Consta
postagem em Facebook com a seguinte mensagem, verbis: “Idolatria a
Bolsonaro é a mesma burrice que idolatrar Lula. Políticos dever ser cobrados e
não idolatrados.”.
Diante
dessa mensagem, cheguei à síntese de que a idolatria só tem cabimento se for
declaradamente ao Brasil.
A
idolatria declarada ao Brasil faz paz do amor filial dos brasileiros ao seu
país, que é saudável e faz parte intrínseca do civismo, mas a doentia
demonstração de idolatria aos políticos é condenável, porque isso faz com que
eles imaginem que são donos do Brasil.
Qualquer
forma de idolatria aos homens públicos tem como explicação total perda de
tempo, porque eles não estão preocupados senão com seus importantes projetos
políticos.
Exemplo
clássico dessa assertiva se acha presente no petrolão, em que recursos públicos
foram desviados – mesmo diante da ilegalidade e do absurdo contra os interesses
da pátria - e usados com o real propósito de bancar campanhas eleitorais
milionárias, exclusivamente para se garantir a manutenção do PT no governo e as
suas lideranças, confortavelmente, no poder, em que pesem as desgraça e
esculhambação imperantes, com esse procedimento trágico, na administração do
Brasil, que foi desprezada em beneficio partidário e pessoal, conforme mostram
os fatos investigados e revelados à saciedade.
Infelizmente,
muitos idólatras ignoram o verdadeiro sentido de patriotismo, brasilidade,
preferindo a adoração a quem já mostrou o seu verdadeiro "amor" aos
pobrezinhos brasileiros, que, na verdade, não passa de instrumento político
poderoso com viés tão somente eleitoreiro, tendo a real capacidade de mero trampolim
para se alcançar seus estratégicos objetivos políticos, quanto à conquista do
poder, a qualquer custo, de modo a se permitir a imposição do seu domínio sobre
as classes social e política, não constituindo isso qualquer novidade porque
tudo está de acordo com as evidências dos fatos políticos.
Convém que os brasileiros não se deixem ser manipulados
nem manobrados por meio de argumentos vindos de homens públicos, que
normalmente estão interessados não nas causas do Brasil nem dos brasileiros,
mas sim exclusivamente nos seus ambiciosos planos políticos de poder e
dominação política e social, sob o uso de estratagemas as mais meticulosas possíveis
e imagináveis.
Os agrados desses políticos procuram ter os efeitos
os mais generosos possíveis para se assegurar a simpatia da população em geral,
que se deixa envolver facilmente em manipulação, à vista dos últimos
acontecimentos, em que o principal político tupiniquim consegue, mesmo estando trancado
na prisão, se passar, diante de muitos ingênuos e outros fanatizados intelectuais,
por pessoa digna e honesta, quando a sua inegável e irrefutável condição
política não passa, quer queira ou não, de mero encarcerado, em razão da prática
de crimes e isso é realidade nua e crua reconhecida e chancelada pela Justiça,
que tem competência constitucional para bater o martelo, em matéria de
criminalidade.
À evidência dos fatos mostra que ele não conseguiu,
mesmo usando os recursos constitucionais da ampla defesa e do contraditório,
arrebentar as fortes correntes das provas materiais levantadas contra ele, coligidas
que foram em investigações cujos resultados foram capazes de fundamentar as
seguidas sentenças da Justiça, da primeira até a terceira instâncias, em
reafirmação de que os fatos denunciados à Justiça são tão consistentes que seu
batalhão de advogados não teve capacidade para demover um centímetro de tudo
que consta inserido nos autos.
Não obstante, sob o peso da idolatria, ele teve capacidade
de argumentação de convencer os idólatras, curiosamente à unanimidade, de que
não há provas para a sua condenação, o que não é verdade.
Se não tivessem robustas provas nos autos, ele
jamais teria sido condenado à prisão e, como corolário, da alegada prisão sem
provas, quem poderiam estar presos, pela prática do crime de prevaricação, diante
da caracterização de desídia funcional, no exercício do respeitável cargo de
juiz, seriam os magistrados que o condenaram à prisão pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro e não ele, que apenas tenta e esbraveja para sair
do xadrez, com base infrutífera do grito, que se trata de recurso tão frágil
que só tem forte ressonância no seio de seus idólatras.
Urge que os brasileiros decidam idolatrar somente o
querido Brasil, de modo que passam a exigir que os homens públicos se comprometam
a exercer os cargos públicos eletivos com a exclusiva finalidade de defender o
interesse público, com embargo de projetos políticos pessoal e partidário em
primazia às causas nacionais.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 18 de julho de 2019
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