Escrevi
a crônica intitulada “O poder emana do povo”, onde abordei a extrema falta de
interesse da sociedade para interferir no processo político-eleitoral, fato que
contribui para os indiscutíveis abandono e decadência das atividades políticas, não tendo
a menor perspectiva de alteração desse quadro desalentador e medíocre, por não
convir à classe política, que entende que a situação, quanto pior, melhor para
ela permanecer se beneficiando desse estado político horroroso.
À
vista disso, vários comentários foram feitos sobre o texto, sobressaindo, entre
os quais a mensagem
especial do senhor Edivaldo Cruz, que ressaltou, verbis: “Gosto de
suas crônicas porque você não é um homem desse ou daquele, mas sim um homem da
Verdade. É assim que gosto de ver a verdade seja dita, doa a quem doer. Permaneça
assim. Parabéns.”.
A
par de agradecer por importantes palavras de apoio e carinho ao meu trabalho
literário, digo que fico muito honrado com a sua justa avaliação pondo em
evidência o sentido da verdade colocado nos meus textos.
Na
realidade, eu gosto de escrever para a minha satisfação e o faço em amor à
verdade, verdade esta que precisa ser dita espontaneamente, apenas com base na
simplicidade e na honestidade, como devem ser e agir as pessoas de bem consigo
e com seu próximo.
De
nada adianta se dizer que acredita em Deus, é católico e professa os ensinamentos
de cristandade, mas termina distorcendo a verdade sobre os fatos, para
atendimento ao seu egoísmo, às vezes, imbuído de pura ingenuidade, em satisfação
do sentimento de idolatria, esquecendo aí tudo aquilo que imagina que é própria
do verdadeiro cristão.
Quem
acredita nas coisas maravilhosas de Deus, na verdade e na Justiça, só pode
querer disseminar algo em harmonia com essa linha de bondade, amor e dignidade,
porque nem poderia ser diferente.
Não
se está acusando nem recriminando nada, em absoluto, apenas mostrando uma
constatação concreta, porque cada pessoa é dona da sua consciência e não existe
nada melhor do que a consciência tranquila, com o dever cumprido perante Deus e
os homens, como na passagem acima, em que se diz: “mas sim um homem da Verdade.”.
É
preciso que a gente tenha a consciência sempre limpa e em permanente disposição
para a construção do bem e da verdade, sob pena de se perder a credibilidade
sobre os seus atos, que devem se assentar na ética e na responsabilidade.
Pensando
assim, procuro escrever não para agradar ou desagradar a quem quer que seja,
porque a essência do meu pensamento é analisar os fatos da vida à luz da minha
consciência isenta de paixão, idolatria ou qualquer sentimento que não seja com
vistas à consecução da verdade e da credibilidade.
Ser
livre para escrever me satisfaz e ajuda a preencher o tempo vazio, a par de que
não tenho compromisso senão absolutamente com a verdade que sinto dentro do meu
pensamento.
Ademais,
há importante trunfo para que eu seja compromissado exclusivamente com a
verdade, diante da constatação de que eu não ganho nem recebo um tostão pelo
que escrevo, ou seja, nem meus livros já publicados, em número de 39, eu os
vendo, razão pela qual fortalece meu pensamento de permanecer permanentemente escravo
da verdade, apenas e tão somente dizendo o penso sobre os fatos da vida, como precisa
que seja assim com relação aos filhos de Deus.
Tenho
plena convicção de que minhas crônicas não se encaixam na linha de pensamento
de muitas pessoas, mas isso é absolutamente normal, porque, certamente, a minha
verdade não é a verdade delas e vice-versa, diante do princípio do livre arbítrio,
em que o pensamento é de domínio pessoal.
Prezado
amigo Edivaldo, agradeço muitíssimo por sua valiosa contribuição ao meu
trabalho literário, tendo propiciado que eu pudesse esclarecer a verdade que
existe sobre ele, que não é nenhuma novidade, porque eu simplesmente procuro escrever
com isenção e imparcialidade, haja vista que, felizmente, é exatamente assim
que Deus direciona a Sua magnânima vontade para que eu possa transmitir um
pouco da minha experiência, com o exclusivo desejo de opinar sobre fatos da
vida, na tentativa de facilitar a sua melhor interpretação.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 13 de julho de 2019
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