Ameaçada de expulsão do PDT, por votar a favor da
reforma da Previdência, uma deputada federal por São Paulo disse que “não
vendeu seu voto e que o ‘sim’ às mudanças nas regras de aposentadoria não
significam um ‘sim’ ao governo Jair Bolsonaro, tampouco um ‘não’ à orientação
do partido.”.
O
PDT fechou questão contra a reforma da Previdência, mas oito deputados
declararam voto a favor, entre os quais se encontra uma deputada que é cotada
para disputar a prefeitura de São Paulo pelo partido, mas ela já disse não ter preocupação
com a eleição municipal de 2020.
A
deputada disse que "A reforma que hoje votamos não pertence mais ao governo;
ela sofreu diversas alterações feitas por esse mesmo Congresso. O sim que digo
à reforma não é sim ao governo e não é um não a decisões partidárias. Meu voto
é um voto de consciência, não é um voto vendido, não é por dinheiro de emendas.
É um voto seguindo minhas convicções e tudo que estudei até aqui. Ao tomar essa
decisão olho para o futuro do País e não para o próximo processo eleitoral.".
Ela
divulgou, em redes sociais, vídeo em que lê discurso afirmando lutar pelos mais
pobres, tendo afirmado que "Não é fácil, não é cômodo escolher esse
caminho, mas é absolutamente urgente e necessário.".
A
parlamentar disse que “teve coragem de tomar uma decisão ‘dolorosa’ e que o
regime de previdência atual ‘tira dinheiro de quem menos tem e transfere para
os mais ricos.’".
A
deputado disse, justificando seu voto, que "Ela (a Previdência) aumenta
a desigualdade do Brasil em um quinto e é impasse para o desenvolvimento do
País. Ser de esquerda não pode significar ser contra um projeto que, de fato,
pode tornar o Brasil mais desenvolvido e mais inclusivo. Damos um primeiro
passo, aquele que é possível para que a gente possa voltar a crescer de forma
fiscalmente responsável para então distribuir renda.".
Ameaçada
no PDT, a deputada já teve convite informal de outras legendas, entre elas o
Cidadania, por causa de afinidades entre as convicções dela e o partido,
segundo deputados da legenda.
Conforme
jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral, não cabe ação de perda de
mandato por infidelidade partidária se a expulsão for por descumprimento de
orientação em votações no Congresso Nacional. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Não
há a menor dúvida de que, na atualidade, a cristalina mentalidade da esquerda é fazer tudo para
tornarem a gestão pública e o Brasil inviáveis, sem a menor condição para a
retomada do desenvolvimento econômico, porque isso simplesmente permite se
vislumbrar que o governo de direita não tem condições mínimas de adotar as
necessárias providências administrativas na consecução da melhoria da economia,
dos investimentos, da produção e do emprego, esquecendo que tem sido exatamente
a esquerda insensata e incoerente que vem trabalhando para não se permitir que
o governo aprove os instrumentos necessários à obtenção dos mecanismos próprios
de mudanças.
Os
partidos de esquerda fizeram o diabo para dificultar a aprovação da reforma da
Previdência, que se apresenta como uma das medidas capazes de contribuir para o
ajuste das contas públicas, o equilíbrio dos orçamentos e a retomada do
crescimento econômico, por meio de maior arrecadação, da volta da produtividade
e do emprego, por consequência dos
investimentos em obras públicas e a liberação de recursos para a realização de empreendimentos
sociais.
Tenho
defendido, com ardor e veemência, urgente reforma política que permita o
aperfeiçoamento e a modernização do sistema político-partidário, de modo que
possam ser quebradas as amarras do retrocesso, da ignorância e principalmente
das mentalidades retrógradas fortemente existentes nas atividades políticas,
principalmente no que tange à esquerda, que não se conforma com a prematura
perda do poder e, via de consequência, das influências decorrentes dele.
A
ideia que defendo é a permissão do candidato autônomo, independente, sem
partido, que possa exercer seu mandato exclusivamente sob a orientação da sua
mentalidade, do seu pensamento político, cuja ideologia possa ser capaz de
agregar no seu patrimônio político somente aquilo que a pessoa imagina que possa
ser salutar e benéfico para a sociedade e o interesse público, sem precisar se
curvar a possíveis interesses escusos nem ao fechamento de questão, quase
sempre por interesse ou conveniência com finalidade ideológica ou por outros motivos
não claramente justificáveis, à luz do interesse público, quando o partido,
como no presente caso, acena claramente que não gosta do governo, mas se
esquece, de forma absurda e brutal, que os projetos precisam ser aprovados pelo
Congresso Nacional, em atendimento aos interesses nacionais, ou seja, da
população, que não pode ficar prejudicada porque os partidos de esquerda são
contra os projetos apresentados pelo governo.
O
que o partido da deputada fez só demonstra que o sistema político não passa de monstruosidade
que não atenta para o sentimento de brasilidade, ou seja, mesmo que o projeto
possa ser em benefício do Brasil e dos brasileiros, o parlamentar fica proibido,
por vontade partidária, de votar nele, simplesmente, pasmem, porque o partido é
oposição ao governo, fato a evidenciar estrondoso e injustificável distanciamento
do bom senso e da extrema falta de razoabilidade.
Pode
até ser compreensível que haja divergência de ideologias, mas jamais isso poderia
ter o condão de prejudicar a aprovação de projetos que digam respeito aos
interesses nacionais, que exigem convergência de vontade política para o bem do
Brasil e não para a imagem do governo, que apenas tem obrigação de mostrar
serviço em benefício da população, não por ser de direita, mas sim porque o
Brasil nunca esteve tão carente de medidas do bem.
É
preciso se levar em conta que não se pode fazer política com mentalidade de
rato de laboratório, ao sabor das circunstâncias, em cristalino desejo, como no
caso em apreço, de que o governo precisa ser fragorosamente derrotado pela
esquerda, para que isso possa contribuir para a vitória de seus opositores no
próximo pleito eleitoral, como se só valessem as conveniências políticas, em
claro detrimento das causas do Brasil e dos brasileiros, que terminam pagando preço
altíssimo pela mediocridade da classe política, por não ter sabedoria nem
competência para apresentar projeto construtivo em contraposição ao oferecido
pelo governo, que, apesar dos pesares, tem sido a única alternativa para o
ajuste imaginado para o saneamento das contas públicas.
É
fora de dúvida de que, nos países sérios, civilizados e evoluídos, em termos
políticos e democráticos, os homens públicos podem se candidatar livremente,
para que as suas ideias políticas possam ser sintonizadas exclusivamente com o seu
pensamento e os de seus eleitores, com o compromisso de que eles tenham o
direito de apenas defender as questões relacionadas com o interesse público,
com embargo dessa mentalidade política retrógrada e poluída com os resquícios
do domínio das ultrapassadas ideias oligárquicas, prejudiciais à evolução e à
modernidade políticas, ansiadas pela sociedade, que não suporta mais o terrível
posicionamento segundo o qual, quanto pior na gestão pública, melhor para os
opositores, em fortalecimento de seus planos políticos de poder, não havendo
nisso qualquer mérito a justificar a derrocado de um lado e a ascensão do outro.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 20 de julho de 2019
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