Segundo
notícia publicada na mídia, a cúpula do Partido dos Trabalhadores mantém em
pauta, como prioridade, a ideia de indultar o ex-presidente da República
petista, caso o seu candidato à Presidência da República vença a próxima disputa
ao Palácio do Planalto.
Em contato com importante colunista política do jornal a Folha de S.Paulo, um cacique do PT afirmou que realmente isso é cogitado
como um dos primeiros atos políticos da gestão petista, caso o seu candidato
seja eleito.
Não
obstante, o mencionado dirigente acredita que a referida medida somente seria
possível se o ex-presidente for convencido de que essa é a proposta mais rápida
para tirá-lo do cárcere, porque ele tem confessado que não é favorável à ideia,
conquanto o seu desejo sempre foi o de ser inocentado pelos tribunais.
Por
seu turno, o candidato presidencial já disse que essa hipótese depende da
decisão do principal interessado, que precisa ser respeitado, com relação à sua
conveniência.
O
político precisa saber que, para ser inocentado pelos tribunais, é preciso que
ele produza contraprovas com forças capazes de pôr por terra as provas
coligidas, de forma robusta e consistente, pela força-tarefa da Operação
Lava-Jato, que serviram de base para a sustentação das sentenças condenatórias proferidas
pelas primeira e segunda instâncias, em razão justamente de ele ter sido
incapaz de apresentar argumentos e elementos destruidores dos fatos denunciados
na Justiça.
Fato
é que essa notícia é de suma importância para o mundo político, principalmente
para os eleitores que sabem perfeitamente o verdadeiro valor de se passar o
Brasil a limpo, notadamente no que diz com a pouca-vergonha do descaramento pelo
emprego, com destaque no meio político, do “jeitinho brasileiro” para
solucionar os casos mais intrincados e que não são possíveis de solução pelos
caminhos legais e morais.
Não
custava absolutamente nada que o próprio implicado com a Justiça tivesse se
esforçado em competência para provar algo tão singelo que ele mesmo qualifica
de ser inocente e isso se prova com elementos juridicamente válidos, bastando os
levar perante a Justiça, que os analisará e, estando tudo devidamente
justificado, o libera das acusações sobre a prática de irregularidades com
recursos públicos.
Isso não exige esforço algum
quando a pessoa tem certeza que é inocente, conforme ele se cansou de propagar
que não tem culpa de nada sobre os fatos denunciados, ainda mais quando ela
dispõe de competente batalhão de dezenas dos melhores advogados do Brasil, que
sabem melhor do que ninguém o caminho das pedras, ou seja, os meios jurídicos
capazes para se conseguir comprovar a inculpabilidade sobre a prática das
irregularidades objeto da demanda judicial.
Essa
ideia estapafúrdia de indulto jamais deveria ser imaginada, quando medida
extrema desse jaez somente se aplica para casos em que o próprio condenado se
convence que é realmente culpado, ao contrário do que se refere ao principal
político do país, que jura aos quatro cantos a sua inocência, embora não tivesse
conseguido demonstrá-la perante a Justiça, tanto é verdade que ele se encontra
preso.
Esse
fato não condiz nem de longe com o cogitado emprego de indulto para ele, que
sabe perfeitamente que é imaculado, uma vez que cidadão que tem convicção sobre
a sua inculpabilidade acerca dos fatos denunciados à Justiça, mas certamente
não o faz comprovação disso por conveniência pessoal de múltiplos interesses,
como, por exemplo, político, que parece ser o preferido pelo principal homem
público petista, que apenas se agarrou nessa ideia de ficar preso mais pelo
desejo de mostrar perseguição política, motivada, como se alega, por injustiça
de seus opositores e principalmente para se tornar pivô do mais escandaloso
caso de político vítima da crueldade praticada pelo sistema judicial, exclusivamente
para tirar proveito político da situação.
Ou
seja, ficando caracterizada a perseguição e consolidado o atroz processo de
vitimização, o político estaria, finalmente, em plenas condições de ser
proclamado, por vias legais, o deus que tem sido, mas sem ainda ter a devida
confirmação que adviria com a consumação de seus planos maquiavélicos, que
infelizmente não se tornaram realidade por obra e graça da sua incompetente
estratégia, naufragada que foi diante da fragilidade de suas contraprovas
apresentadas à Justiça, que foram consideradas inconsistentes ante a gigantesca
força das provas juntadas aos autos pela referida força-tarefa, confirmando a
materialidade dos fatos denunciados à Justiça. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 14 de setembro de 2018
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