sábado, 5 de janeiro de 2019

Azul ou rosa: eis a questão!


Não somente a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, quanto o assunto "cor não tem gênero" tomaram conta, nos últimos dias, dos acalorados comentados no Twitter e na mídia em geral.
A ministra que tomou posse no início deste mês, em auditório lotado por ativistas que gritavam "aleluia" e "glória a Deus", tinha a convicção de que não haverá mais "doutrinação ideológica" de crianças e adolescentes e que "menina será princesa e menino será príncipe", tendo criticado setores da imprensa, sem especificá-los.
A política afirmou, ao falar da defesa de jovens, que "Um dos desafios é acabar com o abuso da doutrinação ideológica. Acabou a doutrinação ideológica de crianças e adolescentes no Brasil" (Com informações da Folhapress).
A ministra, em entrevista ao canal GloboNews, disse que não se arrepende da declaração polêmica que deu após assumir o cargo no governo federal, quando ela indicou as cores azul e rosa para meninos e meninas, respectivamente.
A explicação da ministra, para a frase: “menino veste azul e menina veste rosa” foi uma “metáfora”, tendo citado ainda as campanhas de prevenção contra o câncer de mama e de próstata.
A ministra disse: "De jeito nenhum. Foi uma metáfora. Nós temos no Brasil o 'Outubro Rosa', que diz respeito ao câncer de mama com mulheres. Temos o 'Novembro Azul', que é com relação ao câncer de próstata com o homem. Então quando eu disse que menina veste cor de rosa e menino veste azul, é que nós vamos estar respeitando a identidade biológica das crianças".
Nunca na história deste país, uma frase de uma ministra foi tão bem explorada pela opinião pública, que precisava realmente dar uma sacudidela nesse tema e discutir algo que já tinha sido esquecido e até se perdido no tempo, mas precisava realmente ser resgatado, como forma de trazer à tona o sentimento de que é preciso haver a conscientização sobre a correta maneira de se criar os filhos, sem essa de doutrinação de gênero, por ser completamente incompatível com a identidade biológica.  
Em sã consciência, quem não gostaria de ser criado como nos velhos e bons tempos de nossos antepassados, em que os pais se orgulhavam quando sua filha ou seu filho e assim eles eram normalmente criados, sem essa preocupação aloprada que existe na atualidade, com a permanente imaginação ainda precoce em se saber se o filho será realmente ele ou se será ela ou se será ambos ao mesmo tempo?
      Não há desconhecer que a determinação do sexo do filho depende, basicamente, de fatores genéticos, sendo que sua concepção sempre vem acompanhada da célebre e popular frase: “que venha com saúde, sem importar o sexo”, mas a real definição do sexo, na atualidade, vai depender do equilíbrio e da sensibilidade dos pais, que precisam se conscientizar de que ideologia de gênero não faz e nunca fez parte da tradição brasileira e a sua defesa é tão desprezível que somente parcela mínima de brasileiros ainda a privilegia, talvez imaginando que a sua razão de viver precisa ser resgatada por intermédio de seus filhos, em situação absolutamente injustificável e até desumana, em termos de racionalidade e de princípios. 
É evidente que o mundo evoluiu muito e o homem precisa acompanhar essa modernidade fantástica, por conta, em especial, do surgimento de novas e surpreendentes tecnologias, mas, convenhamos, ficar preocupado com o gênero de seu filho isso já é demais, porque a questão da sexualidade vai muito além do que os país mais evoluídos possam imaginar, levando-se em conta, em especial, a composição celular do ser humano, em termos de herança transmitida via DNA dos pais, que poderá, com muito mais razão científica explicar se seu filho vestirá roupa azul ou rosa e que a escolha dele deverá ser aquela que melhor se ajuste à sua personalidade, porque é assim que deve ser a natureza, não dos homens, mas sim de Deus.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 5 de janeiro de 2019

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