sábado, 6 de julho de 2019

O sentimento do coração


Em razão de eu ter escrito crônica em homenagem a padrinho doutor Pinheiro, por ocasião das comemorações de seus noventa anos, dona Kilma, esposa do aniversariante, enviou-me belíssima mensagem de agradecimento.
Como não poderia ser diferente, o aludido texto tocou profundamente meu coração, pela forma carinhosa como ela se refere à minha pessoa, conforme se percebe no texto a seguir, in verbis: “Bom dia, Antonio. Acordamos hoje lendo sua crônica. Agradecemos Pinheiro, seu padrinho, e eu. Muita gentileza sua. É muito bom saber que foi possível ajudar alguém a crescer e se tornar um adulto útil à sociedade. Se o seu padrinho ajudou em algo, foi desenvolvendo as qualidades que lhe eram inatas. Temos muito orgulho de você, da família que você construiu, da vida que você soube valorizar. Desejamos que Deus nos permita conviver em amizade por muito tempo ainda. Pinheiro e Kilma.”.
Em resposta à cativante mensagem, eu disse à dona Kilma que teria ficado muito feliz em saber que o verdadeiro sentimento do meu coração tenha sido possível chegar ao conhecimento dela e de padrinho doutor Pinheiro, embora com a singeleza das palavras que apenas sei escrever, quando a grandeza do carinho e do amor que sinto por eles até que poderia ser expresso por meio de palavras muito mais adequadas ao presente momento especial das suas vidas, quando padrinho doutor Pinheiro completa noventa anos de vida, a merecer o melhor dos carinhos desejáveis à pessoa do quilate e da importância dele.
Indiscutivelmente, ele é modelo de capacidade e inteligência, mas especial exemplo de honradez, ética, moralidade, dignidade, entre outros conceitos inerentes à conduta de homem de bem, que tem invejável currículo como cidadão, por ter construído, ao longo da sua vida, incomparável legado de serviços em benefício do seu próximo, tendo cumprido fielmente um dos ensinamentos disseminados por Jesus Cristo, que, em determinada ocasião, respondendo à pergunta de um de seus seguidores, que queria saber o que fazer para agradá-Lo, disse que ele precisava apenas "amar ao próximo como a si mesmo".
Induvidosamente, esse princípio cristão foi e é seguido rigorosamente por padrinho doutor Pinheiro, que foi devoto da sua profissão em amor ao próximo, praticando diuturnamente a magistral arte da cirurgia, na prática e nos ensinamentos, como formador de incontáveis turmas que se formaram sob a sua competente e eficiente orientação.
Talvez essa seja uma das principais razões por que ele tenha conseguido o apoio de Deus para a superação de alguns obstáculos e conseguir atravessar o Rubicão (história romana, envolvendo Júlio César, o Grande), para completar seus impolutos noventa anos, que é sobeja glória concedida por Deus a somente poucos mortais escolhidos para o usufruto desse prêmio celestial.
Eu confessei à dona Kilma, com toda sinceridade, que me deleito em felicidade por participar desse momento de muita alegria, em comemoração aos noventa anos de vida de padrinho doutor Pinheiro, exatamente porque eu sempre o tive por meu amigo protetor, não que eu fosse dependente para resolver meus problemas, mas as questões mais complicadas em que me envolvi, eu sempre tive o apoio incondicional dele.
Impende se ressaltar que ele nunca foi capaz de recusar ou negar qualquer pedido meu, embora todos os pleitos levados a ele somente seriam resolvidos com a poderosa influência que ele sempre teve perante seu enorme círculo de amizade, cabendo se afirmar, por questão de justiça, que nenhum deles havia nada que pudesse prejudicar quem quer que fosse nem que não estivessem centrados estritamente no conceito da seriedade e da ética.
Ao contrário disso, não seria justo da minha parte como também ele jamais aceitaria contribuir para algo que não estivesse em harmonia com os princípios da moralidade e da dignidade próprias das pessoas honradas, ou seja, as questões ditas complicadas teriam como cerne novo exame médico, interpretação de situações ou algo apenas que dependesse da boa vontade dos homens para solucioná-las, os quais normalmente estavam à espera do toque de alguma autoridade e padrinho doutor Pinheiro sempre gozou desse privilégio de contar com boas amizades.
Com isso, penso que estou robustamente coberto de razão, pelos múltiplos apoios que nos entrelaçam na vida, em implorar ao bondoso Deus que seja extremamente generoso em conceder longos anos de vida para padrinho doutor Pinheiro, porque ele fez e faz por merecer o gozo de todas as felicidades, em companhia de dona Kilma, dos filhos, netos, demais familiares e amigos.
Um beijo nos corações de dona Kilma e padrinho Pinheiro.
Brasília, em 6 de julho de 2019
Antonio Adalmir Fernandes 

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