sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O suplício como regra


O ditador venezuelano declarou, nas dependências da Organização das Nações Unidas, que “A Venezuela é centro de uma campanha mundial brutal, de ordem econômica. Há bloqueios, guerra econômica e financeira, diplomática todos os dias em todos os organismos internacionais, pressões políticas e ameaças de todo tipo".
No discurso na ONU, o ditador insinuou, com tom duro de acusação, que ”A crise humanitária no país era fabricada para justificar a intervenção militar na Venezuela, assim como as armas de destruição em massa foram usadas como pretexto para iniciar a Guerra do Iraque em 2003. (Os Estados Unidos) fabricaram uma crise migratória para justificar uma intervenção humanitária, no mesmo esquema das armas de destruição em massa do Iraque, um esquema brutal de guerra psicológica".
O ditador venezuelano voltou a insinuar que a crise humanitária no seu país seria forjada, ao dizer que não é permitido "levar a verdade sobre a Venezuela. A verdade faz milagres, abre portas, abre entendimento".
O tirano fez referência à reportagem do jornal The New York Times sobre a participação de autoridades do governo americano nas discussões com militares venezuelanos sobre uma intervenção no país, nestes termos: "Falamos sobre tudo o que tem a ver com a situação da Venezuela, como o que saiu no jornal The New York Times recentemente, no Washington Post, sobre a participação de funcionários da Casa Branca na preparação de uma insurreição militar, de um golpe de estado na Venezuela. Isso alarmou muita gente no mundo.".
Não obstante, por ser contrário ao seu interesse, o ditador não mencionou a resolução histórica do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que pediu a ele que aceite "ajuda humanitária", para resolver os problemas de "escassez" de alimentos e medicamentos no país.
Também causou perplexidade o ditador venezuelano ter se comparado ao ex-grande líder sul-africano, nestes ternos: "Há 30 anos, Mandela era considerado um terrorista pelo Congresso dos Estados Unidos e pelos governos americanos. Apenas há uns anos, porém, Nelson Mandela estava na lista dos sancionados. Parece familiar, não é verdade?". Com informações da Folhapress. 
Um ditador desumano, cruel e troglodita, que implantou sistema socialista de cunho absolutamente totalitário e opressivo na Venezuela, cujo resultado tem sido, além da privação dos direitos humanos e dos princípios democráticos, a mortandade de seu povo, por decorrência da falta de alimentos, remédios e gêneros essenciais à sobrevivência, além do êxodo de venezuelanos, como último e desesperado recurso para a sobrevivência, nem deveria ser ouvido por qualquer meio de comunicação internacional enquanto não demonstrasse respeito aos princípios civilizatórios e humanitários.
Vejam-se que a sua prepotência como ditador desumano foi contraditada pela decisão da ONU, na tentativa, pasmem, de ele permitir que possa haver ajuda humanitária, para, pelos menos, minimizar os graves problemas de escassez de alimentos e medicamentos no país, fato este que significa extrema humilhação para qualquer governante, porque isso materializa a precária situação referente à escassez de alimentos, medicamentos e outros gêneros básicos e a crise humanitária patrocinada por ditador desumano e sanguinário, que trata seu povo com o extremo da perversidade, ao permitir que a população seja dizimada por suas ações e omissões administrativas, não permitindo sequer ajuda humanitária, vale dizer mandada por meio de alimentos, remédios e demais produtos indispensáveis à sobrevivência humana.
          O ditador venezuelano ainda tem o desplante de acusar os Estados Unidos da América de ter insinuado ou fabricado crise humanitária, para justificar intervenção militar, fato que somente poderia ter sido arquitetado por mente mirabolante e leviana, por tentar transferir a culpa da sua doentia, suja e degradante gestão para outrem que não tem absolutamente nada com o desastre que ocorre sob seus pés genocidas.  
É preciso se perceber, com a maior clareza, que os ditadores nunca assumem seus erros, seus crimes e suas barbáries, porquanto sempre procuram encontrar o “jeitinho” de atribuí-los ao contexto internacional, em evidente demonstração de falta de caráter por não assumir a culpa por seus fracassos, como no caso da maior gravidade político-administrativa que assola a Venezuela, em que a população foi submetida ao trágico regime socialista, cujas consequências são os desarranjos generalizados, afetando principalmente a população pobre, que vivia na miséria sob a ajuda do governo, nos moldes do assistencialismo do Bolsa Família, que já não tem condições, no caso da Venezuela, de funcionar mais como antigamente, devido à falta de alimentos e recursos para adquiri-los no exterior.
