Em
razão de eu ter escrito crônica em homenagem a padrinho doutor Pinheiro, por
ocasião das comemorações de seus noventa anos, dona Kilma, esposa do
aniversariante, enviou-me belíssima mensagem de agradecimento.
Como
não poderia ser diferente, o aludido texto tocou profundamente meu coração, pela
forma carinhosa como ela se refere à minha pessoa, conforme se percebe no texto
a seguir, in verbis: “Bom dia, Antonio. Acordamos hoje lendo sua
crônica. Agradecemos Pinheiro, seu padrinho, e eu. Muita gentileza sua. É muito
bom saber que foi possível ajudar alguém a crescer e se tornar um adulto útil à
sociedade. Se o seu padrinho ajudou em algo, foi desenvolvendo as qualidades
que lhe eram inatas. Temos muito orgulho de você, da família que você
construiu, da vida que você soube valorizar. Desejamos que Deus nos permita
conviver em amizade por muito tempo ainda. Pinheiro e Kilma.”.
Em
resposta à cativante mensagem, eu disse à dona Kilma que teria ficado muito
feliz em saber que o verdadeiro sentimento do meu coração tenha sido possível
chegar ao conhecimento dela e de padrinho doutor Pinheiro, embora com a
singeleza das palavras que apenas sei escrever, quando a grandeza do carinho e
do amor que sinto por eles até que poderia ser expresso por meio de palavras
muito mais adequadas ao presente momento especial das suas vidas, quando
padrinho doutor Pinheiro completa noventa anos de vida, a merecer o melhor dos
carinhos desejáveis à pessoa do quilate e da importância dele.
Indiscutivelmente,
ele é modelo de capacidade e inteligência, mas especial exemplo de honradez,
ética, moralidade, dignidade, entre outros conceitos inerentes à conduta de
homem de bem, que tem invejável currículo como cidadão, por ter construído, ao
longo da sua vida, incomparável legado de serviços em benefício do seu próximo,
tendo cumprido fielmente um dos ensinamentos disseminados por Jesus Cristo,
que, em determinada ocasião, respondendo à pergunta de um de seus seguidores,
que queria saber o que fazer para agradá-Lo, disse que ele precisava apenas
"amar ao próximo como a si mesmo".
Induvidosamente,
esse princípio cristão foi e é seguido rigorosamente por padrinho doutor Pinheiro,
que foi devoto da sua profissão em amor ao próximo, praticando diuturnamente a
magistral arte da cirurgia, na prática e nos ensinamentos, como formador de incontáveis
turmas que se formaram sob a sua competente e eficiente orientação.
Talvez
essa seja uma das principais razões por que ele tenha conseguido o apoio de
Deus para a superação de alguns obstáculos e conseguir atravessar o Rubicão
(história romana, envolvendo Júlio César, o Grande), para completar seus
impolutos noventa anos, que é sobeja glória concedida por Deus a somente poucos
mortais escolhidos para o usufruto desse prêmio celestial.
Eu confessei
à dona Kilma, com toda sinceridade, que me deleito em felicidade por participar
desse momento de muita alegria, em comemoração aos noventa anos de vida de
padrinho doutor Pinheiro, exatamente porque eu sempre o tive por meu amigo
protetor, não que eu fosse dependente para resolver meus problemas, mas as
questões mais complicadas em que me envolvi, eu sempre tive o apoio incondicional
dele.
Impende
se ressaltar que ele nunca foi capaz de recusar ou negar qualquer pedido meu,
embora todos os pleitos levados a ele somente seriam resolvidos com a poderosa
influência que ele sempre teve perante seu enorme círculo de amizade, cabendo se
afirmar, por questão de justiça, que nenhum deles havia nada que pudesse
prejudicar quem quer que fosse nem que não estivessem centrados estritamente no
conceito da seriedade e da ética.
Ao
contrário disso, não seria justo da minha parte como também ele jamais
aceitaria contribuir para algo que não estivesse em harmonia com os princípios
da moralidade e da dignidade próprias das pessoas honradas, ou seja, as
questões ditas complicadas teriam como cerne novo exame médico, interpretação de
situações ou algo apenas que dependesse da boa vontade dos homens para solucioná-las,
os quais normalmente estavam à espera do toque de alguma autoridade e padrinho doutor
Pinheiro sempre gozou desse privilégio de contar com boas amizades.
Com isso,
penso que estou robustamente coberto de razão, pelos múltiplos apoios que nos
entrelaçam na vida, em implorar ao bondoso Deus que seja extremamente generoso
em conceder longos anos de vida para padrinho doutor Pinheiro, porque ele fez e
faz por merecer o gozo de todas as felicidades, em companhia de dona Kilma, dos
filhos, netos, demais familiares e amigos.
Um beijo
nos corações de dona Kilma e padrinho Pinheiro.
Brasília, em 6 de julho de 2019
Antonio
Adalmir Fernandes
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