À vista da publicação da crônica intitulada “Brutal desperdício de
dinheiro público”, onde foi analisada a reportagem realizada pelo programa
Fantástico da Rede Globo de Televisão, mostrando uma série de obras inacabadas,
Brasil afora, em evidente flagrante de recursos públicos jogados sistematicamente
na lixeira do descaso protagonizado por governantes, recebi a solidariedade de
muitos seguidores, todo consternados com a gritante falta de sensatez dos
agentes públicos responsáveis pela gestão do dinheiro dos sacrificados
contribuintes, que são obrigados a arcar com esse abusivo descalabro envolvendo
o desmazelo da res publica.
A
maior decepção dos brasileiros que se interessam verdadeiramente pela saúde e integridade
do patrimônio público, diante desse terrível descaso, é exatamente a contabilização
de monstruoso prejuízo à conta dos contribuintes, em razão da facilidade como
recursos públicos são descartados nos ralos da incompetência e da
irresponsabilidade administrativas, e ninguém assume absolutamente nada nem há
a necessária apuração de responsabilidades, que seria feita normalmente em país
sério e civilizado, para o fim do devido ressarcimento dos valores referentes
aos danos causados aos bens dos brasileiros.
Isso
deveria ser mais do que normal, diante do compromisso constitucional que os
governantes fazem quanto à fiel observância das normas constitucional e legal, com
vistas ao cumprimento de gestão produtiva, efetiva, competente e eficiente, não
se admitindo, por hipótese alguma, a dilapidação irresponsável do patrimônio
dos brasileiros.
Em consonância com o sentimento sobre a necessidade
da preservação da integridade do patrimônio público, conforme exposto na supracitada
crônica, o atento senhor Adauto Galiza houve por bem dizer o seguinte: “Caro
conterrâneo, os políticos do passado recente não só fizeram tudo isso como também
estão obstruindo tudo o que o governo atual quer fazer para tirar o país desse
atoleiro. São políticos de má fé que só querem o poder de qualquer forma!”.
A
minha resposta à tão sensata mensagem foi feita imediatamente, nos termos adiante,
quando eu disse que lamentava que o Brasil tivesse chegado ao fundo do poço, graças
aos governantes extremamente incompetentes e irresponsáveis, como nesse lamentável
caso das obras inacabadas, mas, infelizmente, a despeito desse fenomenal
desastre administrativo, com notáveis prejuízos contra o interesse público, ainda
há quem insista em não enxergar tamanha desgraça causada aos próprios
brasileiros, inclusive aqueles cuja parcela significativa preferem achar isso
de somenos importância, em termos de gestão pública, tanto que eles permanecem
ao lado de quem teve a insensatez de levar o país à destruição e a esse estado deplorável
e periclitante, em termos socioeconômico, com enorme reflexo, em especial, no
desemprego, que tem sido permanente preocupação para os pais de família.
A
verdade é que todas as obras inacabadas poderiam ter sido concluídas
normalmente e ainda teria sobrado muito dinheiro se governos do passado não
tivessem mandado, praticamente a fundo perdido, ou praticamente sem retorno
para os cofres públicos, bilhões de reais para países comandados por ditadores,
como Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, países da África, entre outros, que sequer
estão pagando, ou seja, passaram tranquilo e respeitoso calote no Brasil, porque
esses fajutos financiamentos foram feitos, na maioria, com a garantia do próprio
Tesouro brasileiro, valendo dizer que, quando os países não pagam, quem paga é
o governo brasileiro, ou seja os bestas dos contribuintes tupiniquins.
Tudo
isso não passa de verdadeiras incongruência e irresponsabilidade, por se
imaginar que o país que tem graves problemas de infraestrutura, de obras
estruturantes e necessidade da prestação de serviços públicos de qualidade,
simplesmente prefere mandar bilhões de reais para o exterior, para a realização
de obras suntuosas em países exclusivamente de regime socialista.
A
conclusão da ópera é que foram mandados para países socialistas recursos
públicos, por obra e graça de governos tupiniquins, sem a mínima justificativa
plausível, os quais deveriam ter sido aplicados exclusivamente no Brasil, com
destinação a essa infinidade de obras públicas que praticamente terão pouco
aproveitamento, dando como certo gigantescos prejuízos contabilizados para os
carentes brasileiros, que são obrigados a suportarem uma das maiores cargas
tributárias, mas, em contraprestação, recebem dos governos insensatos os piores
serviços públicos, em termos de saúde, educação, segurança pública, saneamento
básico, infraestrutura etc.
Causa
perplexidade que os defensores dos governos socialistas tupiniquins não
consigam enxergar essa terrível e imperdoável desgraça protagonizada por meio dos
financiamentos concedidos àqueles países, quando se tratava de recursos dura e penosamente
arrecadados dos brasileiros, que somente poderiam ser aplicados no próprio país,
para o benefício deles.
