Diante
da crônica que escrevi, há poucos dias, sob o título “O distanciamento da
modernidade”, em que foi abordada minha opinião sobre atitudes de autoridades
públicas que insistem, com unhas e dentes, na soltura de importante político
condenado pela Justiça, tendo por base as conversas entre membros da força-tarefa
da Operação Lava-Jato, ilicitamente vazadas pela imprensa, alguns comentários
foram feitos sobre o texto.
O
ilustre senhor Edival Fernandes houve por bem ressaltar, a propósito, talvez
por entender que tem correlação com meu texto, o seguinte fato: “Em entrevista publicada pelo site
da GaúchaZH, Ciro Gomes atacou Sergio Moro. O candidato derrotado ao Planalto
em 2018 afirmou que o ex-juiz da Lava Jato é um ‘herói com pés de barro’ e está
‘em processo de desmoronamento.’”.
Prezado senhor Edival, não é verdade que aquele que
os brasileiros honrados consideram verdadeiro herói nacional, por ter realizado
brilhante e precioso trabalho em benefício da moralização da administração pública,
sofra processo de desmoralização, salvo, por óbvias razões, por parte de
políticos e pessoas que ainda não sentiram
na pele e na sua consciência nada cívica e antipatriótica a suma importância do que
seja o Brasil sem corrupção e livre de homens públicos desavergonhados e sem
escrúpulos.
A verdade
é que as pessoas honradas que amam o país estão prestando, inclusive em
manifestações públicas, as melhores homenagens a quem, pela primeira vez, na
República brasileira, conseguiu contrariar as raízes dos interesses espúrios de
homens públicos inescrupulosos e desonestos que participaram da maior ladroagem
já vista nas terras tupiniquins, em que pese, estranhamente, muitos dos quais ainda
continuarem sendo aplaudidos e consagrados como autênticos cidadãos de bem e
considerados injustiçados, exatamente pelas pessoas que torcem pelo
desmoronamento do então juiz que ousou simplesmente agir na forma da lei e contrariar
a força poderosa dos péssimos brasileiros que nada fizeram para evitar que
bilhões de reais fossem desviados dos cofres públicos, à vista do que consta do
petrolão, tendo colocado atrás das grandes a nata dos ilustres envolvidos nesse
mar de perversidade e esculhambação com o dinheiro público, que foi capaz de
estarrecer a sociedade honrada, diante do protagonismo deletério por parte de
quem prometia amor aos princípios da ética e da moralidade.
Nobre
senhor Edival, é sabido que, quem tem boca, pode dizer qualquer bobagem, o que
bem estender, inclusive agredir as pessoas honradas, responsáveis, cônscias de
seus deveres cívicos, patrióticos e interessadas na defesa das causas nacionais
e dos brasileiros.
Quem
tem visão normal e quer enxergar a realidade dos fatos, sempre evita dizer
inverdades e fazer acusações sem fundamento, com a finalidade exclusivamente de
graciosa agressão, para a satisfação de seu ego antipatriótico.
Os
fatos mostram à saciedade e têm o condão de falar muito mais alto do que muitas
opiniões vazias e apenas agressivas e ainda negam quaisquer avaliações
precipitadas, irreais e irresponsáveis, tão somente na tentativa de enaltecer
as qualidades inexistentes de criminosos que usaram recursos públicos em
benefício, entre outros, de megalomaníacos projetos políticos, com vistas à
absoluta dominação das classes política e social, em especial daquela que foi facilmente
catequizada com o propósito específico para enxergar somente o que serve à
ideologia de liderança política em visível decadência, por força de
determinação da Justiça, em razão do reconhecimento da prática de graves crimes
contra a sociedade.
Em
que pese todo definhamento moral e político, ainda há quem o venere como o “deus”
e salvador da pátria, o que bem demonstra a que nível se permite parte expressiva
da sociedade que não se interessa pela formação de consciência cívica e
patriótica para perceberem que os interesses do Brasil são bem maiores do que
causa defendida por quem, segundo o Ministério Público Federal, conseguiu destruir
parte importante da moralidade do Brasil, por meio de esquemas de corrupção, engendrado com o auxílio de eficiente
e bem articulada organização criminosa, consistente, basicamente, no petrolão,
cujos métodos técnico-científicos são de todos reconhecidos, porque realizados por
meio de investigações legalmente respaldada pelo ordenamento jurídico
brasileiro e retratados em reiterados julgamentos do Poder Judiciário,
evidenciando tantos e enormes prejuízos causaram aos cofres públicos e aos interesses
dos brasileiros, cujos fatos são inegáveis e patentes.
Não
obstante, esses fatos somente são negadas e ignorados por pessoas que preferem
endeusar homens públicos que dizem mundos e fundos que interessam e agradam ao
povão, mas, na prática, alguns atos foram resumidos em processo concreto e
efetivo sobre irregularidades praticadas contra o patrimônio dos brasileiros,
com a juntada aos autos de inevitáveis elementos de prova material, capazes de
levá-los à condenação e à prisão, justamente por aquele que deveria ser
respeitado por seu trabalho notoriamente digno em prol do interesse da nação,
por meio de implacável combate à corrupção, que é considerado um dos piores
cânceres na administração do Brasil, conforme mostram os fatos investigados.
