Os golpistas estão usando a internet para
enganarem usuários do WhatsApp, aproveitando o nome da rede O Boticário, para obterem dados pessoais.
Segundo
a empresa de segurança digital Dfndr Lab,
cerca de 40 mil pessoas já teriam caído no novo golpe, em apenas 24 horas, evidentemente
na esperança do recebimento de produtos
dessa famosa empresa.
O UOL Tecnologia esclareceu que a “isca”
desta vez foi a suposta promoção de Natal na qual a marca estaria oferecendo
maquiagens, sob a alegação de que, para ganhar os produtos, é necessário,
segundo a mensagem do golpe, que os usuários devem fornecer dados pessoais,
como nome, CPF e endereço, ou seja, os incautos nem se preocupam para quais finalidades
os golpistas podem utilizá-los, certamente que não será para o bem.
No
final da conversa, há a exigência de que a mensagem seja compartilhada com
cinco pessoas.
A
Dfndr Lab divulgou o alerta, por
considerar que o golpe parece mais sofisticado do que os anteriores, ao validarem
o nome da vítima e o número do CPF.
Para
dar autenticidade ao golpe, o cibercriminoso trabalha com o cadastro das 3.634
lojas verdadeiras da O Boticário, que
entram no esquema fraudulento justamente para que as vítimas acreditem na
possibilidade de passar em uma delas, para retirarem os produtos da maquiagem e
esses recursos falsos ajudam a passar credibilidade ao golpe, contribuindo para
aumentar ainda mais as vítimas.
Um
diretor da empresa de segurança digital disse que "Esse é um golpe diferenciado e o cibercriminoso de fato teve muito
trabalho. A checagem de CPF e o cadastro das lojas o torna muito similar a uma
promoção real da marca e, dessa forma, é extremamente difícil para um usuário
sem conhecimento técnico identificá-lo como falso".
A
empresa O Boticário precisa ter
compromisso com a proteção, não somente do seu nome empresarial e comercial,
mas sobretudo e em especial a de seus clientes, que são a razão da sua
existência e, com esse propósito, deve se antecipar e correr para acabar com
qualquer forma de campanha promocional real de seus produtos, por meio da
internet, de modo a se esclarecer à população em geral que ninguém se iluda com
falsas distribuições de prêmios pela internet, com o envolvimento do O Boticário, porque se trata de golpe
protagonizado por aproveitadores.
Caso
a O Boticário tenha interesse em
fazer campanha publicitária e promocional de seus produtos que o faça
exclusivamente no âmbito de suas lojas, de modo que sejam evitados golpes à
população, por via da internet, haja vista que ela acredita piamente na
seriedade da sua marca, que já ganhou a confiança do povo, à luz da sua
performance empresarial, que tem sido símbolo de solidez, seriedade e
competência e, por isso, a empresa não pode ficar sendo exposta e usada para
enganá-la e golpeá-la por criminosos, que se passam por promotores de seus produtos,
em perversa aplicação de golpes, que podem ser evitados, para o bem dos
brasileiros.
Convém
que O Boticário diga, em nota, que
não há, no momento, qualquer forma de promoção de seus produtos por via da
internet, nem no WhatsApp ou por outra forma das redes sociais, de modo a se
evitar que as pessoas sejam ludibriadas, por promessas de falsas distribuições
de seus produtos.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 1º de dezembro de 2018
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