sexta-feira, 15 de junho de 2018

Incentivo ao talento



Muitos comentários surgiram acerca do anuncio que fiz sobre a publicação do meu 32º livro, evidentemente procurando pôr em destaque a dedicatória que fiz nele à pessoa singular e especial do senhor Antônio Olinto, por sua forma exemplar de verdadeiro ser humano digna de menção.
Surpreendeu-me a forma positiva e inusitada da manifestação da lavra da senhora Lúcia Duarte da Silva, que, a par de me parabenizar pela publicação do referido livro, disse que, verbis “acho o máximo escrever um livro... Um dia farei ISSO... Se Deus quiser, nem que seja só pra mim... kkk..., mas é um sonho meu...”.
Diante disso, em agradecimento pela forma carinhosa como a senhora Lúcia se referiu ao assunto e demonstrando seu interesse em ser escritora, como gesto de incentivo à efetivação de seu sonho, eu lhe disse que havia publicado meu primeiro livro, o mais importante de todos, justamente por ter sido o primeiro da coleção, em 2011, logo depois de ter me aposentado do serviço público.
Agora, em pouco mais de sete anos escrevendo, já são 32 livros da minha autoria e todos com 288 páginas, em sequência de aproximadamente 3.300 crônicas, como esta, que são escritas e publicadas diariamente, na minha página da internet.
Naquela ocasião, juntei tudo que já havia escrito, em esforço hercúleo, falando sobre diversos assuntos, justamente na ânsia de ver concretizado meu desejo de ter o próprio livro, que jamais imaginei que um dia o publicaria.
Depois, continuei escrevendo e os livros foram saindo um atrás do outro, tendo dito, para ela ter ideia da situação, que o mais difícil foi a publicação do primeiro livro, mas isso pode ser comparável ao primeiro passo para se alcançar o pico da montanha, porque depois de alcançá-lo, tudo fica facilitado e a prática ajuda à conclusão de outras obras literárias.
Esclareci para a senhora Lúcia que o livro que consta a minha singela homenagem feita ao querido Grupo Escolar Jovelina Gomes foi escrito em apenas 35 dias, constituindo o meu recorde na arte literária, mas hoje, em ambiente de normalidade, consigo escrever um livro, em média, entre 55 a 65 dias, o que também pode ser considerado curto tempo para a conclusão de obra dessa natureza.
Exemplo disso é que acabo de publicar o livro em apreço e, em agosto, antes da 2ª quinzena, no máximo, com certeza, publicarei o próximo livro, se Deus quiser.
Toda essa explanação foi para dizer à senhora Lúcia que eu estou na torcida para que ela resolva publicar o primeiro livro dela e depois poder comemorar como grande escritora ou, pelo menos, se realizar no mundo da arte literária, que é realmente muito fascinante e ela tem talento para tanto, porque o primeiro passo, mais importante, é a real necessidade da realização do sonho, que é latente em todos nós.
Aproveitei o ensejo para sugerir que ela escrevesse sobre culinária, casos e causos da cidade do seu tempo, poesias, crônicas, piadas ou o que mais lhe achar interessante, inclusive misturando tudo, porque as ideias fluem normalmente quando se escreve.
Disse a ela que estava torcendo ainda para que o livro dela não seja somente para ela, porque a arte e o conhecimento podem ser dela, mas o conteúdo deles precisa ser do domínio popular.
Ressaltei que ela tinha inteira razão em dizer: "acho o máximo escrever um livro" e eu lhe pedi desculpas pela falta de modéstia, tendo alegado ser suspeito, para, concordando com ela, ainda acrescentar que é lindo e maravilhoso alguém ter o dom de escrever e transmitir, por meio de letras, os seus pensamento, saber, talento, não importando a qualidade deles.
É importante que prevaleçam no escritor, sobretudo, a disposição e a versatilidade para expor a sua criação literária e mostrar que os temas podem comportar versões e interpretações as mais variadas, desde que a sua verdade seja respeitada, porque ela é imutável.
A arte de escrever é rica e agregadora de paixões e prazer, pelo fato de se puder expressar os pensamentos por meio de palavras, ainda que isso seja somente para agradar a si próprio, como imaginado pela senhora Lúcia, porque tudo gira em torno das circunstâncias e da idiossincrasia das pessoas, que precisam ser acatadas.  
Concluindo, aconselhei que a senhora Lúcia Duarte da Silva fosse em frente e, em mero trocadilho, pusesse a mão na caneta e passasse para nós suas belas e encantadoras ideias...
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 15 de junho de 2018

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