segunda-feira, 22 de julho de 2019

Em benefício da eficiência governamental


Em razão da crônica da minha lavra, intitulada “Para o bem do Brasil”, que versa sobre análise das críticas feitas pelo presidente da República aos governadores da Paraíba e do Maranhão, segundo foi afirmado por ele, onde eu enfatizei quanto à necessidade das boas relações entre os governantes, para que a população dos estados envolvidos não possam ser prejudicadas, recebi o apoio de alguns seguidores, manifestando sua convergência com o meu pensamento.
Ganha destaque, entre eles, a manifestação do querido professor Xavier Fernandes, que assim se expressou, em relação ao meu texto: “Muito lúcido seu comentário, concordo plenamente. O presidente no mínimo tem que ter um relacionamento institucional com todos os Estados da federação, em respeito ao povo, independentemente de qual sigla partidária seja o seu governante. Pois, o povo é prioridade absoluta e não pode ser punido. O cargo de presidente tem quer ser bem maior que picuinhas e questiúnculas ideológicas partidárias... Vamos apelar para o bom senso das autoridades, que elas se respeitem mutuamente, para o bem do país.,. Tá na hora de se voltar para as necessidades urgentes do país... Há um grande exagero de informações distorcidas com a intenção de prejudicar o país. O nosso Presidente deve evitar tantas entrevistas, assim também evitará tantas confusões e exploração distorcidas. O presidente só deve falar em rede Nacional quando houver necessidade de comunicar algo urgente de interesse da nação. Afora isso: silêncio e trabalho...”.
Como se vê, as ponderações do mestre Xavier, como sempre, são valiosas para a compreensão do tema enfocado, especialmente nesse caso em que o presidente brasileiro parece sentir imperiosa necessidade de atrair para si os holofotes da imprensa, tendo o propósito de tentar desviar a atenção para algo que ele dá destaque, em clara necessidade de pôr de lado outros assuntos, que pode ser, em especial, o da indicação do embaixador para a principal representação diplomática brasileira, nos Estados Unidos da América, que foi deixada de lado momentaneamente.
Como fiz questão de frisar, no texto em referência, que o presidente do país se sai extremamente bem na imagem quando fica calado, além da rede nacional de rádio e televisão, bem lembrado na sua mensagem, caro Xavier, a ele também poderia ficar facultada a palavra para pronunciamentos exclusivamente em eventos e solenidades oficiais, evitando, mesmo nesses casos, mencionar algo estranho ao seu objeto, exatamente para que o seu governo possa transcorrer em ambiente de serenidade.
À vista da abundância de críticas palacianas, há preocupante escassez de iniciativas quanto às medidas pertinentes às mudanças e às reformas urgentes nas estrutura e conjuntura do Estado, principalmente no que diz respeito às reformulações dos sistemas tributário, político-eleitoral, administrativo, trabalhista, fiscal, tecnológico e outros imprescindíveis à retomada do crescimento socioeconômico, não podem ficar à mercê do imobilismo, da deficiência e do desinteresse administrativos.
Convém que o presidente da República eleja, com a maior urgência possível, as prioridades estratégicas da sua administração, notadamente com relação às aludidas reformas, que são fundamentais ao desenvolvimento do Brasil, de modo que o seu governo passe a se preocupar com algo extremamente essencial à satisfação do interesse público, no que tange à melhoria da qualidade da prestação dos serviços públicos de incumbência do Estado, fato que tem o condão de exigir o preenchimento do tempo das autoridades que trabalham no Palácio do Planalto e ainda evitar manifestação presidencial sobre situação que precisa ser ignorada, em benefício da eficiência e da dinâmica governamentais.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 22 de julho de 2019

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