Posso afirmar que estou outra vez muito feliz e agradecido a Deus, por ter concluído mais uma obra literária.
Trata-se
do meu 34º livro, intitulado “Seleta de Fatos”, versando normalmente sobre os fatos da vida, na forma
como gosto de analisá-los, com destaque para os momentosos casos políticos, sendo que algumas crônicas têm a finalidade
de abordar e esclarecer particularidades sobre temas políticos, por certo, com relevância para a sociedade.
Como
de praxe, houve a renovada da minha satisfação de homenagear pessoa considerada
especial na minha vida, como no caso do cidadão agora lembrado, de nome José de
Lourival, já falecido, por ter sido um dos meus patrões na minha infância em
Uiraúna (PB), conforme mostra a descrição constante da dedicatória cuja texto
reproduzo abaixo, onde presto mais uma singela homenagem e apresento um pouco
das suas principais qualidades.
A
minha manifestação de reconhecimento a esse cidadão tem muito a ver com o fato
da sua preferência por meu trabalho, onde existiam, à época, em Uiraúna, muitos
outros meninos também com as mesmas qualidades que eu tinha e igualmente com as
mesmas carências de trabalho de balconista.
A fotografia da capa do livro em referência é
de um lindo Ipê branco, muito comum em Brasília, que tem a sua floração, com
maior intensidade, no final do mês de agosto.
Eis abaixo a citada dedicatória:
“DEDICATÓRIA
Dedico este livro,
com muita satisfação, ao inesquecível cidadão que conheci e com quem trabalhei,
na minha infância, simplesmente chamado pelo nome de José de Lourival (in
memoriam), por ele ser cunhado de Seu Lourival, gerente da empresa Araújo
Henrique, de Campina Grande, que negociava no ramo algodoeiro, de grande projeção
no Nordeste. O mencionado José se
lançou, como empreendedor, no negócio de bodega, sendo um misto de bar e
mercearia, em local aprazível, logo na esquina próxima da referida empresa,
onde ele trabalhava. Por obra do destino, eu fui seu caixeiro, por bom tempo,
ainda muito jovem, mas já demonstrava dedicação e apego à enorme
responsabilidade no empenho de balconista. Lembro-me do dinamismo daquele jovem
rapaz de Taperoá, que cuidava com muita dedicação de seu negócio, com
impecáveis desenvoltura e zelo, por manter tudo muito bem organizado e toda
mercadoria destinada à venda devidamente estocada, para bem servir aos seus
fregueses. Ele foi exemplo do pequeno empresário cuidadoso e íntegro nos
negócios, sempre preocupado em servir seus clientes com as melhores presteza e
qualidade. Em que pese a minha tenra idade, sem a menor experiência, posso
creditar a ele boas lições de honestidade, sensibilidade e senso humanitário, a
quem presto minha homenagem de reconhecimento, com o agradecimento por ele ter me
acolhido com seu emprego, que teve valiosa importância para mim, diante das
enormes dificuldades da época.”.
Brasília,
em 12 de setembro de 2018
Para
minha enorme surpresa, muitas pessoas se solidarizaram com a minha dedicatória a
pessoa realmente especial, de fino trato e vanguarda, que demonstrou seu amor por Uiraúna,
como no caso narrado acima, por ele ter investido, à época, no comércio pouca distanciada do centro, que foi forma de
contribuição ao progresso da cidade, ao se instalar com seu negócio, com preferência para o atendimento ao povo situado na região da periferia, na proximidade da sua bodega.
Assim,
à medida que as pessoas iam se manifestando, eu as respondia em agradecimento,
conforme os textos a seguir, que achei importante publicá-los, sob a forma de
crônica, como forma de prestigiar seus autores.
-
Vescijudith Fernandes Moreira disse: “Parabéns,
querido primo! O Mundo agradece sua preciosa contribuição.”.
A minha
resposta: Fico feliz e agradecido por suas palavras carinhosas e de estímulo ao
meu trabalho literário. Desejo que Jesus, Maria e José sejam seus companheiros
permanentes nessa belíssima caminhada cristã que você vem fazendo, com bastante
competência.
