Com o coração cheio de alegria e a satisfação por esse importante
momento, informo às amigas e aos amigos que me realizo com as graças de Deus, diante
da bênção e do merecimento especiais de ter concluído mais uma obra literária.
Trata-se do meu 36º livro, intitulado “Modelagem de Fatos”, que versa,
como sempre, sobre a análise dos fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los,
com destaque para os assuntos do cotidiano, tendo a política sobressaído entre
os demais, por ser praticamente o maior interesse da mídia, que cuidou de
noticiar mais intensamente, aproveitando a formação do ministério do novo
governo federal, vindo em seguida os fatos relevantes relacionados com a administração
do país, entre outros, que são modelados em forma de crônicas diárias, versando
principalmente sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre
de maneira minuciosa, acerca de temas da atualidade, sobretudo por sua relevância
para a sociedade.
Como já se tornou praxe especial nos meus livros, houve a renovação da satisfação
de se prestar carinhosa homenagem a alguém considerado de grande importância na
minha vida, que é digno da lembrança.
Desta feita, a pessoa lembrada para homenagem se chamava José Fernandes,
já falecido, que morava em Uiraúna (PB) e era meu tio, com quem tive
experiência de zelador de duas sinucas, conforme mostra a descrição constante
da dedicatória, cuja texto reproduzo a seguir, onde presto a ele singela
homenagem, na expressão de merecidos reconhecimento e gratidão.
A fotografia da capa do livro em referência é uma linda buganvília de Brasília,
com seus ímpares resplendor e beleza.
Eis abaixo a citada dedicatória:
“DEDICATÓRIA
É com muito prazer que dedico este livro ao querido
e saudoso tio José Fernandes (in memoriam), irmão da minha sempre muito amada
avó Úrsula Fernandes (in memoriam), pessoa com quem
tive quase relacionamento de trabalho bem interessante, na minha infância,
quando, vez por outra, eu procurava ajudá-lo na administração de seu negócio
relacionado com o aluguel de duas sinucas, que tinham movimento razoável,
durante à noite. Ao anoitecer, eu já ficava o aguardando e, logo na chegada,
ele ia providenciando o acendimento dos lampiões de gás, com a sua técnica toda
especial de bombear o ar para a estabilização da câmara de luz de dois
aparelhos e essa infalível estripulia se repetia dia após dia. Era muito
engraçado que ele me confiasse o controle sobre o uso das referidas sinucas,
que eram ocupadas até, no máximo, às 10h00, quando o salão parava de funcionar
e, então, era feito o balanço da noitada e ele sempre reservava algumas moedas
para mim, como recompensa pela minha “profícua” contribuição, enquanto ele
ficava degustando um “saboroso” cigarro de fumo de rolo, dos mais grossos do
gênero, sempre na companhia de alguém da amizade dele. O que mais me
impressionava em tio José Fernandes era a confiança que ele tinha em mim, por
deixar que o controle do seu negócio ficasse sob meus cuidados e isso me faz trazer
à lembrança pessoa que, de certa forma, valorizou o meu “trabalho” infantil,
como que tendo colocado alguns tijolinhos na construção da minha vida, a quem
presto esta homenagem, em reconhecimento por seu acolhimento à minha pessoa.”.
Brasília, em 4 de janeiro de 2019
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