O
Datafolha divulgou pesquisa, pelo jornal Folha
de S.Paula, mostrando que as pessoas consultadas estão otimistas em relação
à economia, exatamente às vésperas da posse do presidente da República eleito.
Segundo o levantamento,
65% dos entrevistados acham que a situação da economia vai melhorar nos
próximos meses, mostrando vertiginoso crescimento da expectativa em relação ao
sentimento das pessoas ouvidas em agosto último, cujo percentual foi de apenas
23%.
Para
9% dos ouvidos, a economia brasileira vai piorar, em contraposição de 31% em
agosto, e 24% deles acham que a situação vai ficar como está, mostrando forte
queda, quando, em agosto, eram 41%.
Em
síntese, o resultado da pesquisa em apreço mostra o
seguinte quadro: Expectativas dos entrevistados: 65% acreditam que
estarão em uma situação melhor nos próximos meses; 6% acham que situação vai
piorar; 25% acham que situação vai ficar como está – Desemprego: 47%
acreditam que o desemprego vai cair; 29% acham que vai aumentar; 21% acreditam
que continuará no mesmo patamar – Inflação:
para 35%, a inflação vai cair; para 27%, vai aumentar; 33%
acreditam em estabilidade de preços - Poder de compra: 43% acham que seu poder
de compra vai aumentar; 18% acham que vai diminuir; 36% acham que vai ficar
como está - Situação
econômica no país: 20% acham que o Brasil melhorou nos últimos
meses; 37% acham que piorou; 42% acham que está na mesma - Vida pessoal: 20% acham
que sua vida econômica melhorou nos últimos meses; 30% acham que piorou; 49%
acham que ficou como estava - Crise
econômica: 50% acham que a crise econômica vai acabar logo e o
país voltará a crescer; 42% acham que a crise ainda deve demorar para acabar; 5%
acham que a crise já acabou e o Brasil está crescendo de novo.
Percebe-se
que, de um modo geral, o sentimento dos brasileiros é realmente de que o novo
governo tenha inteligência e capacidade para priorizar, na sua gestão, os
princípios do bom senso, da racionalidade e da razoabilidade, tendo por bons
propósitos a realização do desejo de mudança da maioria dos eleitores, que
decidiram pela renovação de mentalidade na administração do país, exatamente
para que seja possível se mexer com as estruturas e as conjunturas emperradas,
depauperadas e desgastadas anos a fio, sempre com o culto à mesmice, cujos
resultados não passam dessa situação de perversidade aos interesses nacionais.
Uma
nação com as potencialidades do Brasil, com riquezas naturais em abundância, em
todos os segmentos da economia, só precisa que o seu mandatário tenha
determinação, competência e vontade política para a tão ansiada transformação econômica,
que somente acontecerá com a adoção de medidas absolutamente compatíveis com a
realidade do país, principalmente com o rigoroso combate às mazelas e aos
gargalos das estruturas administrativas consolidadas de longa data, que precisam
ser reformuladas e modernizadas, mesmo com o sacrifício da população, que
precisa compreender esse momento histórico de mudanças.
Trata-se,
na verdade, do mais alto índice da série histórica iniciada em 1997, quando o Brasil
ainda era comandado pelo presidente tucano, o que mostra mudança radical na
vontade dos entrevistados de que o marasmo da economia seja transformado em
ritmo de verdadeiro progresso, de modo a propiciar a volta do pleno emprego,
que tem sido o anseio dos brasileiros castigados por políticas governamentais
ultrapassadas e prejudiciais ao interesse nacional, por que voltadas para
ajustamentos comportamentados em interesses partidários, principalmente em
adequação aos projetos sintonizados com a absoluta dominação das classes
política e social e a permanência no poder, evidentemente em detrimento do bem
comum e ao desenvolvimento do Brasil.
À toda evidência, a significativa
melhora na esperança de que a economia poderá reverter o quadro de desânimo é
prova de que o presidente eleito se houve com expressiva aceitação, notadamente
no que diz respeito à composição de seus assessores e auxiliares diretos,
acenando para a implantação de medidas governamentais capazes de mudar as arcaicas
estruturas de governos bitolados e resistentes ao aperfeiçoamento e à
modernização da administração do Brasil, com vistas ao seu posicionamento à
realidade econômica, que não pode ficar presa à ideologia e aos dogmas
partidários.
Convém
que os brasileiros tenham sensatez e sensibilidade para entenderem o momento de
enormes crises, em especial, social, política, econômica e administrativa, no
plano nacional, de modo que seja possível desprendimento de esforços e
compreensão, por meio de apoio aos projetos do novo mandatário do Brasil, que
muito precisa da contribuição inteligente e indispensável para ajudar na
superação dos gigantescos entraves ao desenvolvimento socioeconômico.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 24 de dezembro de 2018
(Obs.: Esta crônica encerra o meu 36º livro)
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