O ex-presidente da República petista, recentemente,
fez duras críticas ao presidente brasileiro, em entrevista à emissora TVT, tendo
dito, entre muitas divagações, que o resultado da sua ausência, nas duas
últimas eleições, "o país pariu essa coisa chamada Bolsonaro".
Em gesto insensato, desumano e desrespeitoso, o
petista também questionou o ataque de faca que vitimou o então candidato à
Presidência da República, em que pese este ter passado por três cirurgias, após
o episódio, todas internações noticiadas e mostradas pela imprensa, inclusive
televisada.
O petista disse que "Eu, sinceramente... aquela
facada tem uma coisa muito estranha, uma facada que não aparece sangue, que o homem
é protegido pelos seguranças do Bolsonaro".
Respondendo sobre os eleitores que se sentiram
traídos pelo PT, o ex-presidente disse que havia outros candidatos para as
pessoas exercerem "vingança" e que "Alguém que se sentiu
traído pelo PT não poderia ter votado no Bolsonaro. Se o homem se sentiu
traído, poderia ter votado em coisa melhor. O Boulos foi candidato. O Ciro,
embora não mereça porque é muito grosseiro, foi candidato".
O petista disse, parafraseando um escritor
moçambicano, que a sociedade, com medo, se aproximou do "monstro para
pegar proteção" e elegeu o que classificou como "o pior dos
coronéis", tendo mencionado que o presidente tem filhos no Senado, na
Câmara de Deputados e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, não fazendo
nenhuma menção, a propósito, aos
próprios filhos, que são célebres nos negócios, conhecidos como fenômenos no desempenho
empresarial.
O ex-presidente criticou a gestão do presidente do
país, dizendo que "Ele conseguiu se vender para a sociedade enraivecida
como antissistema. E a tendência é não dar certo", deixando evidentes seus
desprezo e desrespeito à sociedade que não o apoio.
O petista disse que deseja voltar à Presidência da República,
porque tenciona "rever e refazer coisas que eu não tinha consciência de
que era preciso fazer" e defendeu mais concorrência entre os meios de
comunicação, porque "Esse país não pode ter os meios dominados por nove
famílias. É preciso regular. A última regulação é de 1962, quando não se tinha
nem telefone celular.”.
Sobre as mensagens vazadas envolvendo membros da Operação
Lava-Jato, o ex-presidente disse que elas trouxeram "a verdade à
sociedade brasileira", mas que não arriscaria dizer que consequências
terão as revelações.
Ele disse que "Estou ficando feliz com o
fato de que o país finalmente vai conhecer a verdade", tendo ressaltado
que sempre disse que "Moro é mentiroso" e estava "condenado
a condená-lo" porque "a mentira tinha ido muito longe".
O ex-presidente disse que o procurador-chefe da
força-tarefa da Lava-Jato deveria ter sido preso quando disse que não tinha
provas, mas tinha convicção, tendo que "Ele deveria ter sido preso ali.".
Na verdade, a referida frase foi proferida pelo
procurador de forma diferente do que foi divulgada na internet e nas redes
sociais, não coincidindo com o que foi dito pelo petista.
Em outro trecho, o ex-presidente disse, verbis:
"Pode pegar a turma da força-tarefa, o Moro, enfiar num liquidificador,
e quando for tomar o suco, não dá a honestidade do Lula".
O político disse que as apurações contra a
corrupção devem continuar, para a condenação de políticos e empresários
corruptos, que precisam ser presos com base em mecanismos e leis que, segundo
ele, foram criados pelo PT, ou seja, no seu entender, o partido que
protagonizou o pior vexame moral da República é aquele que aprovou a legislação
contra a corrupção, em demonstração da inversão da realidade, quando ele, sendo
o principal líder da agremiação, se encontra preso, justamente pela prática dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente insistiu em dizer que não sujaria a
mão por um apartamento que ele poderia comprar, se referindo ao caso do tríplex
de Guarujá (SP), que o colocou na prisão, sob a acusação do recebimento de
propina.