Infelizmente
ainda têm brasileiros que ficam apoiando aqueles que criticam o gigantismo do
corajoso e competente trabalho de moralização do Brasil, promovido por um juiz,
que se trata de algo inédito na história republicana, que foi capaz de colocar
na prisão influentes e poderosos políticos de diversas ideologias, executivos,
empresários e outros perigosos criminosos assemelhados, além de ter conseguido
reverter para os cofres públicos milhões de reais que foram desviados de suas
verdadeiras finalidade públicas, como a melhoria dos serviços de incumbência do
Estado.
Somente
os cegos, os alienados, os fanatizados e
as pessoas que não têm amor ao Brasil ainda insistem em não reconhecer o
trabalho maravilhoso que foi feito em combate à corrupção que imperava viva e
fortemente no Brasil, à vista dos resultados das investigações levadas a efeito
pela competente Operação Lava-Jato, que os opositores a ela demandam e instilam
veneno contra o seu importante trabalho, de excelentes benefícios para a saúde
do interesse público.
Certamente
que seja bem possível que somente quem trama abertamente para o descrédito do
importante trabalho daquela operação, com manifestação infundada e em
menosprezo direto para tentar apequenar o seu valioso valor quanto ao desejo de
moralização do país, em clara conspiração a favor à volta das organizações
criminosas, sejam aqueles que sempre tiveram seus propósitos atendidos e sempre
se aproveitam das facilidades propiciadas pela coisa pública, principalmente quando
prevalentes no seio de governos que não conseguiram evitar a implantação
de gigantesca organização criminosa no âmbito de empresas estatais, a exemplo
da Petrobras, BNDES, e fundos de pensão, à vista de elementos e provas coligidos
por meio de investigações, tanto por determinação
de quem é considerado, por algum homem público, de forma maldosa, “herói com pés de barro”
como por outros meios de apuração, levando-se à conclusão de que aos abutres não
há o menor interesse no combate à corrupção e muito menos à impunidade.
Ao
contrário, para eles, é preferível a prevalência dos esquemas ilícitos que eram
capazes de contribuir para o enriquecimento fraudulento de aproveitadores e a
manutenção de milionárias e sujas campanhas eleitorais, mantidas com o dinheiro
dos sacrificados contribuintes, que, ingenuamente, são obrigados a recolherem escorchantes
tributos para a manutenção da onerosa, deficiente e incompetente máquina
pública, para depois perceberem que organizações criminosas havia conseguido desviar
boa parte dos recursos para fins outros, em detrimento das finalidades
públicas.
Caro Edival, o que se percebe, na atualidade, é o
despudorado avanço dos operadores do crime institucionalizado no país, que não
se acostumam com a dureza e a ferocidade que precisava ser imprimido em combate
à corrupção, diante do enfraquecimento de suas garras delituosas em proveito de
recursos públicos, sempre desviados à luz do dia e sem qualquer controle e
fiscalização, que, aliás, essa forma de deficiência tem muito a ver com a
índole dos políticos, que não se se interessam pela adoção de controle algum,
por qual motivo ainda não foi possível se perceber, por óbvio.
Não há a menor dificuldade para se perceber que
quase nada se consegue modernizar neste país, que não sabe o que é reforma nas
suas estruturas e conjunturas, o que tem muito a ver com a mentalidade
decrépita de muitos homens públicos, que preferem que a máquina pública permaneça
exatamente ineficiente, incompetente, atrasada e distanciada da modernidade alcançada
nos países sérios, civilizados e evoluídos, em termos políticos e democráticos.
Quando se imagina que é preciso se implantar
mudanças nas estruturas do Estado, a reação é exatamente o que se percebe com o
que aconteceu com muitos congressistas que se insurgiram contra a onda de
moralidade, com a retirada das benesses propiciadas pelo arcaico fisiologismo imperante
nos últimos governos, que contribuíram para a depravação na gestão dos recursos
públicos, notando-se idêntica mentalidade com relação aos aproveitadores dos dinheiro
público, que sentiram o golpe e os estragos causados pela Operação Lava-Jato,
depois das investigações e dos julgamentos contrários aos seus interesses,
pondo obstáculos à voracidade de suas mentes doentias diante dos cofres públicos.
Convém que os brasileiros demonstrem seu
verdadeiro amor ao Brasil, no sentido de que houve sim verdadeira roubalheira,
embora seus mentores e envolvidos não tivessem a dignidade de assumir seus atos,
que foram devidamente confirmados por meio de investigações competentes, sérias
e confiáveis, por que com vistas à obtenção da verdade, conforme mostram os
resultados devidamente palpáveis e comprovados, para o fim de se apoiar campanhas
e movimentos em prol da moralização da administração pública, em clara negação
em desprezo às péssimas pessoas que procuram desconstruir o magnífico trabalho
que somente vem sendo feito, no mundo, contra as organizações criminosas que vicejaram
no seio de governos absolutamente contrários ao interesse público, à vista dos deploráveis
escândalos do mensalão e do petrolão, que conseguiram lançar mar de desgraça à
credibilidade da gestão pública brasileira.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 11 de julho de 2019
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