O glorioso ano de 2018 se exauriu, há pouco
instante, tendo completado seu ciclo de existência e deixado o seu rico ou
pobre legado para a humanidade, dependendo das circunstâncias, que pode ter
contribuído para algum ensinamento, alguma lição de vida, grandes realizações
ou simplesmente passado sem ser sequer notado, em termos de oportunidades, não servindo
para coisa alguma, mas a verdade é que ele sempre esteve presente em nossas
vidas.
Ou seja, foi mais um ano que se despede de nós, que
pode até ter deixado saudades, pelos bons momentos vividos durante o seu percurso
de exatos 365 dias, cujo balanço compete a todos que participaram dessa aventura
chamada vida e cada um tem a sua própria história para ser contada, já agora no
limiar de 2019.
É importante que nessa contabilização dos lucros e
perdas, o resultado tenha sido positivo, com o saldo no final do ano muito bem representado
com as letras no azul, mostrando que o desempenho esteve na conformidade do
planejado, tendo sido possível direcionar os rumos da vida cuidadosamente sob
as receitas do equilíbrio, da bondade, da felicidade, da compreensão e do amor.
Nesse balanço do exercício, todos os acontecimentos
precisam ser avaliados e analisados, mas à parte na história do cotidiano, em 2018,
um fato ganha relevo especial, que foi a eleição do novo presidente da
República, resultante de disputa marcada pelos extremismos de direito e
esquerda, em que o candidato que prometia mudanças para o Brasil sagou-se vitorioso,
trazendo na sua enorme bagagem de estadista muitos planos de governo, tendo por
base a revolução de tudo que foi executado por governos anteriores, cujo resultado
mostrava algo desanimador, diante da falta de perspectivas sobre reformas das
estruturas arcaicas, ultrapassadas e retrógradas do Estado, apenas com surradas
promessas mirabolantes do mesmice progressismo, para que tudo permanecesse
exatamente como antes, imutáveis, sem reformas, sem novidades, sob a égide do
idealismo socialista, que tem como exclusiva finalidade a absoluta dominação
das classes política e social e do poder, com o emprego de sacrossantos métodos
em que os fins justificam os meios.
Não que o presidente eleito seja a esperança da
mudança da água para o vinho, num passe de mágica, mas ele pode ser o
instrumento capaz de realizar a promessa de fazer algo diferente de tudo o que já
foi implementado no passado recente e o resultado disso é absolutamente palpável,
em que ainda grassa no país graves precariedades, principalmente no que se
refere à prestação dos serviços públicos de incumbência constitucional do
Estado, que arrecada bastante, mas desperdiça rios de dinheiros com gastos supérfluos,
sem controle, fiscalização e efetividade, cuja marca principal dos governos do
passado foi a crônica falta de priorização das políticas essenciais para o
atendimento à satisfação da população e o resultado é resumido na generalizada desordem
administrativa, em termos de competência e eficiência na gestão dos recursos
públicos.
Por óbvio, a promessa de mudança de mentalidade poderá
servir de parâmetro administrativo para a população avaliar os governos do
passado e a gestão que se inicia neste ano que tem início hoje, a qual poderá
ter bastante sucesso, caso as suas políticas sejam assentadas em princípios de
modernidade e avanços econômicos, sociais, políticos, morais e administrativos,
notadamente com a reformulação das viciadas e apodrecidas estruturas
administrativas, tendo como meta o enxugamento da máquina pública, mediante
necessárias privatizações, e a implementação de ações exclusivamente para a
satisfação do interesse público, acabando de vez com as vergonhosas coalizões
de governabilidade, que foram foco de poluição moral, à vista de avançados e prejudiciais
sistemas de corrupção na administração pública, conforme mostram os fatos.
O certo mesmo é que, em 2018, aconteceram momentos repletos
de realizações e coisas boas e agradáveis, que, comparadas com os naturais problemas,
desilusões e até frustrações, o balanço é superavitário, com saldo positiva que
passa para 2019, cuja história será contada logo mais, depois de transcorridos
esperançosos 365 novos dias.
Há esperança de que 2019 seja diferente do ano que
passou, com melhores perspectivas de excelentes realizações, diante das normais
mudanças de fluidos que são emanados em cada pessoa, a depender da sua sabedoria
e de seus desejos, porque eles tendem a se tornar realidade, quando a
mentalidade positiva invade seus desejos benfazejos e de pura generosidade.
Convém que a virada do ano, com o encanto dos
festejos, não seja somente um momento, uma data especial, mas um importante marco
de esperança para o repensar sobre o que foi feito e realizado, até então, bem
assim para a definição do que se deseja, em forma de objetivos a serem
alcançados, com a imaginação de que eles possam se tornar realidade, por se
acreditar na sua justeza e plausibilidade.
É
importante que a magia das festas da passagem de ano possa irradiar nos
corações das pessoas o verdadeiro e ardente sentimento de maravilhosas transformações
nas suas vidas, de modo que a radiante chegada do Ano-Novo, com o entrelaçar de
taças de champagne e vinhos franceses, os gritos de saudação, os abraços fraternos,
os cumprimentos de mãos convirjam para o caminho da esperança, da bondade, da
compreensão, da harmonia, da aceitação, da fraternidade, da felicidade e do
amor.
É preciso
que os gritos de alegria e felicidade pelo surgimento do Ano-Novo possam aparecer
e ecoar, de maneira insistente, até enquanto o ano existir, para que essa fantástica
energia sirva de combustível para boas realizações.
Feliz Ano-Novo.
Brasília, em 1º de janeiro de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário