Em razão da crônica da minha lavra, intitulada “Para
o bem do Brasil”, que versa sobre análise das críticas feitas pelo presidente
da República aos governadores da Paraíba e do Maranhão, segundo foi afirmado
por ele, onde eu enfatizei quanto à necessidade das boas relações entre os governantes,
para que a população dos estados envolvidos não possam ser prejudicadas, recebi
o apoio de alguns seguidores, manifestando sua convergência com o meu
pensamento.
Ganha destaque, entre eles, a manifestação do querido professor
Xavier Fernandes, que assim se expressou, em relação ao meu texto: “Muito
lúcido seu comentário, concordo plenamente. O presidente no mínimo tem que ter
um relacionamento institucional com todos os Estados da federação, em respeito
ao povo, independentemente de qual sigla partidária seja o seu governante. Pois,
o povo é prioridade absoluta e não pode ser punido. O cargo de presidente tem
quer ser bem maior que picuinhas e questiúnculas ideológicas partidárias...
Vamos apelar para o bom senso das autoridades, que elas se respeitem mutuamente,
para o bem do país.,. Tá na hora de se voltar para as necessidades urgentes do
país... Há um grande exagero de informações distorcidas com a intenção de
prejudicar o país. O nosso Presidente deve evitar tantas entrevistas, assim
também evitará tantas confusões e exploração distorcidas. O presidente só deve
falar em rede Nacional quando houver necessidade de comunicar algo urgente de
interesse da nação. Afora isso: silêncio e trabalho...”.
Como
se vê, as ponderações do mestre Xavier, como sempre, são valiosas para a
compreensão do tema enfocado, especialmente nesse caso em que o presidente brasileiro
parece sentir imperiosa necessidade de atrair para si os holofotes da imprensa,
tendo o propósito de tentar desviar a atenção para algo que ele dá destaque, em
clara necessidade de pôr de lado outros assuntos, que pode ser, em especial, o
da indicação do embaixador para a principal representação diplomática brasileira,
nos Estados Unidos da América, que foi deixada de lado momentaneamente.
Como
fiz questão de frisar, no texto em referência, que o presidente do país se sai
extremamente bem na imagem quando fica calado, além da rede nacional de rádio e
televisão, bem lembrado na sua mensagem, caro Xavier, a ele também poderia
ficar facultada a palavra para pronunciamentos exclusivamente em eventos e
solenidades oficiais, evitando, mesmo nesses casos, mencionar algo estranho ao
seu objeto, exatamente para que o seu governo possa transcorrer em ambiente de
serenidade.
À vista da abundância de críticas palacianas, há preocupante escassez de iniciativas quanto às medidas pertinentes às mudanças e às reformas urgentes nas estrutura e conjuntura do Estado, principalmente no que diz respeito às reformulações dos sistemas tributário, político-eleitoral, administrativo, trabalhista, fiscal, tecnológico e outros imprescindíveis à retomada do crescimento socioeconômico, não podem ficar à mercê do imobilismo, da deficiência e do desinteresse administrativos.
Convém que o presidente da República eleja, com a maior urgência possível, as
prioridades estratégicas da sua administração, notadamente com relação às aludidas reformas, que são fundamentais ao desenvolvimento do Brasil, de modo que o seu governo passe
a se preocupar com algo extremamente essencial à satisfação do interesse público, no que tange à melhoria da qualidade da prestação dos serviços públicos de incumbência do Estado, fato que tem o condão de
exigir o preenchimento do tempo das autoridades que trabalham no Palácio do
Planalto e ainda evitar manifestação presidencial sobre situação que precisa ser
ignorada, em benefício da eficiência e da dinâmica governamentais.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 22 de julho de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário