O
novo governo federal já está trabalhando em ritmo de novo Brasil, em que os
principais assessores do Presidente da República foram escolhidos a dedo,
estritamente sob os critérios da transparência e da competência, estritamente
com a devida observância do mérito, em que cada auxiliar tem comprovada afinidade
com a incumbência institucional do Ministério que vem comandando, sob a direção
e a coordenação direta de quem foi eleito para mudar a República desacreditada
e depauperada, em especial no que diz respeito aos princípios essenciais da administração
pública, que vinha sendo submetida aos piores sistemas de gestão do patrimônio
dos brasileiros.
A
mudança mais significativa nesse particular é percebida com a eliminação do
vergonhoso fisiologismo que imperou nas gestões de governos passados, em que ministérios
e empresas públicas eram simplesmente loteados entre os amigos do rei, passando
a ser gerenciados ao sabor das conveniências e dos interesses de grupos oligárquicos,
na distribuição de recursos públicos exclusivamente entre os participantes das
alianças, em detrimento das causas nacionais, cm visíveis prejuízos para o povo,
em razão da péssima prestação dos serviços públicos, diante da omissão e da
irresponsabilidade dos presidentes da República, que estavam tão somente
preocupados com o domínio absoluto das classes política e social e a manutenção
no poder, permitindo que o país ficasse à mercê desses péssimos e
aproveitadores políticos, que tudo fizeram para a degeneração da res publica.
A
verdade é que o começo do governo tem sido em ambiente de verdadeira adaptação à
nova mentalidade de trabalho, com a filosofia de quem prometeu mudar o Brasil
por completo, principalmente quanto ao inadmissível e desavergonhado do imperante
uso do sistema patrimonialismo, onde a República era comandada por quem se
julgava seu dono, em prejuízo dos princípios republicano e democrático, em que
o poder emana do povo e em seu nome é exercido.
A
República resistia mais ao império da esculhambação, sob a ideologia de que o
errado tinha que considerado como certo e o pior e mais grave é que ninguém assumia
absolutamente nada, como se o certo fosse mesmo errar e se beneficiar com os
desacertos, a exemplo dos famigerados escândalos do mensalão e do petrolão, em
que ninguém teve a dignidade de assumir a ladroagem perpetrada contra o
patrimônio público, ficando o prejuízo para os bestas dos brasileiros, muitos
dos quais, com a cara deslavada e deformada quanto a defesa da imoralidade e da
impunidade, ainda apoiam e defendem homens públicos que se envolveram no mundo
sujo da corrupção com recursos públicos.
O
certo é que o novo governo tem procurado imprimir ritmo próprio na
administração do Brasil, mostrando que se pretende mudar absolutamente tudo,
pra que a esponja nos maus hábitos seja para valer, abrangendo de alto a baixo a
sujeira insuportável, que conseguiu não somente potencializar a roubalheira dos
cofres públicos, mas principalmente a estagnação econômica e o subdesenvolvimento
do país.
À
toda evidência, a substituição de hábitos degradantes precisa ser defendida
pelos brasileiros, que ainda acreditam na recuperação econômica e no desenvolvimento
do Brasil, que certamente seriam absolutamente inviáveis com base nas políticas
retrógradas e viciadas com o acalento do desgraçado populismo, que resistiu bravamente
às mudanças, permitindo que o Estado tivesse esse perfil de intolerância ao
desenvolvimento socioeconômico,
A
missão do novo governo é, indiscutivelmente, ingente, diante da necessidade da
reestruturação de todas bases do Estado, mediante a implantação de nova
filosofia de trabalho, que vai depender de esforços ao extremo, para a implementação
da limpeza das impurezas remanescentes e posterior adoção de novos e saudáveis métodos
de gestão e produção das políticas públicas, como já acontece normalmente nas Repúblicas
evoluídas e conscientes sobre as reais importâncias dos sentido e finalidade da
coisa pública para o povo.
Os
brasileiros honrados precisam acreditar e apoiar as tentativas de mudanças que não
podem ser realizadas em toque mágico, diante da complexidade e das dificuldades
enraizadas em filosofia de governos populistas que conseguiram incutir a sua
ultrapassada e subdesenvolvida ideologia na mente da população, que passou a
acreditar que as políticas públicas realizadas por eles seriam capazes de propiciar
o bem-estar do povo, quando nada poderá contribuir para melhorar a prestação dos
serviços públicos enquanto não forem promovidas profundas reformas nas
estruturas do Estado, principalmente quanto à sua moralização, diante do quanto
que ele foi explorado em proveito de homens públicos aproveitadores e desonestos.
É
possível se afirmar que o Brasil imaginado pelo presidente da República é aquele
que realmente tem a cara dos brasileiros, que precisa ser bem diferente do país
que havia a ridícula e inadmissível distinção entre “nós” e “eles”, como se
existissem duas pátrias dentro de único país, porque não é dessa forma que se
consegue a integração nacional, com a existência de arraigada discriminação
entre irmãos, idealizada e mantida de forma estratégica e em plena harmonia com
os projetos políticos de absoluta dominação das classes política e social e da
conquista e manutenção do poder.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 26 de janeiro de 2019
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