sábado, 13 de julho de 2019

O valor da verdade


Escrevi a crônica intitulada “O poder emana do povo”, onde abordei a extrema falta de interesse da sociedade para interferir no processo político-eleitoral, fato que contribui para os indiscutíveis abandono e  decadência das atividades políticas, não tendo a menor perspectiva de alteração desse quadro desalentador e medíocre, por não convir à classe política, que entende que a situação, quanto pior, melhor para ela permanecer se beneficiando desse estado político horroroso.
À vista disso, vários comentários foram feitos sobre o texto, sobressaindo, entre os quais a mensagem especial do senhor Edivaldo Cruz, que ressaltou, verbis: “Gosto de suas crônicas porque você não é um homem desse ou daquele, mas sim um homem da Verdade. É assim que gosto de ver a verdade seja dita, doa a quem doer. Permaneça assim. Parabéns.”.
A par de agradecer por importantes palavras de apoio e carinho ao meu trabalho literário, digo que fico muito honrado com a sua justa avaliação pondo em evidência o sentido da verdade colocado nos meus textos.
Na realidade, eu gosto de escrever para a minha satisfação e o faço em amor à verdade, verdade esta que precisa ser dita espontaneamente, apenas com base na simplicidade e na honestidade, como devem ser e agir as pessoas de bem consigo e com seu próximo.
De nada adianta se dizer que acredita em Deus, é católico e professa os ensinamentos de cristandade, mas termina distorcendo a verdade sobre os fatos, para atendimento ao seu egoísmo, às vezes, imbuído de pura ingenuidade, em satisfação do sentimento de idolatria, esquecendo aí tudo aquilo que imagina que é própria do verdadeiro cristão.
Quem acredita nas coisas maravilhosas de Deus, na verdade e na Justiça, só pode querer disseminar algo em harmonia com essa linha de bondade, amor e dignidade, porque nem poderia ser diferente.
Não se está acusando nem recriminando nada, em absoluto, apenas mostrando uma constatação concreta, porque cada pessoa é dona da sua consciência e não existe nada melhor do que a consciência tranquila, com o dever cumprido perante Deus e os homens, como na passagem acima, em que se diz: “mas sim um homem da Verdade.”.
É preciso que a gente tenha a consciência sempre limpa e em permanente disposição para a construção do bem e da verdade, sob pena de se perder a credibilidade sobre os seus atos, que devem se assentar na ética e na responsabilidade.
Pensando assim, procuro escrever não para agradar ou desagradar a quem quer que seja, porque a essência do meu pensamento é analisar os fatos da vida à luz da minha consciência isenta de paixão, idolatria ou qualquer sentimento que não seja com vistas à consecução da verdade e da credibilidade.
Ser livre para escrever me satisfaz e ajuda a preencher o tempo vazio, a par de que não tenho compromisso senão absolutamente com a verdade que sinto dentro do meu pensamento.
Ademais, há importante trunfo para que eu seja compromissado exclusivamente com a verdade, diante da constatação de que eu não ganho nem recebo um tostão pelo que escrevo, ou seja, nem meus livros já publicados, em número de 39, eu os vendo, razão pela qual fortalece meu pensamento de permanecer permanentemente escravo da verdade, apenas e tão somente dizendo o penso sobre os fatos da vida, como precisa que seja assim com relação aos filhos de Deus.
Tenho plena convicção de que minhas crônicas não se encaixam na linha de pensamento de muitas pessoas, mas isso é absolutamente normal, porque, certamente, a minha verdade não é a verdade delas e vice-versa, diante do princípio do livre arbítrio, em que o pensamento é de domínio pessoal.
Prezado amigo Edivaldo, agradeço muitíssimo por sua valiosa contribuição ao meu trabalho literário, tendo propiciado que eu pudesse esclarecer a verdade que existe sobre ele, que não é nenhuma novidade, porque eu simplesmente procuro escrever com isenção e imparcialidade, haja vista que, felizmente, é exatamente assim que Deus direciona a Sua magnânima vontade para que eu possa transmitir um pouco da minha experiência, com o exclusivo desejo de opinar sobre fatos da vida, na tentativa de facilitar a sua melhor interpretação.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 13 de julho de 2019

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