sábado, 15 de setembro de 2018

Publicação de meu 34º livro


Posso afirmar que estou outra vez muito feliz e agradecido a Deus, por ter concluído mais uma obra literária.
Trata-se do meu 34º livro, intitulado “Seleta de Fatos”, versando  normalmente sobre os fatos da vida, na forma como gosto de analisá-los, com destaque para os momentosos casos políticos, sendo que algumas crônicas têm a finalidade de abordar e esclarecer particularidades sobre temas políticos, por certo, com relevância para a sociedade.
Como de praxe, houve a renovada da minha satisfação de homenagear pessoa considerada especial na minha vida, como no caso do cidadão agora lembrado, de nome José de Lourival, já falecido, por ter sido um dos meus patrões na minha infância em Uiraúna (PB), conforme mostra a descrição constante da dedicatória cuja texto reproduzo abaixo, onde presto mais uma singela homenagem e apresento um pouco das suas principais qualidades.
A minha manifestação de reconhecimento a esse cidadão tem muito a ver com o fato da sua preferência por meu trabalho, onde existiam, à época, em Uiraúna, muitos outros meninos também com as mesmas qualidades que eu tinha e igualmente com as mesmas carências de trabalho de balconista.
A fotografia da capa do livro em referência é de um lindo Ipê branco, muito comum em Brasília, que tem a sua floração, com maior intensidade, no final do mês de agosto.
Eis abaixo a citada dedicatória:
                                           DEDICATÓRIA
Dedico este livro, com muita satisfação, ao inesquecível cidadão que conheci e com quem trabalhei, na minha infância, simplesmente chamado pelo nome de José de Lourival (in memoriam), por ele ser cunhado de Seu Lourival, gerente da empresa Araújo Henrique, de Campina Grande, que negociava no ramo algodoeiro, de grande projeção no Nordeste. O mencionado José se lançou, como empreendedor, no negócio de bodega, sendo um misto de bar e mercearia, em local aprazível, logo na esquina próxima da referida empresa, onde ele trabalhava. Por obra do destino, eu fui seu caixeiro, por bom tempo, ainda muito jovem, mas já demonstrava dedicação e apego à enorme responsabilidade no empenho de balconista. Lembro-me do dinamismo daquele jovem rapaz de Taperoá, que cuidava com muita dedicação de seu negócio, com impecáveis desenvoltura e zelo, por manter tudo muito bem organizado e toda mercadoria destinada à venda devidamente estocada, para bem servir aos seus fregueses. Ele foi exemplo do pequeno empresário cuidadoso e íntegro nos negócios, sempre preocupado em servir seus clientes com as melhores presteza e qualidade. Em que pese a minha tenra idade, sem a menor experiência, posso creditar a ele boas lições de honestidade, sensibilidade e senso humanitário, a quem presto minha homenagem de reconhecimento, com o agradecimento por ele ter me acolhido com seu emprego, que teve valiosa importância para mim, diante das enormes dificuldades da época.”.
Brasília, em 12 de setembro de 2018
Para minha enorme surpresa, muitas pessoas se solidarizaram com a minha dedicatória a pessoa realmente especial, de fino trato e vanguarda, que demonstrou seu amor por Uiraúna, como no caso narrado acima, por ele ter investido, à época, no comércio pouca distanciada do centro, que foi forma de contribuição ao progresso da cidade, ao se instalar com seu negócio, com preferência para o atendimento ao povo situado na região da periferia, na  proximidade da sua bodega.
Assim, à medida que as pessoas iam se manifestando, eu as respondia em agradecimento, conforme os textos a seguir, que achei importante publicá-los, sob a forma de crônica, como forma de prestigiar seus autores.
- Vescijudith Fernandes Moreira disse: “Parabéns, querido primo! O Mundo agradece sua preciosa contribuição.”.
A minha resposta: Fico feliz e agradecido por suas palavras carinhosas e de estímulo ao meu trabalho literário. Desejo que Jesus, Maria e José sejam seus companheiros permanentes nessa belíssima caminhada cristã que você vem fazendo, com bastante competência.
