sexta-feira, 19 de julho de 2019

O amor cristão


Um estudante de 17 anos doou um casaco para o morador de rua da cidade de Campo Grande, quando os termômetros marcavam temperatura acerca de 6ºC.
A atitude solidária do rapaz foi registrada por uma câmara pública e teve enorme repercussão, por ter sido considerada gesto nobre da sua parte, merecendo o reconhecimento da sociedade.
Depois do ocorrido, o rapaz foi identificado, tendo prestado entrevista à imprensa, onde declarou que "Eu tenho pouco, mas ele não tinha nada e isso tocou dentro de mim, sabe? Antes ele ter um pouco junto comigo, do que eu ter um pouco e ele não ter nada. Às vezes a gente pode fazer uma coisa pelo próximo e a gente não faz, a gente só olha. Uma coisa que eu aprendi muito legal é que um 'bom dia' muda a vida de uma pessoa e são gestos assim que o mundo precisa".  
O estudante disse que "Ele estava tremendo. Perguntei se estava com frio e ele disse que sim. Então dei meu casaco. Foi gratificante".
Ele afirmou que "Ninguém quer estar na rua. Hoje são eles, amanhã pode ser a gente", tendo agradecido aos pais por ter lhe ensinado o sentido benfazejo da ajuda ao próximo, na forma dessa citação: "Meus pais me educaram muito bem".
Como ele estuda para se aperfeiçoar na área de informática, o seu gesto contribuiu para que um empresário lhe oferecesse oferta de emprego, que viu a reportagem e se emocionou com a história do rapaz.
O empresário declarou que "Eu fiquei sensibilizado. As empresas precisam de gente de confiança e vejo isso nele. Esse rapaz só precisa de oportunidade e nessa área que trabalho, precisamos formar pessoas para um mercado que é bem especializado. A gente está aqui (no mundo)] para ajudar as pessoas, e não para tirar".
O morador de rua afirmou que ficou agradecido com o gesto do adolescente, nestes termos: "Se eu pudesse ajudar alguém, também ajudaria".
A mãe do menino conta que ele sempre teve bom coração, porque "Desde pequenininho, ele sempre foi assim. Acho que a pessoa já nasce com o sentimento de ajudar . Não adianta eu falar para vocês que ensinei, porque o mérito não é só meu, eu acho que ele já nasceu assim. As pessoas que cercaram ele sempre foram boas e ele aprendeu isso".
A mãe do estudante disse que procura ensinar ao filho a importância da ajuda ao próximo e dos estudos.
É sempre motivo de destacado reconhecimento quando alguém pratica gesto de solidariedade humanitária, porque isso demonstra a beleza do sentimento cristão da doação, como forma essencial do compartilhamento que precisa ser aflorado nos corações das pessoas, diante da ausência desse espírito de amor ao próximo.   
É preciso se valorizar gestos simples como desse rapaz, que sentiu que alguém precisava de um agasalho para minimizar seu sofrimento causado pelo intenso e insuportável frio, aliás, quando isso acontece, não se trata de algo aleatório não, mas sim atitude vinda de Deus, vinda exatamente para chamar a atenção das pessoas, como de se estimular outras pessoas a fazerem o mesmo, na prática do bem, se não tudo teria ocorrido em local sem câmara, sem registro do fato e isso explica a presença divina, nesse gesto de amor.
Convém que o fato seja disseminado entre o ser humano, para ele se desperte para a necessidade de sentir a existência da carência de seu próximo, quando muitos têm bastante, mas se fecham no seu egoísmo e nada fazem em termos de ajuda ao necessitado.
Na verdade, merece encômios o gesto do estudante, porque mostra que o amor ao próximo pode ser visto em gesto simples, mas de coração, quando ele é realizado precisamente em situação de momento e isso faz muito bem, porque ele condiz com os princípios de amor ao próximo, que é um dos ensinamentos de Jesus Cristo, que não se cansava de dizer que o bem maior do homem e procurar amar o seu semelhante como a si mesmo, a ensejar a ilação de que o gesto de doação ao próximo estar-se-ia doando a si próprio.
A atitude do estudante constitui belo exemplo como prática saudável que pode muito bem ser seguida sem sacrifício, basta ter boa vontade, pelas pessoas, como forma de solidariedade, desprendimento e amor ao próximo, quando se consegue doar o pouco que tem ao estranho e ainda carente, tão somente por pura bondade e caridade próprias do coração, que sempre se alegra diante de gestos de benemerência que agrada e ajuda quem precisa.
A nobreza da atitude do estudante precisa encontrar ressonância no seio da sociedade, em que as pessoas possam se conscientizar sobre a real importância do compartilhamento do bem, do amor e da solidariedade, como forma de espontânea doação daquilo que é muito mais precioso em termos de utilidade do que a si próprio, que, às vezes, abundam em desperdício de mero exagero.
Certamente que o pequeno gesto do estudante, mas de suma importância humanitária, teve o condão de despertar o sentimento caritativo de muitas pessoas e isso já teve muitíssima validade diante dos propósitos de Deus, que têm como princípio a necessidade da distribuição de amor e calor humanos entre os semelhantes, para que a corrente de solidariedade se fortaleça e se consolide cada vez mais entre os homens de boa vontade, por meio da prática da bondade e da caridade, em estreita harmonia com o sentido de amor cristão.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 19 de julho de 2019

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