A consequência dessa tragédia se apresenta como a inevitável e dura crise humanitária, que a insensibilidade do ditador não permite sequer que as nações possam socorrer a população desassistida e carente de alimentos e outros gêneros básicos e, por causa disso, é normal que as pessoas, daquele país, somente se alimentem uma vez por dia, o que vem contribuindo para a sua dizimação, de forma gradual, sob a insensatez do cruel ditador, que prefere que o povo morra de fome, justamente por já não ter mais como atendê-lo com alimentos, ao invés de aceitar a ajuda humanitária das nações, que se prontificaram a ajudar aquele país, mas o tirano, na sua “onipotência” resiste em não aceitar, evitando dar a mão à palmatória, para não mostrar a sua desumana, doentia e bestial autoridade de mandatário de nação destruída pelo regime socialista.
Os bestas e os ingênuos brasileiros precisam saber exatamente o que significa o regime socialista implantado na Venezuela, que nada mais é do que o mesmo regime defendido pelos partidos de esquerda brasileiros, como PSDB, Psol, PCdoB, PT, PSB e todos as demais agremiações políticas que, nos seus estatutos mencionam o monograma “socialista”, os quais têm como princípio essencial a defesa da “igualdade social”, cuja filosofia é “magnificamente” interessante, por defender a dita igualdade exatamente por meio de medida que retira de quem possui mais recursos para a distribuição para os pobres, de modo que chega o momento em que todos ficam igualmente pobres, com a monstruosa e inevitável desvantagem de que o Estado administra todo patrimônio da nação, inclusive de quem foi obrigado a transferir seus bens para ele.
É sabido que o Estado somente administra, com mão de ferro, o patrimônio nacional e não consegue produzir absolutamente nada e muito menos gerenciar nada com a devida eficiência, sendo que as fábricas e os meios de produção são repassados ou fechados, se não se submeterem às regras totalitárias e de controle do Estado, e, finalmente, a nação vai à falência e a população sofre as drásticas consequências do famigerado e desumano regime socialista, que, lamentavelmente e de forma absolutamente inexplicável, é adorado pela esquerda brasileira, exatamente nos moldes do que acontece na atualidade na Venezuela, em que nada funciona em benefício do povo ou tudo deixou de funcionar para infernizar a vida do povo, com o detalhe de que a classe dominante continua privilegiada com o usufruto das regalias, benesses e mordomias próprias do troglodita regime socialista/comunista, que é realmente verdadeira maravilha somente para quem está no poder, enquanto o resto da população é submetido às piores atrocidades e desgraças impróprias para o ser humano, inclusive ao martírio da fome.
É preciso que seja esclarecido aos brasileiros que o sistema representado pelo programa Bolsa Família, tão bem executado pelos últimos governos, nada mais é do que a materialização do princípio fundamental defendido pelo regime socialista, na forma da distribuição de renda aos mais pobres, de maneira permanente e sistemática, de modo que a classe considerada pobre já esteja devidamente enquadrada na filosofia socialista de ser, não sabendo ela que as consequências disso pode resultar na monumental tragédia pela qual estão sendo submetidos os pobres e ingênuos venezuelanos, cujo ditador, extremamente desumano, ainda se considera verdadeiro herói, exatamente como acontece no país tupiniquim, quando um político já foi endeusado exatamente por alardear a generosidade de defender os pobres, mas não se enganem que, por traz dessas boas intenções, pode acontecer algo inevitável e horrível como a implantação, no Brasil, do regime do tipo “bolivariano”, que pode apenas mudar o rótulo para algo mais sugestivo.
Urge que os partidos de esquerda brasileiros expliquem à população os motivos pelos quais eles insistem em defender a implantação, no Brasil, do famigerado, cruel e desumano regime socialista, quando, em nenhum país governado sob a sua égide, a população mais prejudicada e sofrida é exatamente a classe mais pobre, enquanto a classe dominante não reclama absolutamente de nada, à vista do direito às prerrogativas próprias do sistema, a exemplo, cristalino, do que vem acontecendo atualmente na Venezuela, onde só existem notícias sobre atrocidades contra a população, em decorrência de maus-tratos e brutais sofrimentos, em razão da falta de alimentos, medicamentos e outros gêneros básicos, além dos controles totalitário e absoluto sobre as individualidades, além da privação dos direitos humanos e dos princípios democráticos, contribuindo para que o povo seja submetido aos piores tratamentos de indignidade ao ser humano, em evidente demonstração do que prometem os fanatizados defensores dessa monstruosa e ensandecida ideologia socialista/comunista de igualdade social, que, ao contrário, só consegue disseminar a destruição dos salutares princípios civilizatórios e humanitários, com a distribuição insensata, inglória e injusta do martírio e do extremado sofrimento, em nome da defesa de ideologia apregoada e defendida por ditadores, tiranos e gentes da pior espécie, por não terem o mínimo de remorso em promoveram a desgraça e o suplício de seres humanos. Acorda, Brasil!
Brasília, em 28 de setembro de 2018

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