-
Francisco Moreira Gonçalves disse: “Parabéns,
Antonio Adalmir Fernandes, lindo.”.
A minha
resposta: Agradeço o seu carinho ao meu trabalho literário.
A minha
resposta: Difícil é a honra de ter uma prima-irmã bacana como você, querida
Ursinha.
– Socorro
Fernandes disse: “PARABÉNS! Suas razões,
seus trabalhos e suas obras são de uma grandeza e preciosidade! Enriquecem o
conhecimento daqueles que apreciam e conhecem sua intelectualidade cultural e
sua humanidade!”.
- Ditinho
Minervino disse: “Eu assino em baixo, Socorro.
Nunca li um livro dele, mas, pelas crônicas que tenho lido, e o conhecimento da
pessoa dele, que guardo na lembrança desde a adolescência, imagino que sejam
sem deixar nada a desejar.”.
A minha
resposta: Quem não ficaria envaidecido com tantas palavras elogiosas e
carinhosas, vindas de pessoa certamente de coração generoso, que deseja
estimular a voz de um genuíno uiraunense que tem no corpo e na alma visão
diferenciada de muitos brasileiros e que ainda tem no peito enorme paixão pelo
Brasil, que gostaria que ele fosse passado a limpo, mas infelizmente um mero
grão de areia é somente capaz de sensibilizar pessoas sensatas.
Possa
dizer, senhora Socorro, com toda sinceridade, que as suas belas palavras,
endossadas pelo querido irmão Ditinho, o atuante e destemido intelectual de
Uiraúna, têm o condão não somente de apoiar o meu trabalho literário, mas de
multiplicar a minha responsabilidade e o meu cuidado em analisar os fatos do
cotidiano e dizer as palavras nas minhas crônicas, que as faço com inigualável
amor aos sentimentos cristão e humano, na esperança de poder contribuir com um
pouco de conhecimento sobre a verdade dos fatos, evidentemente sob a minha
modesta ótica de avaliação.
Agradeço,
de coração as suas valiosas palavras, que foram reforçadas pelo irmão Ditinho,
a quem tenho muita admiração, brilhante atuação nos Faces que ele integra.
- Ubiracy
Vieira Veloso disse: “Caríssimo primo e
amigão, você sempre generoso! O Saudoso José de Lourival, irmão de Dona Alba,
era uma pessoa especial. Além dele, Uiraúna também abrigou dois irmãos, Tião e
Efigênio, ambos se casaram com moças da "terrinha"! Belíssima
homenagem!”.
Minha
resposta: Inicialmente, aceite meus respeitos carinhosos, por você ser o
conterrâneo que, além de ter no sangue enorme amor à terrinha, tendo prestado
valiosas contribuições a ela, é pessoa da minha maior admiração, pela
integridade e pelo caráter moral demonstrados em sua rica vida. Quanto ao
comentário em apreço, agradeço pela generosidade atribuída a mim, informando
que apenas procuro ser grato às pessoas que merecem ser lembradas em meus
livros, em forma de dedicatória, embora com poucas palavras, mas isso é forma
carinhosa assim mesmo de reconhecimento e gratidão que procuro fazer, com muito
amor.
- Francisco
Fernandes Pinheiro (Assiszinho) disse: “Lembro
com carinho desta passagem, inclusive eu, em alguns momentos, servia ao amigo e
primo Antonio, fazendo os mandados e as vezes algumas cobranças e ele também me
dava gorjeta pelos serviços prestados.”.
Minha resposta:
Muito obrigado por sua prestigiada lembrança dos velhos e saudosos tempos de
nossas infâncias, com a citação de passagens que não me lembro, mas os fatos
narrados por você aconteceram de verdade e foram importantes em nossas vidas.
Muito obrigado pela lembrança.
- Maria
Gorete Fernandes Galiza disse: “Ah! Que
história linda!”.
Minha resposta:
Agradeço a sua carinhosa avaliação sobre meu trabalho literário.
- Francisco
Fernandes Pinheiro disse: “Eu sou o
Assizinho de Odéo. Lembra?”.