Sobre sua situação de preso, o petista disse não se
considerar "ferrado", mas sim "acabrunhado",
porque gostaria de estar em liberdade, para "Ver o meu Corinthians
jogar, ver a minha família (...)".
Por último, o ex-presidente disse que está “consciente
de que existem milhões de brasileiros em pior situação que a dele, que está
preso. Vi (pela televisão) pessoas invadindo caminhão de lixo para catar
comida para comer. E nós tínhamos acabado com a fome". Com informações
do UOL e Folha de S.Paulo.
Causa enorme perplexidade político preso ter tamanha
liberdade para expor seu pensamento sobre e a vida de todos, por meio do qual agride,
de forma insensata e desrespeitosa, autoridades da República, como presidente e
ministro, como se ele estivesse em plenas condições morais e com autonomia para
se achar o dono da verdade, ao se colocar acima da lei e de tudo, inclusive se
considerando com capacidade moral para voltar a governar os brasileiros.
A verdade é que, na última eleição presidencial, a
expressiva maioria dos eleitores demonstrou que os estragos deixados pelos
governos de seu partido desaconselhavam o retorno dele ao poder, ou seja, não é
mais do interessa da maioria dos brasileiros que o Brasil seja governado por
quem já causou enorme estrago ao patrimônio da nação, que precisa passar por
radicais mudanças, em termos, principalmente, de moralidade e reformulação das
estruturas e conjunturas do Estado, medidas estas que foram antagônicas nos
últimos governos, à vista da precariedade da gestão pública, principalmente da
prestação dos serviços essenciais à população e ao desenvolvimento.
Em razão da ampla cobertura do horroroso escândalo do
petrolão e também da prisão dele, de triste e lamentável memória para o Brasil,
o petista fala em regular os meios de comunicação, quando retornar ao poder, justamente porque tenciona, sem esconder de
ninguém, implantar a lei da mordaça, algo semelhante ao que aconteceu
recentemente na Venezuela, que simplesmente estatizou as empresas de
comunicação naquele país, para que elas somente transmitam programas de
interesse do governo e omitam ao povo a transparência e a verdade sobre os
fatos da vida político-governamental.
Assim como o petista considera, embora não seja verdade,
que acabou com a fome dos brasileiros, ele precisa saber que essa calamidade assinalada
por ele é caldo grosso das políticas econômicas recessivas adotadas pelo último
governo do partido dele, que arrastou os trabalhadores para o monstruoso
desemprego de mais de doze milhões, que remanesce diante da crise econômica advinda
de longa data, prejudicando a retomada do crescimento econômico, da produção e
do emprego.
A
bem da verdade, o ex-presidente não pode dizer que tinha acabado a fome dos
brasileiros, porque o máximo que ele pode ter feito teria sido minimizá-la,
porque mesmo com o programa Bolso Família, que se trata de benefício de suma
importância social, a fome continuou existindo no país, haja vista que nem
todos são beneficiários dele, ou seja, o ex-presidente precisa ser menos
arrogante e deixar de achar que somente o governo dele e ele próprio foram capazes
de ser melhores do que os demais governantes.
Nessa
entrevista, o petista se excede na insensibilidade, na insensatez, na falta de
humildade, no desrespeito ao próximo, entre outros menosprezos aos sentimentos
das pessoas, quando isso fica assente e perceptível nas suas palavras, que são
duras e acidas, demonstrando todo o sentido de vingança, no caso da regulação da
mídia, que será simplesmente para calar a imprensa, deixando-a impossibilitada
de dizer a verdade para a sociedade sobre tudo que condigam com a legalidade,
honestidade, moralidade, verdade e transparência.