- Francisco Moreira Gonçalves disse: “Parabéns, Antonio Adalmir Fernandes, lindo.”.
A minha resposta: Agradeço o seu carinho ao meu trabalho literário.
- Úrsula Maria Nunes Fernandes disse:É difícil uma pessoa como você, parabéns!
A minha resposta: Difícil é a honra de ter uma prima-irmã bacana como você, querida Ursinha.
– Socorro Fernandes disse: “PARABÉNS! Suas razões, seus trabalhos e suas obras são de uma grandeza e preciosidade! Enriquecem o conhecimento daqueles que apreciam e conhecem sua intelectualidade cultural e sua humanidade!”.
- Ditinho Minervino disse: “Eu assino em baixo, Socorro. Nunca li um livro dele, mas, pelas crônicas que tenho lido, e o conhecimento da pessoa dele, que guardo na lembrança desde a adolescência, imagino que sejam sem deixar nada a desejar.”.
A minha resposta: Quem não ficaria envaidecido com tantas palavras elogiosas e carinhosas, vindas de pessoa certamente de coração generoso, que deseja estimular a voz de um genuíno uiraunense que tem no corpo e na alma visão diferenciada de muitos brasileiros e que ainda tem no peito enorme paixão pelo Brasil, que gostaria que ele fosse passado a limpo, mas infelizmente um mero grão de areia é somente capaz de sensibilizar pessoas sensatas.
Possa dizer, senhora Socorro, com toda sinceridade, que as suas belas palavras, endossadas pelo querido irmão Ditinho, o atuante e destemido intelectual de Uiraúna, têm o condão não somente de apoiar o meu trabalho literário, mas de multiplicar a minha responsabilidade e o meu cuidado em analisar os fatos do cotidiano e dizer as palavras nas minhas crônicas, que as faço com inigualável amor aos sentimentos cristão e humano, na esperança de poder contribuir com um pouco de conhecimento sobre a verdade dos fatos, evidentemente sob a minha modesta ótica de avaliação.   
Agradeço, de coração as suas valiosas palavras, que foram reforçadas pelo irmão Ditinho, a quem tenho muita admiração, brilhante atuação nos Faces que ele integra.
- Ubiracy Vieira Veloso disse: “Caríssimo primo e amigão, você sempre generoso! O Saudoso José de Lourival, irmão de Dona Alba, era uma pessoa especial. Além dele, Uiraúna também abrigou dois irmãos, Tião e Efigênio, ambos se casaram com moças da "terrinha"! Belíssima homenagem!”.
Minha resposta: Inicialmente, aceite meus respeitos carinhosos, por você ser o conterrâneo que, além de ter no sangue enorme amor à terrinha, tendo prestado valiosas contribuições a ela, é pessoa da minha maior admiração, pela integridade e pelo caráter moral demonstrados em sua rica vida. Quanto ao comentário em apreço, agradeço pela generosidade atribuída a mim, informando que apenas procuro ser grato às pessoas que merecem ser lembradas em meus livros, em forma de dedicatória, embora com poucas palavras, mas isso é forma carinhosa assim mesmo de reconhecimento e gratidão que procuro fazer, com muito amor.
- Francisco Fernandes Pinheiro (Assiszinho) disse: “Lembro com carinho desta passagem, inclusive eu, em alguns momentos, servia ao amigo e primo Antonio, fazendo os mandados e as vezes algumas cobranças e ele também me dava gorjeta pelos serviços prestados.”.
Minha resposta: Muito obrigado por sua prestigiada lembrança dos velhos e saudosos tempos de nossas infâncias, com a citação de passagens que não me lembro, mas os fatos narrados por você aconteceram de verdade e foram importantes em nossas vidas. Muito obrigado pela lembrança.
- Maria Gorete Fernandes Galiza disse: “Ah! Que história linda!”.
Minha resposta: Agradeço a sua carinhosa avaliação sobre meu trabalho literário.
- Francisco Fernandes Pinheiro disse: “Eu sou o Assizinho de Odéo. Lembra?”.
