terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Esquecimento, jamais...


Diante de comentário sobre a crônica da minha lavra, intitulada “Meu Ídolo”, versando sobre a vida e a obra de Bonifácio Fernandes, respondi mensagem da sua ilustre filha Vescijudith Fernandes Moreira, dizendo que reitero e agradeço a sua gentileza sobre a avaliação pertinente ao meu trabalho literário.
E continuei escrevendo, tendo dito que reafirmo, sem nenhum favor, porque se trata de sentimento pessoal, o privilégio de ter conhecido pessoa que melhor entendeu e pôs em prática, de forma efetiva, os ensinamentos de Jesus Cristo, no sentido de amar o próximo como a si mesmo, conforme deixei registrado na crônica em apreço, que apenas discorre sobre o que foi o seu querido pai, que viveu, como ele gostava, nas atribulações do seu trabalho todo tempo ocupado, sempre na busca de melhor atender à sociedade extremamente necessitada de seus cuidados nas áreas da medicina  e da enfermagem, como profissão que exercia, com a maior competência, embora seus conhecimentos empíricos foram adquiridos no dia a dia, se especializando com os múltiplos e permanentes atendimentos que ele sempre se prontificava a prestar à população.
Já pensei até que tenho abusado da paciência do leitor, com minha repetição sobre a demonstração do meu sentimento sobre o trabalho de Bonifácio Fernandes, em que pese com o seu trabalho ter convivido muito pouco tempo, porque vim embora para Brasília nos primórdios de 1966, mas, pouco importo o que possam pensar disso, porque chego sempre à mesma e inarredável conclusão de que, cada vez que falo sobre esse fantástico herói, meu coração se enche de renovadas energia e alegria, justamente pelo fato de que, falar de gente que praticou o bem e soube amar, como muitos poucos, as pessoas como ele fez a vida toda, é simplesmente maravilhoso e motivo de estimulo para escrever ainda mais sobre tema tão prazeroso, que recompensa possível malquerença.
Por isso, peço o máximo da paciência dos leitores que me perdoem sempre que eu escrever sobre meu ídolo Bonifácio Fernandes, porque o faço com o sentimento de gratidão por pessoa que precisa estar sempre em evidência e na lembrança das pessoas que vivenciaram o seu operoso trabalho assistencial e caritativo, porquanto as suas ações voluntariosas de efetivo amparo ao ser humano precisam ser enaltecidas e valorizadas, com o propósito mesmo de se chamar a atenção para a importância do trabalho construtivo dele e de muitos outros heróis de Uiraúna, que deram seu sangue e se sacrificaram e simplesmente foram relegados ao esquecimento.
É preciso sim que haja persistência e até audácia, em se mostrar a relevância das obras desses heróis esquecidos, que prestaram extenso trabalho e muitos dos quais com o sacrifício sobre-humano, às vezes sem a devida recompensa financeira, mas seu esforço foi refletido em substancial benefício para as pessoas da sua geração, as quais também têm obrigação de aplaudi-los, com a veemência merecida por eles, tendo em conta que o seu importante legado é algo que jamais poderá ser esquecido, porque eles contribuíram para o engrandecimento de Uiraúna.
Fico muitíssimo recompensado em puder pôr em evidencia, no caso de Bonifácio Fernandes, cujas lembrança e reverência também servem de modelo e se estendem para os outros operosos construtores do bem social de Uiraúna, mostrando pelo menos um pouco do que foi esse notável pequeno gigante, que não teve o devido reconhecimento em vida, como ele realmente fez por merecer, porque isso servia como rico exemplo de dedicação e amor ao seu semelhante, como marcante contribuição para as atuais e futuras gerações, que poderiam se espelhar em pessoa que escreveu com expressivas lições de caridade e benemerência rica história de vida, que precisa ser valorizada e saudada para sempre, por seus conterrâneos.
Brasília, em 22 de janeiro de 2019

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