Na entrevista em referência, o homem público
teve importante e especial oportunidade para mostrar algo inerente à humildade,
à cidadania e à civilidade, mas, ao contrário, preferiu expor seu costumeiro
lado mordaz, contundente e agressivo de sempre, atacando sem o menor escrúpulo
a pessoa do presidente da República, cargo que ele ocupou e até poderia,
justamente por isso, respeitar a dignidade que ele merece, quando o atacou com
adjetivações depreciativas absolutamente inapropriadas, evidenciando rancor que
lhe é peculiar, com visível sentido de menosprezo e vilipêndio que não lhe
aproveita em nada, a não ser externar seu puro sentimento de menoscabo ao seu
semelhante, como se isso tivesse algum valor como sentimentos humanos.
Para
o cidadão que ocupou a principal cadeira de país com as grandezas econômica,
cultura e social como as do Brasil, não faz o menor sentido alguém, com tamanha
relevância e ainda estando preso pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, sob a acusação de enriquecimento ilícito, se dizer apenas que se
encontra "acabrunhado", porque isso não passa de puro
eufemismo da parte de quem precisa compreender que o fato em si, de condição de
preso, representa a pior qualificação da condição onde o ser humano possa se
situar, em termos de moralidade perante a nação, com o que o melhor senso próprio
de cidadania levaria ao único entendimento de que ele se sentiria humildado,
arrasado, depauperado como homem público, diante de situação que destoa da
dignidade e dos bons princípios, quanto mais em tratando de quem ainda pretende
comandar os brasileiros.
Ficou
claro que o condenado está acabrunhado por não puder "Ver o meu
Corinthians jogar, ver a minha família (...)", mas jamais porque isso
foge do padrão de verdadeiro político, de seriedade de homem público, de se
envergonhar por estar preso, mesmo que se considere inocente, embora a
realidade mostrada pelos fatos é outra bem diferente, o qual tem o dever e
precisa observar fielmente os princípios e as condutas de moralidade e dignidade
na vida pública, sempre acima dos demais cidadãos mortais.
Não
faz o menor sentido alguém condenado pela Justiça, pela prática de horrendos crimes
contra os princípios de integridade moral, se posicionar, em demonstração de
afronta e insensatez, acima exatamente dos servidores públicos que apenas
cumpriram a missão de trabalhar no processo que culminou com a sua condenação à
prisão.
Não
passa de tentativa rude de comparação, quando o político diz que "Pode
pegar a turma da força-tarefa, o Moro, enfiar num liquidificador, e quando for
tomar o suco, não dá a honestidade do Lula.", porque ele dá a entender
que, mesmo estando preso, por condenação pela Justiça, mesmo assim ainda está
acima, em termos de moralidade, de pessoas contra a qual nem processo existe
contra elas, o que bem demonstra o sentimento de raciocínio ilógico e insensato,
por não haver nisso qualquer possibilidade de parâmetro para fins de avaliação
sobre moralidade entre julgadores e condenado, mesmo porque ele não conseguiu
provar a sua inocência perante aqueles contra os quais ele se julga mais
honesto, ou seja, tudo isso não passa de desesperada falácia.
A
impressão cristalina que fica, diante das declarações do ex-presidente, é que
ele entende que está em outro planeta, se achando o dono da verdade e que ainda
tem o poder de criticar à vontade, sem o dever de respeitar o sentimento de
ninguém, principalmente dos que forem seus opositores, como se ele estivesse
acima do bem e do mal, embora ele esteja nas piores condições próprias de ser humano, passando por liberdades
restritas em cúbico de xadrez, demonstrando apenas a autoridade que foi tragada
pelos próprios atos inadequados à dignidade que estão sendo materializados por
meio das investigações e sentenças judiciais como sendo inadequados para
autêntico homem público, que precisa se conscientizar, sobretudo, sobre as
qualidades, as obrigações e os deveres inerentes ao desempenho ético, moral e
digno na vida pública, em respeito aos representados.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 7 de julho de 2019
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