácio, quase sempre de
natureza emergencial, precisava de cuidados que eram imediatamente disponibilizados,
não importando as dificuldades e os obstáculos, porque o sentido de serviço humanitário
estava acima de tudo, como foi visto, nos casos dessas pessoas especiais e
destacadas por suas preciosas obras em benefício se seu semelhante.
Disse a ela, na ocasião, que meu coração tem
gigantesca dificuldade para compreender o motivo pelo qual há extraordinária
resistência de as autoridades públicas praticarem
o generoso e humanitário gesto simbólico de gratidão às pessoas com enormes
qualidades e reconhecidos atributos de quem tem a unanimidade da opinião
pública, como aquele que praticava verdadeiros milagres, por meio do seu
trabalho árduo e voluntarioso do dia a dia, como pessoa abençoada por Deus para
cuidar dos doentes de indistintas classes sociais, em missão humanitária da
maior expressão, sempre acompanhado do sorriso espontâneo e cativante, sem
pretensão de nenhuma recompensa e muitas vezes sem receber nada em pagamento,
em indiscutível demonstração do puro amor ao próximo.
Deixei claro que não tencionava criticar quem
quer que seja, porque é preciso respeitar os sentimentos do próximo, mas ressaltei
que meu coração entristece muito, por sentir a insensibilidade para apenas
oficializar, em reconhecimento de puro e extremado mérito, algo mais do que já
consta materializado, com todos os louvores, nos corações das pessoas.
É mais do que notório que os heróis adquiriram
o reconhecimento da população exatamente por seus feitos valiosas em benefício
da comunidade, que, queira ou não, tem preito de gratidão que precisa
simplesmente ser prestado, como forma de servir de lição e exemplo para as
gerações, patenteando gesto nobre de se dizer que o sacrifício daqueles que
prestaram extraordinários serviços em benefício da sociedade são sim dignos do
reconhecimento e da gratidão, embora, por óbvio, isso seja apenas proforma,
porque o que importa mesmo é a grandeza e o sentimento que existem em nossos
corações de ter a incontida satisfação da convivência com pessoas do quilate de
Bonifácio e de muitas outras, que igualmente são dignas da honrosa chancela de
herói ou heroína de Uiraúna, como forma de expressão do necessário
reconhecimento do gesto de nobreza da gratidão, que é própria do ser humano e
precisa ser sublinhada e eternizada.
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 14 de junho de 2018
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