Minha resposta: Quando você narrou o fato acima, confesso que desconfiei, de pronto, que se tratasse de Assizinho (não seria Assiszinho?), que só poderia ter sido você, mas olhei no nome constante do texto e não vi nada de Assis. Então preferi ficar calado e engolir a seco, para não dar vexame.
Fico muito feliz, Assiszinho, em me comunicar com você, porque somos parceiros de velhos bons e ruins tempos daquela infância muito difícil, quando aquilo era somente o início de bravas lutas em teríamos que enfrentar para chegarmos onde estamos agora.
Outro dia, falando com meu amado irmão Cláudio, porque ele me ajudou a pesquisar por onde andava o Zé de Lourival e citamos o seu nome, o de seus irmãos Paulo e Expedito. Aliás, quanto a este, aproveito o momento para lhe dizer que ele foi um amigo maravilhoso, um verdadeiro anjo que me ajudou muitíssimo em Brasília, não com recursos, que ele não tinha, porque era servidor da Secretaria de Saúde e o que ganhava era apenas o suficiente para o custeio das despesas de moradia, transporte, alimentação, roupas etc.
Pois bem, é muito provável que a minha história de vida não tivesse sido tão bem sucedida quanto a que consegui alcançar, evidentemente fruto de meus esforços e ajuda de Deus e das pessoas como ele, que, sentindo o meu extremado desespero por não ter conseguido me alistar na Aeronáutica, ele conseguiu me incentivar que eu falasse com Padrinho Pinheiro, nosso primo, e depois dessa conversa minha história de vida mudou da água para o vinho.
Além disso, eu o tinha como fiel amigo e, enquanto eu pude, mantivemos amizade mútua que jamais esquecerei, porque realmente ele foi, sem que eu percebesse que teria sido meu anjo, mandado por Deus para mim apoiar e se preocupar com o meu destino, mesmo que ele também nem pudesse imaginar que a minha história tivesse expressiva contribuição prestada por ele. Se você tiver oportunidade conte essa magnifica história para os descendentes dele, porque certamente eles ficarão sabendo de mais esse lado humano dessa pessoa a quem eu tenho muitíssima gratidão.
- Francisco Fernandes Pinheiro disse: “Meu amigo irmão! Muito grato pela atenção. Informo que fiquei triste por não estar em Uiraúna no lançamento de um dos seus livros, mas, em qualquer dia desses vamos nos encontrar. Abraço e que Deus nos abençoe hoje e sempre.”.
Minha resposta: Não há a menor dúvida de que vamos nos encontrar, porque terei o maior prazer de quebrar, no bom sentido, suas costelas com forte abraço (não se assuste que eu sou paz e amor e ainda com senso muito grande de brincalhão). Você faz parte da minha infância, quando passamos muitos momentos juntos. Bons tempos que prepararam o alicerce de nossas vidas. Retribuo a você os desejos de muitas graças celestiais.
- Francisco Cláudio Fernandes disse: Parabéns ao mano Adalmir por mais essa obra de número 34. Parabenizo não só por mais um livro, pois que outros viram, mas por nos trazer à vida e homenagear pessoas que de algum jeito passou em nossas vidas, deixaram marcadas boas recordações e com certeza não podem ficar no esquecimento. Que Deus te der saúde, paz e vida para que outros livros e outras homenagens possam vir.”.
Minha resposta: Fico muito lisonjeado em merecer o seu expressivo comentário, porque ele conseguiu definir com precisão o meu sentimento de reconhecimento e gratidão, ao dedicar meus livros às pessoas ou aos fatos que estão afinados ou ligados ao meu passado ou que realmente fizeram por merecer a homenagem.
Como se vê, não há a menor dúvida de que esses sentimentos puros, espontâneos e autênticos externados por pessoas que apreciam meu trabalho literário são dignos dos meus respeito e agradecimento, por essa ser a forma mais sincera e direta de incentivá-lo e também de dizer que eu posso contar com o apoio delas para continuar colocando no papel a minha mais genuína maneira de dizer o que sinto sobre os fatos da vida, entre a privada e a pública.
Brasília, em 15 de setembro de 2018

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