sábado, 26 de janeiro de 2019

O Brasil das mudanças


O novo governo federal já está trabalhando em ritmo de novo Brasil, em que os principais assessores do Presidente da República foram escolhidos a dedo, estritamente sob os critérios da transparência e da competência, estritamente com a devida observância do mérito, em que cada auxiliar tem comprovada afinidade com a incumbência institucional do Ministério que vem comandando, sob a direção e a coordenação direta de quem foi eleito para mudar a República desacreditada e depauperada, em especial no que diz respeito aos princípios essenciais da administração pública, que vinha sendo submetida aos piores sistemas de gestão do patrimônio dos brasileiros.
A mudança mais significativa nesse particular é percebida com a eliminação do vergonhoso fisiologismo que imperou nas gestões de governos passados, em que ministérios e empresas públicas eram simplesmente loteados entre os amigos do rei, passando a ser gerenciados ao sabor das conveniências e dos interesses de grupos oligárquicos, na distribuição de recursos públicos exclusivamente entre os participantes das alianças, em detrimento das causas nacionais, cm visíveis prejuízos para o povo, em razão da péssima prestação dos serviços públicos, diante da omissão e da irresponsabilidade dos presidentes da República, que estavam tão somente preocupados com o domínio absoluto das classes política e social e a manutenção no poder, permitindo que o país ficasse à mercê desses péssimos e aproveitadores políticos, que tudo fizeram para a degeneração da res publica.
A verdade é que o começo do governo tem sido em ambiente de verdadeira adaptação à nova mentalidade de trabalho, com a filosofia de quem prometeu mudar o Brasil por completo, principalmente quanto ao inadmissível e desavergonhado do imperante uso do sistema patrimonialismo, onde a República era comandada por quem se julgava seu dono, em prejuízo dos princípios republicano e democrático, em que o poder emana do povo e em seu nome é exercido.
A República resistia mais ao império da esculhambação, sob a ideologia de que o errado tinha que considerado como certo e o pior e mais grave é que ninguém assumia absolutamente nada, como se o certo fosse mesmo errar e se beneficiar com os desacertos, a exemplo dos famigerados escândalos do mensalão e do petrolão, em que ninguém teve a dignidade de assumir a ladroagem perpetrada contra o patrimônio público, ficando o prejuízo para os bestas dos brasileiros, muitos dos quais, com a cara deslavada e deformada quanto a defesa da imoralidade e da impunidade, ainda apoiam e defendem homens públicos que se envolveram no mundo sujo da corrupção com recursos públicos.   
O certo é que o novo governo tem procurado imprimir ritmo próprio na administração do Brasil, mostrando que se pretende mudar absolutamente tudo, pra que a esponja nos maus hábitos seja para valer, abrangendo de alto a baixo a sujeira insuportável, que conseguiu não somente potencializar a roubalheira dos cofres públicos, mas principalmente a estagnação econômica e o subdesenvolvimento do país.
À toda evidência, a substituição de hábitos degradantes precisa ser defendida pelos brasileiros, que ainda acreditam na recuperação econômica e no desenvolvimento do Brasil, que certamente seriam absolutamente inviáveis com base nas políticas retrógradas e viciadas com o acalento do desgraçado populismo, que resistiu bravamente às mudanças, permitindo que o Estado tivesse esse perfil de intolerância ao desenvolvimento socioeconômico,
A missão do novo governo é, indiscutivelmente, ingente, diante da necessidade da reestruturação de todas bases do Estado, mediante a implantação de nova filosofia de trabalho, que vai depender de esforços ao extremo, para a implementação da limpeza das impurezas remanescentes e posterior adoção de novos e saudáveis métodos de gestão e produção das políticas públicas, como já acontece normalmente nas Repúblicas evoluídas e conscientes sobre as reais importâncias dos sentido e finalidade da coisa pública para o povo.
Os brasileiros honrados precisam acreditar e apoiar as tentativas de mudanças que não podem ser realizadas em toque mágico, diante da complexidade e das dificuldades enraizadas em filosofia de governos populistas que conseguiram incutir a sua ultrapassada e subdesenvolvida ideologia na mente da população, que passou a acreditar que as políticas públicas realizadas por eles seriam capazes de propiciar o bem-estar do povo, quando nada poderá contribuir para melhorar a prestação dos serviços públicos enquanto não forem promovidas profundas reformas nas estruturas do Estado, principalmente quanto à sua moralização, diante do quanto que ele foi explorado em proveito de homens públicos aproveitadores e desonestos.
É possível se afirmar que o Brasil imaginado pelo presidente da República é aquele que realmente tem a cara dos brasileiros, que precisa ser bem diferente do país que havia a ridícula e inadmissível distinção entre “nós” e “eles”, como se existissem duas pátrias dentro de único país, porque não é dessa forma que se consegue a integração nacional, com a existência de arraigada discriminação entre irmãos, idealizada e mantida de forma estratégica e em plena harmonia com os projetos políticos de absoluta  dominação das classes política e social e da conquista e manutenção do poder.          
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 26 de janeiro de 2019

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