Minha
resposta: Quando você narrou o fato acima, confesso que desconfiei, de pronto,
que se tratasse de Assizinho (não seria Assiszinho?), que só poderia ter sido
você, mas olhei no nome constante do texto e não vi nada de Assis. Então
preferi ficar calado e engolir a seco, para não dar vexame.
Fico
muito feliz, Assiszinho, em me comunicar com você, porque somos parceiros de
velhos bons e ruins tempos daquela infância muito difícil, quando aquilo era
somente o início de bravas lutas em teríamos que enfrentar para chegarmos onde
estamos agora.
Outro
dia, falando com meu amado irmão Cláudio, porque ele me ajudou a pesquisar por
onde andava o Zé de Lourival e citamos o seu nome, o de seus irmãos Paulo e
Expedito. Aliás, quanto a este, aproveito o momento para lhe dizer que ele foi
um amigo maravilhoso, um verdadeiro anjo que me ajudou muitíssimo em Brasília,
não com recursos, que ele não tinha, porque era servidor da Secretaria de Saúde
e o que ganhava era apenas o suficiente para o custeio das despesas de moradia,
transporte, alimentação, roupas etc.
Pois
bem, é muito provável que a minha história de vida não tivesse sido tão bem
sucedida quanto a que consegui alcançar, evidentemente fruto de meus esforços e
ajuda de Deus e das pessoas como ele, que, sentindo o meu extremado desespero
por não ter conseguido me alistar na Aeronáutica, ele conseguiu me incentivar
que eu falasse com Padrinho Pinheiro, nosso primo, e depois dessa conversa
minha história de vida mudou da água para o vinho.
Além
disso, eu o tinha como fiel amigo e, enquanto eu pude, mantivemos amizade mútua
que jamais esquecerei, porque realmente ele foi, sem que eu percebesse que
teria sido meu anjo, mandado por Deus para mim apoiar e se preocupar com o meu
destino, mesmo que ele também nem pudesse imaginar que a minha história tivesse
expressiva contribuição prestada por ele. Se você tiver oportunidade conte essa
magnifica história para os descendentes dele, porque certamente eles ficarão
sabendo de mais esse lado humano dessa pessoa a quem eu tenho muitíssima
gratidão.
-
Francisco Fernandes Pinheiro disse: “Meu
amigo irmão! Muito grato pela atenção. Informo que fiquei triste por não estar
em Uiraúna no lançamento de um dos seus livros, mas, em qualquer dia desses
vamos nos encontrar. Abraço e que Deus nos abençoe hoje e sempre.”.
Minha
resposta: Não há a menor dúvida de que vamos nos encontrar, porque terei o
maior prazer de quebrar, no bom sentido, suas costelas com forte abraço (não se
assuste que eu sou paz e amor e ainda com senso muito grande de brincalhão).
Você faz parte da minha infância, quando passamos muitos momentos juntos. Bons
tempos que prepararam o alicerce de nossas vidas. Retribuo a você os desejos de
muitas graças celestiais.
- Francisco
Cláudio Fernandes disse: “Parabéns ao mano Adalmir por mais essa obra
de número 34. Parabenizo não só por mais um livro, pois que outros viram, mas
por nos trazer à vida e homenagear pessoas que de algum jeito passou em nossas
vidas, deixaram marcadas boas recordações e com certeza não podem ficar no
esquecimento. Que Deus te der saúde, paz e vida para que outros livros e outras
homenagens possam vir.”.
Minha
resposta: Fico muito lisonjeado em merecer o seu expressivo comentário, porque
ele conseguiu definir com precisão o meu sentimento de reconhecimento e
gratidão, ao dedicar meus livros às
pessoas ou aos fatos que estão afinados ou ligados ao meu passado ou que
realmente fizeram por merecer a homenagem.
Como
se vê, não há a menor dúvida de que esses sentimentos puros, espontâneos e
autênticos externados por pessoas que apreciam meu trabalho literário são dignos
dos meus respeito e agradecimento, por essa ser a forma mais sincera e direta de
incentivá-lo e também de dizer que eu posso contar com o apoio delas para
continuar colocando no papel a minha mais genuína maneira de dizer o que sinto
sobre os fatos da vida, entre a privada e a pública.
Brasília,
em 15 de setembro de 2018
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