Diante da crônica intitulada “Abominável comodismo”,
em que eu demonstrei total indignação pela falta de iniciativa do governo
federal, o amigo da Escola de Especialistas da Aeronáutica, José Arruda fez o seguinte
comentário: “Grande companheiro. Sou seu admirador, embora a política tenha
seu peso que tem que agradar várias vertentes.”.
Em
resposta eu fiz o comentário a seguir, dizendo ao querido irmão Arruda que eu
também sou seu admirador, de longa data.
Infelizmente,
a minha limitada vista não permite vislumbrar senão o que está à frente da
minha visão, o que, naturalmente, tem sido muito diferente ao que os outros
podem enxergar mais facilmente, talvez até com muito mais amplitude e
capacidade para entender o mundo melhor do que eu.
Gostaria
muito de ser diferente de mim mesmo, para que eu pudesse compreender facilmente
o que os outros percebem e eu não.
Contento-me
por ser como eu sou, porque pelo menos posso ver o mundo e sentir, inclusive a
política, com meus próprios olhos e da maneira como penso que seja, exatamente
como ela precisa ser, sem necessidade de precisar agradar aos variados pensamentos
ou vertentes.
Penso
que fui muito filosófico, mas eu quis apenas dizer que qualquer pessoa pensa
como bem entende, podendo se chegar ao consenso de que ninguém nunca vai pensar
igualmente em tudo, não é mesmo, meu caro amigo Arruda?
Nunca
vou me esquecer do seu jeito próprio de agir, sempre com muita independência e
precisão nas suas atitudes.
Têm
amigos que eu gostaria muito de rever e abraçar fortemente, para mostrar que
tivemos aprendizado muito bom, como ser imbuído de grandes responsabilidades, na
passagem pela querida Escola de Especialistas de Aeronáutica.
Você,
Arruda, é uma dessas pessoas a quem eu tenho muito apreço.
Você
se equipara ao saudoso Inchinglu (acho que é isso), que fazia parte de pequeno grupo
bem seleto, com muita sabedoria, com o que eu aproveitava para haurir um pouco
dela.
Abraço
fraternal.
Brasília, em 27 de julho de 2019
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