sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Publicação do meu 36º livro


Com o coração cheio de alegria e a satisfação por esse importante momento, informo às amigas e aos amigos que me realizo com as graças de Deus, diante da bênção e do merecimento especiais de ter concluído mais uma obra literária.
Trata-se do meu 36º livro, intitulado “Modelagem de Fatos”, que versa, como sempre, sobre a análise dos fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para os assuntos do cotidiano, tendo a política sobressaído entre os demais, por ser praticamente o maior interesse da mídia, que cuidou de noticiar mais intensamente, aproveitando a formação do ministério do novo governo federal, vindo em seguida os fatos relevantes relacionados com a administração do país, entre outros, que são modelados em forma de crônicas diárias, versando principalmente sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre de maneira minuciosa, acerca de temas da atualidade, sobretudo por sua relevância para a sociedade.
Como já se tornou praxe especial nos meus livros, houve a renovação da satisfação de se prestar carinhosa homenagem a alguém considerado de grande importância na minha vida, que é digno da lembrança.
Desta feita, a pessoa lembrada para homenagem se chamava José Fernandes, já falecido, que morava em Uiraúna (PB) e era meu tio, com quem tive experiência de zelador de duas sinucas, conforme mostra a descrição constante da dedicatória, cuja texto reproduzo a seguir, onde presto a ele singela homenagem, na expressão de merecidos reconhecimento e gratidão.
A fotografia da capa do livro em referência é uma linda buganvília de Brasília, com seus ímpares resplendor e beleza.
Eis abaixo a citada dedicatória:
                                           “DEDICATÓRIA
É com muito prazer que dedico este livro ao querido e saudoso tio José Fernandes (in memoriam), irmão da minha sempre muito amada avó Úrsula Fernandes (in memoriam), pessoa com quem tive quase relacionamento de trabalho bem interessante, na minha infância, quando, vez por outra, eu procurava ajudá-lo na administração de seu negócio relacionado com o aluguel de duas sinucas, que tinham movimento razoável, durante à noite. Ao anoitecer, eu já ficava o aguardando e, logo na chegada, ele ia providenciando o acendimento dos lampiões de gás, com a sua técnica toda especial de bombear o ar para a estabilização da câmara de luz de dois aparelhos e essa infalível estripulia se repetia dia após dia. Era muito engraçado que ele me confiasse o controle sobre o uso das referidas sinucas, que eram ocupadas até, no máximo, às 10h00, quando o salão parava de funcionar e, então, era feito o balanço da noitada e ele sempre reservava algumas moedas para mim, como recompensa pela minha “profícua” contribuição, enquanto ele ficava degustando um “saboroso” cigarro de fumo de rolo, dos mais grossos do gênero, sempre na companhia de alguém da amizade dele. O que mais me impressionava em tio José Fernandes era a confiança que ele tinha em mim, por deixar que o controle do seu negócio ficasse sob meus cuidados e isso me faz trazer à lembrança pessoa que, de certa forma, valorizou o meu “trabalho” infantil, como que tendo colocado alguns tijolinhos na construção da minha vida, a quem presto esta homenagem, em reconhecimento por seu acolhimento à minha pessoa.”.
Brasília, em 4 de janeiro de 2019

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