De acordo com o controle feito pela Assembleia
Nacional, que tem a maioria da oposição, os preços ao consumidor, que servem de
base para se medir a inflação da Venezuela, subiram 1.300.000%, nos últimos 12
meses, até novembro, fato que demonstra que aquele país está mergulhado em terrível
hiperinflação, a par de ainda ter de conviver com fortíssima recessão econômica,
tendo reflexo direto na vida dos venezuelanos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também vem
fazendo monitoramento da economia venezuelana, tendo projetado, no início deste
ano, que a inflação naquele país chegaria ao patamar de 1.000.000%, em 2018, e,
ainda mais grave, ao de 10.000.000%, no próximo ano.
A inflação mensal desacelerou para 144% em
novembro, que já teria atingido 148% no mês anterior e, pasmem, 233% em
setembro, conforme relatório elaborado pela Assembleia Nacional daquele país.
Apenas para se ter ideia da descontrolada situação
econômica da Venezuela, a inflação brasileira, na atualidade, gira em torno de
4,5% ao ano, enquanto somente em um mês, naquele país, houve o registro do
cavalar aumento do custo de vida, tendo
sido contabilizada a inflação mensal de 144%, o que é algo estratosférico, em
termos de economia civilizada e racional.
O presidente socialista da Venezuela aumentou, no
mês passado, o salário mínimo mensal em 150%, para 4,5 bolívares, menos de US$
10 na taxa de câmbio do mercado negro, ou seja, sendo verdadeiros esses números,
o salário mínimo daquele país não chega a R$ 40,00, o suficiente para se
comprar pouco mais de dois quilos de carne, no Brasil.
Os venezuelanos estão reclamando que não podiam
pagar itens básicos, apesar do aumento de 60 vezes no valor do salário mínimo,
em agosto, que ainda não faz a menor diferença, em termos de poder aquisitivo
da moeda, que simplesmente não tem a menor representatividade de compra.
A Assembleia Nacional tornou-se a única fonte
confiável de dados sobre preços ao consumidor, na Venezuela, desde que o
governo deixou de publicar os indicadores econômicos, anos atrás, já que a
queda dos preços do petróleo causou violento recuo nas atividades produtivas do
país, enquanto outras fontes de produção são inexpressivas.
Há informação de que o FMI tem pressionado a
Venezuela a fornecer dados econômicos oficiais, mas dificilmente o governo vai
liberar dados sobre o desastrado desempenho econômico, que tem sido da pior
performance possível e isso não é do interesse dele, por revelar para a opinião
pública extrema incompetência gerencial, em especial na área econômica, conforme
indicam os indicadores econômicos, todos abaixo da linha do vermelho, ou seja,
todos em negativo.
O governo venezuelano acaba de aprovar nova moeda,
tendo por objetivo a eliminação de cinco zeros, que passou a se chamar de “bolívar
soberano”, porém o poder de compra continua dramático, muito além do
inexistente.
Embora a Venezuela, em termos econômicos, esteja
mergulhada em abismo negro da maior profundidade, com os piores e dramáticos
indicadores econômicos, o presidente do país ainda tem o despautério de culpar os
fazendeiros de "guerra econômica",
que tem sido o fantasma que consiste na pior disputa travada por interesses
comerciais domésticos e os Estados Unidos da América, sendo que a este país tem
sido atribuído a causa dos gravíssimos problemas econômicos da Venezuela,
quando o ditador deveria assumir a culpa pela implantação de políticas
desastrosas e ineficientes, absolutamente incapazes de sanear as mazelas gravíssimas
enraizadas nas ações de controle absurdo em tudo que diz respeito ao mercado, que
tem como reflexo essa tresloucada e incontrolável inflação de 1.000.000% a.a.
Não obstante, como não poderia ser diferente, os especialistas
econômicos e os críticos em geral apontam as suas desastradas políticas
intervencionistas e a impressão de dinheiro para financiar amplo e incontrolável
déficit fiscal como as principais causas da hiperinflação e da escassez de
produtos básicos, que estão levando o país à verdadeira bancarrota, que poderá
resultar em inevitável explosão social catastrófica, em pouco tempo, porque nação
alguma se sustenta em situação catastrófica como a que grassa naquele país.
Em que pesem as medidas adotadas pelo governo
somente contribuírem para o aprofundamento da crise econômica, a demonstração
de irracionalidade e de incompetência administrativas tende a imperar no país
socialista, que não esboça, nem minimamente, qualquer forma de mudança dos
rumos das políticas implantadas pelo tosco regime socialista, que tem por princípio
a monstruosa igualdade social, apoiada na igualmente irracional e retrógrada ideologia
socialista/comunista.
Sob a ótica do regime socialista, por certo, não há
a mínima possibilidade de reconhecimento sobre possíveis erros e truculência na
execução das ações pertinentes à economia, que já tem previsão confiável do FMI
de que a hiperinflação do próximo ano poderá chegar a 10.000.000%, i.e., dez
milhões porcento, que é algo simplesmente surrealista para os padrões de nação
com o mínimo de seriedade, civilidade e responsabilidade administrativas,
diante da aceitabilidade sobre a funcionalidade do que seja realmente princípio
de economia moderna.
A verdade é que os fatos em comento são o fiel
retrato do estágio cruel e verdadeiro de autodestruição da Venezuela, com todo
o requinte de maldade que se tem notícia no mundo civilizado, que população
nenhuma tem condições de suportar, à vista do malogro das políticas econômicas,
que têm sido capazes de atingir progressivamente os piores e terríveis índices
de desempenho macroeconômico, em detrimento da dignidade humana.
Trata-se objetivamente de parâmetro extremamente
negativo, em termos de políticas econômicas, como algo jamais impensável, em
termos de nação, porém, essa triste realidade serve perfeitamente de riquíssimo
exemplo de como são extremamente prejudiciais para as civilizações as
ideologias incrustadas no regime socialista/comunista, que têm sido verdadeiras
paixões da esquerda brasileira, fortemente defendida, certamente na sua maioria
desinformada, por, nada mais nada menos, mais de quarenta e sete milhões de brasileiros,
que deram seus votos, na última eleição presidencial, exatamente a candidato
que comunga na mesma cartilha desalentadora do presidente da Venezuela, que
demonstra completa incompetência no comando de país sob o regime socialista,
que poderia muito bem ser implantado no país tupiniquim, eis que a famigerada ideologia
socialista, travestida lá de bolivariana, integra o estatuto de qualquer
partido de esquerda brasileiro, mas o povo se mostra cego, por não enxergar a
real situação de miséria da Venezuela.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 12 de dezembro de 2018
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