quinta-feira, 18 de julho de 2019

Idolatria somente ao Brasil


Consta postagem em Facebook com a seguinte mensagem, verbis: Idolatria a Bolsonaro é a mesma burrice que idolatrar Lula. Políticos dever ser cobrados e não idolatrados.”.
Diante dessa mensagem, cheguei à síntese de que a idolatria só tem cabimento se for declaradamente ao Brasil.
A idolatria declarada ao Brasil faz paz do amor filial dos brasileiros ao seu país, que é saudável e faz parte intrínseca do civismo, mas a doentia demonstração de idolatria aos políticos é condenável, porque isso faz com que eles imaginem que são donos do Brasil.   
Qualquer forma de idolatria aos homens públicos tem como explicação total perda de tempo, porque eles não estão preocupados senão com seus importantes projetos políticos.
          Exemplo clássico dessa assertiva se acha presente no petrolão, em que recursos públicos foram desviados – mesmo diante da ilegalidade e do absurdo contra os interesses da pátria - e usados com o real propósito de bancar campanhas eleitorais milionárias, exclusivamente para se garantir a manutenção do PT no governo e as suas lideranças, confortavelmente, no poder, em que pesem as desgraça e esculhambação imperantes, com esse procedimento trágico, na administração do Brasil, que foi desprezada em beneficio partidário e pessoal, conforme mostram os fatos investigados e revelados à saciedade.
Infelizmente, muitos idólatras ignoram o verdadeiro sentido de patriotismo, brasilidade, preferindo a adoração a quem já mostrou o seu verdadeiro "amor" aos pobrezinhos brasileiros, que, na verdade, não passa de instrumento político poderoso com viés tão somente eleitoreiro, tendo a real capacidade de mero trampolim para se alcançar seus estratégicos objetivos políticos, quanto à conquista do poder, a qualquer custo, de modo a se permitir a imposição do seu domínio sobre as classes social e política, não constituindo isso qualquer novidade porque tudo está de acordo com as evidências dos fatos políticos.
Convém que os brasileiros não se deixem ser manipulados nem manobrados por meio de argumentos vindos de homens públicos, que normalmente estão interessados não nas causas do Brasil nem dos brasileiros, mas sim exclusivamente nos seus ambiciosos planos políticos de poder e dominação política e social, sob o uso de estratagemas as mais meticulosas possíveis e imagináveis.
Os agrados desses políticos procuram ter os efeitos os mais generosos possíveis para se assegurar a simpatia da população em geral, que se deixa envolver facilmente em manipulação, à vista dos últimos acontecimentos, em que o principal político tupiniquim consegue, mesmo estando trancado na prisão, se passar, diante de muitos ingênuos e outros fanatizados intelectuais, por pessoa digna e honesta, quando a sua inegável e irrefutável condição política não passa, quer queira ou não, de mero encarcerado, em razão da prática de crimes e isso é realidade nua e crua reconhecida e chancelada pela Justiça, que tem competência constitucional para bater o martelo, em matéria de criminalidade.
À evidência dos fatos mostra que ele não conseguiu, mesmo usando os recursos constitucionais da ampla defesa e do contraditório, arrebentar as fortes correntes das provas materiais levantadas contra ele, coligidas que foram em investigações cujos resultados foram capazes de fundamentar as seguidas sentenças da Justiça, da primeira até a terceira instâncias, em reafirmação de que os fatos denunciados à Justiça são tão consistentes que seu batalhão de advogados não teve capacidade para demover um centímetro de tudo que consta inserido nos autos.
Não obstante, sob o peso da idolatria, ele teve capacidade de argumentação de convencer os idólatras, curiosamente à unanimidade, de que não há provas para a sua condenação, o que não é verdade.
Se não tivessem robustas provas nos autos, ele jamais teria sido condenado à prisão e, como corolário, da alegada prisão sem provas, quem poderiam estar presos, pela prática do crime de prevaricação, diante da caracterização de desídia funcional, no exercício do respeitável cargo de juiz, seriam os magistrados que o condenaram à prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e não ele, que apenas tenta e esbraveja para sair do xadrez, com base infrutífera do grito, que se trata de recurso tão frágil que só tem forte ressonância no seio de seus idólatras.
Urge que os brasileiros decidam idolatrar somente o querido Brasil, de modo que passam a exigir que os homens públicos se comprometam a exercer os cargos públicos eletivos com a exclusiva finalidade de defender o interesse público, com embargo de projetos políticos pessoal e partidário em primazia às causas nacionais.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 18 de julho de 2019

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