Muitos
comentários surgiram acerca do anuncio que fiz sobre a publicação do meu 32º
livro, evidentemente procurando pôr em destaque a dedicatória que fiz nele à
pessoa singular e especial do senhor Antônio Olinto, por sua forma exemplar de
verdadeiro ser humano digna de menção.
Surpreendeu-me
a forma positiva e inusitada da manifestação da lavra da senhora Lúcia Duarte
da Silva, que, a par de me parabenizar pela publicação do referido livro, disse
que, verbis “acho
o máximo escrever um livro... Um dia farei ISSO... Se Deus quiser, nem que seja
só pra mim... kkk..., mas é um sonho meu...”.
Diante
disso, em agradecimento pela forma carinhosa como a senhora Lúcia se referiu ao
assunto e demonstrando seu interesse em ser escritora, como gesto de incentivo
à efetivação de seu sonho, eu lhe disse que havia publicado meu primeiro livro,
o mais importante de todos, justamente por ter sido o primeiro da coleção, em
2011, logo depois de ter me aposentado do serviço público.
Agora,
em pouco mais de sete anos escrevendo, já são 32 livros da minha autoria e
todos com 288 páginas, em sequência de aproximadamente 3.300 crônicas, como
esta, que são escritas e publicadas diariamente, na minha página da internet.
Naquela
ocasião, juntei tudo que já havia escrito, em esforço hercúleo, falando sobre
diversos assuntos, justamente na ânsia de ver concretizado meu desejo de ter o próprio
livro, que jamais imaginei que um dia o publicaria.
Depois,
continuei escrevendo e os livros foram saindo um atrás do outro, tendo dito, para
ela ter ideia da situação, que o mais difícil foi a publicação do primeiro
livro, mas isso pode ser comparável ao primeiro passo para se alcançar o pico
da montanha, porque depois de alcançá-lo, tudo fica facilitado e a prática
ajuda à conclusão de outras obras literárias.
Esclareci
para a senhora Lúcia que o livro que consta a minha singela homenagem feita ao
querido Grupo Escolar Jovelina Gomes foi escrito em apenas 35 dias,
constituindo o meu recorde na arte literária, mas hoje, em ambiente de
normalidade, consigo escrever um livro, em média, entre 55 a 65 dias, o que
também pode ser considerado curto tempo para a conclusão de obra dessa natureza.
Exemplo
disso é que acabo de publicar o livro em apreço e, em agosto, antes da 2ª
quinzena, no máximo, com certeza, publicarei o próximo livro, se Deus quiser.
Toda
essa explanação foi para dizer à senhora Lúcia que eu estou na torcida para que
ela resolva publicar o primeiro livro dela e depois poder comemorar como grande
escritora ou, pelo menos, se realizar no mundo da arte literária, que é
realmente muito fascinante e ela tem talento para tanto, porque o primeiro
passo, mais importante, é a real necessidade da realização do sonho, que é latente
em todos nós.
Aproveitei
o ensejo para sugerir que ela escrevesse sobre culinária, casos e causos da
cidade do seu tempo, poesias, crônicas, piadas ou o que mais lhe achar
interessante, inclusive misturando tudo, porque as ideias fluem normalmente
quando se escreve.
Disse
a ela que estava torcendo ainda para que o livro dela não seja somente para ela,
porque a arte e o conhecimento podem ser dela, mas o conteúdo deles precisa ser
do domínio popular.
Ressaltei
que ela tinha inteira razão em dizer: "acho
o máximo escrever um livro" e eu lhe pedi desculpas pela falta de modéstia,
tendo alegado ser suspeito, para, concordando com ela, ainda acrescentar que é
lindo e maravilhoso alguém ter o dom de escrever e transmitir, por meio de letras,
os seus pensamento, saber, talento, não importando a qualidade deles.
É
importante que prevaleçam no escritor, sobretudo, a disposição e a versatilidade
para expor a sua criação literária e mostrar que os temas podem comportar versões
e interpretações as mais variadas, desde que a sua verdade seja respeitada,
porque ela é imutável.
A
arte de escrever é rica e agregadora de paixões e prazer, pelo fato de se puder
expressar os pensamentos por meio de palavras, ainda que isso seja somente para agradar a si próprio, como
imaginado pela senhora Lúcia, porque tudo gira em torno das circunstâncias e da
idiossincrasia das pessoas, que precisam ser acatadas.
Concluindo,
aconselhei que a senhora Lúcia Duarte da Silva fosse em frente e, em mero
trocadilho, pusesse a mão na caneta e passasse para nós suas belas e
encantadoras ideias...
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 15 de junho de 2018
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