Um estudante de 17 anos doou um casaco para o
morador de rua da cidade de Campo Grande, quando os termômetros marcavam
temperatura acerca de 6ºC.
A atitude solidária do rapaz foi registrada por uma
câmara pública e teve enorme repercussão, por ter sido considerada gesto nobre
da sua parte, merecendo o reconhecimento da sociedade.
Depois do ocorrido, o rapaz foi identificado, tendo
prestado entrevista à imprensa, onde declarou que "Eu tenho pouco,
mas ele não tinha nada e isso tocou dentro de mim, sabe? Antes ele ter um pouco
junto comigo, do que eu ter um pouco e ele não ter nada. Às vezes a gente pode
fazer uma coisa pelo próximo e a gente não faz, a gente só olha. Uma coisa que
eu aprendi muito legal é que um 'bom dia' muda a vida de uma pessoa e são gestos
assim que o mundo precisa".
O
estudante disse que "Ele estava tremendo. Perguntei se estava
com frio e ele disse que sim. Então dei meu casaco. Foi gratificante".
Ele afirmou que "Ninguém quer estar na rua.
Hoje são eles, amanhã pode ser a gente", tendo agradecido aos pais por
ter lhe ensinado o sentido benfazejo da ajuda ao próximo, na forma dessa citação:
"Meus pais me educaram muito bem".
Como ele estuda para se aperfeiçoar na área de
informática, o seu gesto contribuiu para que um empresário lhe oferecesse oferta
de emprego, que viu a reportagem e se emocionou com a história do rapaz.
O empresário declarou que "Eu fiquei
sensibilizado. As empresas precisam de gente de confiança e vejo isso nele.
Esse rapaz só precisa de oportunidade e nessa área que trabalho, precisamos
formar pessoas para um mercado que é bem especializado. A gente está
aqui (no mundo)] para ajudar as pessoas, e não para tirar".
O morador de rua afirmou que ficou agradecido com o
gesto do adolescente, nestes termos: "Se eu pudesse ajudar alguém,
também ajudaria".
A mãe do menino conta que ele sempre teve bom
coração, porque "Desde pequenininho, ele sempre foi assim. Acho que a
pessoa já nasce com o sentimento de ajudar . Não adianta eu falar para vocês
que ensinei, porque o mérito não é só meu, eu acho que ele já nasceu assim. As
pessoas que cercaram ele sempre foram boas e ele aprendeu isso".
A
mãe do estudante disse que procura ensinar ao filho a importância da ajuda ao
próximo e dos estudos.
É sempre motivo de destacado reconhecimento quando
alguém pratica gesto de solidariedade humanitária, porque isso demonstra a
beleza do sentimento cristão da doação, como forma essencial do
compartilhamento que precisa ser aflorado nos corações das pessoas, diante da
ausência desse espírito de amor ao próximo.
É preciso se valorizar gestos simples como desse rapaz,
que sentiu que alguém precisava de um agasalho para minimizar seu sofrimento
causado pelo intenso e insuportável frio, aliás, quando isso acontece, não se
trata de algo aleatório não, mas sim atitude vinda de Deus, vinda exatamente
para chamar a atenção das pessoas, como de se estimular outras pessoas a fazerem
o mesmo, na prática do bem, se não tudo teria ocorrido em local sem câmara, sem
registro do fato e isso explica a presença divina, nesse gesto de amor.
Convém que o fato seja disseminado entre o ser
humano, para ele se desperte para a necessidade de sentir a existência da
carência de seu próximo, quando muitos têm bastante, mas se fecham no seu
egoísmo e nada fazem em termos de ajuda ao necessitado.
Na verdade, merece encômios o gesto do estudante,
porque mostra que o amor ao próximo pode ser visto em gesto simples, mas de
coração, quando ele é realizado precisamente em situação de momento e isso faz
muito bem, porque ele condiz com os princípios de amor ao próximo, que é um dos
ensinamentos de Jesus Cristo, que não se cansava de dizer que o bem maior do
homem e procurar amar o seu semelhante como a si mesmo, a ensejar a ilação de
que o gesto de doação ao próximo estar-se-ia doando a si próprio.
A atitude do estudante constitui belo exemplo como
prática saudável que pode muito bem ser seguida sem sacrifício, basta ter boa
vontade, pelas pessoas, como forma de solidariedade, desprendimento e amor ao
próximo, quando se consegue doar o pouco que tem ao estranho e ainda carente,
tão somente por pura bondade e caridade próprias do coração, que sempre se
alegra diante de gestos de benemerência que agrada e ajuda quem precisa.
A
nobreza da atitude do estudante precisa encontrar ressonância no seio da
sociedade, em que as pessoas possam se conscientizar sobre a real importância
do compartilhamento do bem, do amor e da solidariedade, como forma de espontânea
doação daquilo que é muito mais precioso em termos de utilidade do que a si próprio,
que, às vezes, abundam em desperdício de mero exagero.
Certamente
que o pequeno gesto do estudante, mas de suma importância humanitária, teve o condão
de despertar o sentimento caritativo de muitas pessoas e isso já teve muitíssima
validade diante dos propósitos de Deus, que têm como princípio a necessidade da
distribuição de amor e calor humanos entre os semelhantes, para que a corrente
de solidariedade se fortaleça e se consolide cada vez mais entre os homens de boa
vontade, por meio da prática da bondade e da caridade, em estreita harmonia com
o sentido de amor cristão.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 19 de julho de 2019
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