Essa
tragédia de mandar dinheiro público para países socialistas, além de não
encontrar o mínimo de plausibilidade e muito menos de amparo constitucional e
legal, porque, em princípio, os empréstimos e os créditos internacionais
precisam da devida autorização do Congresso Nacional, a sua falta teve enorme
reflexo nessa interminável atrocidade contra a retomada do emprego, que começou
a escassear e se consolidar justamente nos governos passados que mandaram, a seu
bel-prazer, dinheiro para o estrangeiro, cuja lamentável situação das obras
inacabadas poderia ter sido evitada se essa dinheirama tivesse tido aplicação
exclusivamente no Brasil, mais especificamente com destino às obras inacabadas,
que chegaram certamente onde estão, em estado de lástima, precisamente por
falta de recursos, porque o dinheiro que tinha, que poderia ter sido destinado para
elas, na sua maioria, foi desviado para os bolsos de aproveitadores, por falta
de controle e fiscalização, conforme mostram muitas investigações.
É
bastante complicado que os homens públicos que agiram em visível e indiscutível
contrariedade com o interesse público, como nesse caso do financiamento de
obras públicas no exterior, quando elas deveriam ter sido feitas tão somente no
território brasileiro, por questão de sensatez e razoabilidade administrativas,
ainda recebem calorosos aplausos de importante parcela de brasileiros, que, igualmente
insensíveis à realidade sobre a real situação da carência nacional, demonstram
enorme desprezo, quer queira ou não, diante dessa triste trágica, aos
comezinhos sentimentos de brasilidade, em razão de não haver nada que justifique
tamanha irresponsabilidade administrativa, ao se privilegiar os interesses
estrangeiros, em detrimento das causas brasileiras, diante da imperiosa
necessidade de obras semelhantes, conquanto elas foram realizadas no exterior,
enquanto os brasileiros ficaram a ver navio e ainda com a obrigação de arcar
com a dupla arrecadação de tributos, com relação ao financiamento e ao
pagamento referente ao calote dado ao Brasil, pela falta da quitação da dívida.
É
preciso se atentar que os financiamentos eram feitos em nome de empreiteiras
que estão sendo investigadas pela Operação Lava-Jato, ou seja, com envolvimento
delas com os escândalos e falcatruas relacionados com o petrolão, levando a se
acreditar que os esquemas são complexos e complicados, por envolverem interesses
espúrios e escusos, ainda não esclarecidos, em pese muitos aproveitadores já estejam
amargando castigo na prisão, por conta da prática de atos irregulares.
Enfim,
como justificar que o critério de financiamentos de obras públicas no exterior
somente beneficiou países de índole socialista/comunista, quando outros países
igualmente carentes, mas de regimes de ideologias diferentes não receberam empréstimos
do Brasil, fato que demonstra razão para questionamento, por se tratarem de
recursos públicos, que não deveriam ser marcados pela ideologia, caso fosse realmente
possível se emprestar dinheiro público, quando ele faz tremenda falta para os
brasileiros?
Diante
da confirmação visível e inegável das alarmantes obras inacabadas, esparramadas
pelo Brasil afora, conforme mostrou, de forma minuciosa e detalhada, o programa
Fantástico da Rede Globo de Televisão, e dos substanciosos bilhões de recursos que
serviram para a construção de inúmeras e importantes obras no exterior, não há
menor dúvida de que fica bastante caracterizado o crime de lesa-pátria, que foi
a prática do insensato desvio de recursos públicos para destinação que resultou
em inevitável prejuízo aos brasileiros, ou seja, ao Brasil, diante da
impossibilidade de investimentos em obras públicas no pais, por falta de
recursos, porque eles, que deveriam ter ficado aqui, foram mandados, de maneira
absolutamente injustificável, para o custeio de obras importantes em outros países,
fato que teria causado forte reflexo na soberania e na economia nacionais e
ainda por privilegiar deliberadamente interesses estrangeiros, em cristalino
detrimento da satisfação de carências da população brasileira.
Convém
que os brasileiros, não importando suas ideologias, se conscientizem de que,
nesse estranhíssimo caso dos financiamentos para obras em países de regime
socialista/comunista não houve nenhum benefício para o interesse público, ou
seja, para os brasileiros, o que significa se intuir que esse rumoroso caso exige,
inevitavelmente, as devidas investigações, com a necessária urgência, diante do
envolvimento de montanhas de recursos públicos, extremamente necessários à
satisfação de carências dos brasileiros, os quais saíram do Brasil sem qualquer
motivação nem justificativa capazes de ancorar tamanho desvio de finalidade,
quando seus legítimos donos da dinheirama pertinente ficaram em estado
lastimável de água e pão, quanto ao usufruto das benesses resultantes, que deveriam
ser somente dos brasileiros.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 3 de julho de 2019
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